On bended knee is no way to be free lifting up an empty cup I ask silently that all my destinations will accept the one that's me so I can breath
Circles they grow and they swallow people whole half their lives they say goodnight to wive's they'll never know got a mind full of questions and a teacher in my soul so it goes...
Don't come closer or I'll have to go Holding me like gravity are places that pull If ever there was someone to keep me at home It would be you...
Everyone I come across in cages they bought they think of me and my wandering but I'm never what they thought got my indignation but I'm pure in all my thoughts I'm alive...
Wind in my hair, I feel part of everywhere underneath my being is a road that disappeared late at night I hear the trees they're singing with the dead overhead...
Leave it to me as I find a way to be consider me a satelite for ever orbiting I knew all the rules but the rules did not know me guaranteed...
Eddie Vedder - Guaranteed (Into the Wild)
(Há muito que não ouvia qualquer coisa que "batesse" tanto!...)
Não consigo identificar-me com a figura de Christopher McCandless. Acho que sou demasiado prevenida, demasiado cuidadosa, ou tão só muito cobarde.
E há aquela coisa de não poder correr riscos porque não estou (sou) – realmente – uma pessoa sem ligações, sem grilhetas de qualquer natureza, sem gente a quem dar explicações e a quem não posso pedir que aguente – ainda mais – todas as minhas loucuras e a derradeira desfaçatez de me sentir acima de tudo, acima da necessidade de preservar a própria vida e, assim, preservar também todos quantos me querem e a quem quero bem.
Mas o Eddie Vedder escreveu uma série de versos que são profundamente – agonizantemente – cobiçáveis. Como se houvesse um lugar onde já não sei ir; como isto de saber que se me apertam demais eu fujo; como a noção de que não é de joelhos, a carregar o peso de um mundo que não consigo reconhecer, que alguma vez serei livre, enquanto ganho consciência de que, como todos os outros, estou enjaulada em gaiolas que comprei ou de uma outra forma qualquer tomei posse ou tomaram posse de mim.
Ou simplesmente esta impressão de que – mesmo conhecendo todas as normas – saberia ser bem mais feliz se as normas não me (re)conhecessem a mim.
Será que, para além de todas as dúvidas, dentro da minha alma ainda há um mestre livre que me guie para longe, para pelo menos ainda saber sonhar com o lá longe, mesmo sem coragem para partir?
Será que desta vez o Governo Federal, no seu Comandante em Chefe, vai voltar a culpar Deus, como fez aquando do Katrina, ou já provou ter mais medo do Exterminador Implacável e dos ricos eleitores da Califórnia do que teve dos pobres deserdados do Golfo do México?
Será que aquela pilinha ali à frente do Putin tem nome ou será antes uma representação demasiado fiel do gajo que se anda a passear agora por este cantinho à beira mar plantado? Acho que aposto na segunda... Sempre achei que gajos com demasiada vontade de poder (e falta de escrúpulos para o conseguir a qualquer custo) devem mesmo ter uma minhoca paralítica entre pernas. E deve ser também por isso que me apetece sempre mandá-los para o caralhinho que os foda. A todos!
Raindogs howl for the century A million dollars a stake As you search for your demi-god And you fake with a saint
Baixinho, baixinho… nem estou cá. Nem sei o que me trouxe. Nem sei se quero. Nem sei se há. Costumava bastar pousar os dedos nas teclas… Costumava ser suficiente ler alguém. E agora o espaço em branco é apenas o que me sobra. E dentro de mim há demasiado branco também. Ou à minha volta. E eu sempre achei o branco mais opressivo do que o negro em todo o seu excesso. Às tantas porque almejo sempre ao que me falta e nunca ao que sobra, como todos. Ou porque algures, nos últimos tempos, se tenha instalado uma rotina de excessos que me restringe e enerva, ou porque já não me basta o contentamento e talvez eu precise estar ou faustosamente feliz ou dantescamente deprimida para que esprema e saia qualquer coisa. Ou até profundamente irritada e nem isso me tem chegado. Sinto-me dormente. Nem feliz, nem triste, nem alegre, nem descontente, nem raivosa, nem em paz. Só dormente, a ver os dias a passarem rápidos e demasiado parecidos, numa quase beatitude sem significado, como uma qualquer basílica nova pintada a cimento demasiado branco, blocos demasiado brancos para doutrinas demasiado brancas e desenhos a tinta da china branca de pseudo-teorias brancas e milagres brancos, brandos, e guerras brancas como se o sangue fosse alvo e o derrame sem mácula, ou como se de branco se pintasse toda a notícia e ela fosse só sobre os mesmos brancos do costume e as suas contabilidades brancas também, perfilhadas alvamente e com perdões. E eu que apeei os deuses só vejo branco, um excesso de branco. Sempre o mesmo branco. Um excesso de branco, um inferno branco……….
Este parte, aquele parte e todos, todos se vão Galiza ficas sem homens que possam cortar teu pão Tens em troca órfãos e órfãs tens campos de solidão tens mães que não têm filhos filhos que não têm pai Coração que tens e sofre longas ausências mortais viúvas de vivos mortos que ninguém consolará