Será que desta vez o Governo Federal, no seu Comandante em Chefe, vai voltar a culpar Deus, como fez aquando do Katrina, ou já provou ter mais medo do Exterminador Implacável e dos ricos eleitores da Califórnia do que teve dos pobres deserdados do Golfo do México?
Será que aquela pilinha ali à frente do Putin tem nome ou será antes uma representação demasiado fiel do gajo que se anda a passear agora por este cantinho à beira mar plantado? Acho que aposto na segunda... Sempre achei que gajos com demasiada vontade de poder (e falta de escrúpulos para o conseguir a qualquer custo) devem mesmo ter uma minhoca paralítica entre pernas. E deve ser também por isso que me apetece sempre mandá-los para o caralhinho que os foda. A todos!
Raindogs howl for the century A million dollars a stake As you search for your demi-god And you fake with a saint
Baixinho, baixinho… nem estou cá. Nem sei o que me trouxe. Nem sei se quero. Nem sei se há. Costumava bastar pousar os dedos nas teclas… Costumava ser suficiente ler alguém. E agora o espaço em branco é apenas o que me sobra. E dentro de mim há demasiado branco também. Ou à minha volta. E eu sempre achei o branco mais opressivo do que o negro em todo o seu excesso. Às tantas porque almejo sempre ao que me falta e nunca ao que sobra, como todos. Ou porque algures, nos últimos tempos, se tenha instalado uma rotina de excessos que me restringe e enerva, ou porque já não me basta o contentamento e talvez eu precise estar ou faustosamente feliz ou dantescamente deprimida para que esprema e saia qualquer coisa. Ou até profundamente irritada e nem isso me tem chegado. Sinto-me dormente. Nem feliz, nem triste, nem alegre, nem descontente, nem raivosa, nem em paz. Só dormente, a ver os dias a passarem rápidos e demasiado parecidos, numa quase beatitude sem significado, como uma qualquer basílica nova pintada a cimento demasiado branco, blocos demasiado brancos para doutrinas demasiado brancas e desenhos a tinta da china branca de pseudo-teorias brancas e milagres brancos, brandos, e guerras brancas como se o sangue fosse alvo e o derrame sem mácula, ou como se de branco se pintasse toda a notícia e ela fosse só sobre os mesmos brancos do costume e as suas contabilidades brancas também, perfilhadas alvamente e com perdões. E eu que apeei os deuses só vejo branco, um excesso de branco. Sempre o mesmo branco. Um excesso de branco, um inferno branco……….
Este parte, aquele parte e todos, todos se vão Galiza ficas sem homens que possam cortar teu pão Tens em troca órfãos e órfãs tens campos de solidão tens mães que não têm filhos filhos que não têm pai Coração que tens e sofre longas ausências mortais viúvas de vivos mortos que ninguém consolará