tag:blogger.com,1999:blog-8054307.post113711095085826910..comments2023-11-03T07:57:31.245+00:00Comments on Voz Em Fuga: AusênciasHipatiahttp://www.blogger.com/profile/07362401639774427986noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-8054307.post-11622450069712080862007-04-22T22:26:00.000+01:002007-04-22T22:26:00.000+01:00Mais Vozes On : 1/13/2006 5:30:29 AM Bastet (www)...Mais Vozes<BR/> <BR/> On : 1/13/2006 5:30:29 AM Bastet (www) said:<BR/><BR/>Os méritos da rotina... também eu um dia hei-de aprender a ser assim. Só espero que não seja o medo da solidão a ensinar-me. <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 10:31:44 AM j.p. (www) said:<BR/><BR/>Um dia destes lembra-me de te contar a minha história acerca de filhos que crescem sem o pai. e a versão não contada do porque de alguns pais não ficarem tutores dos filhos... <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 10:47:26 AM Folha de Chá (www) said:<BR/><BR/>Assisto a essa solidão, porque tenho pais divorciados, qe nã voltaram a casar. <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 11:35:15 AM Zu (www) said:<BR/><BR/>Eu, pelo contrário, sempre me assumi como defensora dos direitos dos pais. E percebo que numa balança possa pesar muito mais a vida ao lado de um filho (indiscutível e certo) do que o amor por uma outra mulher (sempre com um futuro interrogado, sempre com um "será que vai dar certo desta vez se da outra vez não deu?"). Também sei que o peso de um passado comum pode ser muito forte, e enorme o receio do salto para o desconhecido - e os homens são mais acomodados do que as mulheres. Ia dizer mais cobardes, mas a palavra é muito dura, se bem que justa em muitos casos.<BR/>Encontro encantos nas boas rotinas, naquelas que dão cor à vida do dia-a-dia e que, partilhadas, são tão saborosas... <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 12:22:52 PM Gaivina (www) said:<BR/><BR/>Só vos digo que é muito duro viver longe dos filhos, não os ver crescer... <BR/>Agora, o texto da Hip, poderia ser posto no masculino.... as mulheres que partem, por vários motivos....<BR/>(a conversa hoje está densa....) <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 1:37:23 PM vague (www) said:<BR/><BR/>Quer dizer! Agora que eu vinha saber dos registos eróticos (ai, Aristides de Sousa Mendes, como andas longe ), eis que ela fala das virtudes da rotina e afins. Olha que há um poema q diz assim, a minha memória é de elefante, pois,<BR/><BR/>"sometimes i've wanted to throw you off like an old coat<BR/>but now that you're gone<BR/>I remember how warm the old coat used to be"<BR/><BR/><BR/>não sei quem escreveu, mas tenho lá em casa o livro e coloco no blog o poema certinho, o autor.<BR/><BR/>Diz-se q a vida não é complicada, q são as pessoas q conplicam. Será? Mas as exigências q temos dentro de nós, de paz e de paixão, de conforto e de desafio, de presença e de desapego, serão contraditórias mesmo?<BR/><BR/>Não é um desafio nem sei a resposta. Se calhar não se pode ter tudo ao mesmo tpo, se calhar há pessoas q preferem não ter nada, se calhar, se calhar ...se Deus quiser e o diabo não se importar ...<BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 1:44:19 PM vague (www) said:<BR/><BR/>Li as duas linhas da Bastet e digo.te, filha ,<BR/><BR/>q a rotina, alguma rotina pode fazer tão bem; qdo tu sabes q estás no lugar certo no momento certo a fazer uma coisa banal como ver tv, lado a lado, sem q seja a solidão mas o desejo a guiar-te.<BR/><BR/>acho q é fácil dizermos mal da rotina qdo pensamos q o oposto é subir os Himalaias. Agora eu acho q o grande desafio da vida em comum é tornar essa vida numa caminhada do clube de montanhismo. Sempre a subir! E a descer devagarinho e com jeitinho para não haver trambolhão... <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 2:25:26 PM PN (www) said:<BR/><BR/>hipatia, só se pede pouco à vida quando ela nos dá dor em demasia.<BR/><BR/>zu, acho que pela primeira vez vou ter de argumentar contigo. Pode até ser que muitos homens sejam cobardes no que diz respeito a relações, mas a minha experiência pessoal diz-me que as mulheres se regem pela mesma bitola.<BR/>Raras foram as situações em que vi uma mulher insatisfeita com uma relação por termo à mesma sem que tivesse arranjado um substituto condigno. Condigno até ao próximo, isto é.<BR/>(um dia a casa tinha de vir abaixo) <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 5:55:08 PM cruzeiro do tejo (www) said:<BR/><BR/>O comodismo, o egoismo, por vezes falam mais alto, há relações que se mantêm apenas por isso, e nem todas as rotinas são saudáveis...<BR/>Eu sei o que é ver um filho crescer sem pai, e ao contrário do que acontece na maioria dos casos, em que utilizam os filhos como arma em guerra própria, aqui não é o caso, sou da opinião que tantos direitos tem uma mãe como um pai...ele não está mais com a filha porque não quer...mas as vida tem destas coisas...e os homens são sem dúvida mais cobardes que as mulheres para tomarem atitudes que lhes mude a rotina e que os obrigue a começar de novo...<BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 6:22:05 PM Hipatia (www) said:<BR/><BR/>Bastet, é exactamente isso <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 6:23:46 PM Hipatia (www) said:<BR/><BR/>Há histórias demasiado escabrosas, J.P. Sei disso. Conheço algumas até. Mas também há todas as outras, aquelas assim-assim, ou nim, sem vencedores nem vencidos, ou sequer culpados <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 6:24:34 PM Hipatia (www) said:<BR/><BR/>Folha de Chá <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 6:35:22 PM Hipatia (www) said:<BR/><BR/>Zu e PN (vão assim juntinhos e pronto! ), concordo com os dois, por estranho que pareça. É que há as duas coisas. Porque há histórias diferentes, pais diferentes, mães diferentes. Conheço casos de pais que ficaram com a guarda de filhos, poucos, é verdade, mas vai havendo alguns; conheço sobretudo casos de mulheres responsáveis por serem pai e mãe. Mas também conheço quem, após o divórcio, tenha conseguido estabelecer uma relação de convivência - a bem dos filhos - bem melhor do que era durante o casamento, partilhando tudo, incluindo as idas ao médico, as explicações "difíceis", as perguntas complicadas. No meio disto tudo, há mães e pais cobardes, como os há corajosos. Há mães mais ausentes do que antes, pais que desapareceram. Mas há também mães que carregam fardos muito pesados e pais magoados, doentes pelas poucas horas semanais que podem partilhar com os filhos...<BR/><BR/>O post está com um grande espaço no fim. Não é à toa. É o tanto que não soube dizer, os vários casos em que estava a pensar, o caos que não soube ordenar em palavras. Talvez seja demasiado fácil para mim "botar faladura". Não tenho filhos! E não sei o que faria por eles, caso os tivesse. Talvez fosse mesmo capaz de aguentar também um casamento feito de amizade, cumplicidade e responsabilidades partilhadas. E talvez chegue o dia em que isso me baste. Espero é não optar por esse cenário por medo de escolher a alternativa; ou medo de acabar velha e sozinha numa cama vazia <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 6:36:39 PM Hipatia (www) said:<BR/><BR/>Também podia ser posto no masculino, sim, Gaivina. Mas se já me é difícil colocar no lugar da mãe, imagina só no lugar de pai... <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 6:42:02 PM Hipatia (www) said:<BR/><BR/>Não há respostas únicas, não é Vague? São tantos os "se calhar"... E tem dias em que penso que a rotina possa ser uma benção, que o acomodado pode ser o registo certo para ter tempo de criar um filho, que o depois - quando o depois já é demasiado tarde - ainda assim é um "depois" rico pela história longa partilhada, que tenho a certeza que enriquecerá qualquer um, por mais cobardias e sonhos substituídos por realidades à espera de resposta que tenham ficado no passado.<BR/><BR/>E, sabes, agora deixaste-me preocupada, porra! Só vens aqui procurar actualizações dos registos eróticos, é? Faz mas é lá os teus, ora! <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 6:49:32 PM Hipatia (www) said:<BR/><BR/>Não sei se concordo, Cruzeiro. Depende das rotinas, daquilo a que cada um de nós se acomoda. Eu sei que estou acomodada a este não comodismo que tenho a mania que é meu. Sei o difícil que é para mim partilhar, por exemplo, a minha casa, por mais do que alguns dias. Sei a confusão que me mete ter a ordem dos CD's alterada, os livros de pernas para o ar, até as canecas do armário fora da ordem habitual. Também é egoísmo e também é, sem dúvida, comodismo. Um dia, como diz a Bastet ali em cima, talvez ainda seja capaz de aprender os méritos de outras rotinas. Mas, quanto mais o tempo passa, mais difícil se torna.<BR/><BR/>Quanto aos homens acomodados... bem, penso que, muitos deles, acham apenas que é assim que deve ser, que já com os pais foi a mesma coisa, com os amigos igualzinho. E, muitas vezes, nem sequer percebem que as mulheres já acham a situação insustentável. Talvez por isso tantos se surpreendam quando se vêem sozinhos, quando elas batem com a porta, levando o trem de cozinha, os pratos, os lençóis, o gato, o cão, o periquito... e, muito especialmente, os filhos. <BR/><BR/><BR/>On : 1/13/2006 8:35:59 PM Gaivina (www) said:<BR/><BR/>Isto é o que se chama UMA BELA CAIXA DE COMENTÁRIOS! <BR/><BR/><BR/>On : 1/14/2006 12:17:38 PM Hipatia (www) said:<BR/><BR/><BR/><BR/><BR/>On : 1/14/2006 12:44:16 PM cruzeiro do tejo (www) said:<BR/><BR/>Por depender das rotinas é que eu disse que há rotinas que não são saudaveis...há rotinas e rotinas...<BR/>Eu estou como tu Hipatia, sozinha, embora tenha a minha filha, e acho que quanto mais tempo estou sozinha menos me apetece partilhar o meu espaço com alguém...e muito menos ter alguém a dar ordens á minha filha...não sei se me iria habituar a isso! <BR/><BR/><BR/>On : 1/14/2006 12:59:24 PM Hipatia (www) said:<BR/><BR/>Mas não concordas que essa também possa ser uma rotina pouco saudável? Eu às vezes acho que é <BR/><BR/><BR/>On : 1/16/2006 6:30:37 AM Cruzeiro do tejo (www) said:<BR/><BR/>É um facto...tem alturas que não é nada saudavel mesmo, mas enfim... <BR/><BR/><BR/>On : 1/16/2006 7:56:48 AM Hipatia (www) said:<BR/><BR/>Vamos levando...Anonymousnoreply@blogger.com