2009-09-30

A leste


aqui

Aterrei agora no fim de mais um dia sem tempo para bisbilhotices. Mas o que não me falta é curiosidade. Então? Alguém escutou alguma coisinha?

2009-09-29

Pffttt!

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«A primeira interrogação que fiz a mim próprio quando tive conhecimento da publicação do e-mail foi a seguinte: “porque é que é publicado agora, a uma semana do acto eleitoral, quando já passaram 17 meses”?»

Comunicado do Presidente da República



E porque é que não se questionou em Agosto antes da campanha eleitoral? Não se sentiu então manipulado? Serão 16 meses assim tão diferentes de 17 meses? As desconfianças tornadas públicas em Agosto não deixaram também – e por culpa do silêncio que se seguiu por parte da PR – sérias dúvidas na opinião pública exactamente no sentido contrário e foram, ainda assim, toleradas e alimentadas? E onde está o pedido de desculpas à "outra senhora", que queimou literalmente, como já antes tinha feito com Fernando Nogueira?

Outono


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Anda pó no ar. Demasiado pó. E a terra está ressequida e até ainda cheira a incêndio e a estio e as árvores demoram a sua nudez e ainda há flores a abrirem-se em alguns jardins. Só ainda não cheira a Outono, nem a terra molhada, nem a castanhas assadas ou a lenha a arder nas lareiras. Sinto falta da chuva. Sei que, daqui a uns meses, estarei a suspirar pelos primeiros calores da Primavera e do sol a entrar-me casa dentro pela manhãzinha. Mas agora já me chega. Quero um dia de Outono pintado de ocres e uma chuva que lave e leve o tanto de pó atrasado que se acumula.

À espera de ser surpreendida.


aqui


Depois do filme todo nos pasquins, do silêncio, da demissão do assessor, depois de tudo o que disse e não disse e, especialmente, depois das consequências que teve na campanha eleitoral, por mais que me esforce não consigo imaginar o que possa dizer hoje que me convença.

2009-09-28

Os discursos da vitória


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(já se sabia que iam ganhar todos)


Achei o discurso de Ferreira Leite bastante inteligente, permitindo-lhe manter a cara e proteger as costas dos tantos que já se devem perfilar no PSD para lhe fazerem a folha. De Jerónimo de Sousa não ouvi nada de novo que, bem antes de começar, já sabíamos que a CDU ganhou, como ganha sempre. Não gostei do discurso de Francisco Louçã, pela óbvia descortesia a todos os portugueses que, ao votarem no PS (muito mais do que ao Governo ou ao Primeiro Ministro) foram assim postos de lado pela falta dos parabéns da praxe e pela forma absurda como, ali pelo meio, decidiu demitir um membro do Governo. Do discurso de José Sócrates resta aquele ar de que agora que este está arrumado, vamos é tratar do próximo e o puxão de orelhas fanfarrão a Francisco Louçã. Sobrou Paulo Portas, figura de que nunca gostei, de que continuo a não gostar, mas que ontem, depois de uma campanha a todos os níveis miserabilista e depressiva, enchia a televisão de felicidade e, especialmente, pelo elogio a todos os presidentes passados do CDS, partido que há bem pouco tempo parecia resumido ao seu líder. Se o vencedor se medisse pela felicidade do líder e não pelo número de votos, Paulo Portas tinha ganho ontem as eleições. O estranho é que, com os vinte e um deputados que elegeu, às tantas ganhou mesmo. Falta é saber o que vem a seguir.

2009-09-27

A fava


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Com os resultados esperados nestas legislativas, não me parece que a fava tenha ficado na Assembleia da República.

Talvez amanhã o Prof. Cavaco Silva fale ao País. Talvez. E, perante a votação de hoje, como ficará perante os portugueses se continuar a insistir nas tais escutas que apenas podem ter como consequência a impossibilidade de recondução do Governo que, via o seu partido mas acima de tudo com o voto da maioria dos portugueses, se vê novamente nas mãos de José Sócrates?

Cá vou eu!


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Hoje é dia de reencontrar a grande maioria das pessoas que fizeram a escola primária comigo, alguns da preparatória, quase nenhuns do secundário. Vou de calças? Vou de saias? Pinto ou não pinto os olhos? É que, de quatro em quatro anos (mais as outras de intervalo) tenho sempre este encontro imediato do 3º grau com o tempo. Descubro, quase sempre, que por mais que me queixe, o tempo tem sido simpático: sobra-me a cabeleira, não tenho barriga de cerveja e o corpo, nunca tendo parido, mantém as curvas no seu lugar. O meu dia de eleições também é isto: uma massagem ao ego por entre escolhas e cruzinhas e muita, muita conversa deitada fora, como só acontece quando um português se reencontra com outro português das suas memórias da infância. E, se bem que ainda me lembro do Marcelo a preto e branco na televisão, toda a minha vida foi em democracia. Talvez por a ter assim tão entranhada, vou também massajar o ego e pôr conversa em dia. Nunca foi uma urgência. Antes um direito que está lá e que, cada vez mais, perde a sua importância de dever. E lá vou eu votar em liberdade, afinal de calças. Talvez seja isso: hoje posso ir votar, sozinha, de calças, sem pedir licença ao chefe de família e reunir à minha volta um grupo grande de amigos para falar de tudo, até de política, sem ter medo do papão.

2009-09-24

Astúcia, Angústia e Prudência (*)


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«A directora da unidade de cuidados intensivos polivalentes do Hospital de Santo António disse hoje que o doente internado na unidade de saúde do Porto morreu com "infecção bacteriana" e não por infecção com o vírus da gripe A.»

Visão Online


E agora como ficam as carpideiras?


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(*) Personagens da comédia “As Bondosas”, de Ueliton Rocon

2009-09-23

Pedaço de mim


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A million roads, a million fears
A million suns, ten million years of uncertainty
I could speak a million lies, a million songs,
A million rights, a million wrongs in this balance of time



Ainda estou aqui eu, só não sei se plena. Sem dúvida mais velha, mais cínica, mais magoada. Como se tivesse sido um acaso encontrar e perder um rumo e, depois, como se não me restasse muito mais do que deixar congelado um pedaço de mim. O pedaço onde encerro ainda todas as verdades fundamentais, tudo o que sei, tudo o que sou.

E há dias em que olho raivosa essa imagem do eu que fui, numa espécie de acerto de contas com o destino irremediavelmente perdido pelos tantos e excessivos passos, com tudo o que pus de parte para seguir em frente, as concessões, as cedências, o falhanço provável de (quase) todos os sonhos.

Nesses dias sobra um quase gosto de derrota, um reconhecer de que seguir em frente, mesmo tendo sido o único caminho possível, não foi necessariamente a forma perfeita de me manter fiel a mim mesma, senhora do meu direito à utopia. E não me chega que me digam que foi crescer.

Por um nariz




:)


(desculpem lá a qualidade da imagem, mas o telelé não dá para mais, coitadinho)

2009-09-21

hmm...


aqui


Prefiro, quase sempre, quem fala pouco e age muito. Mas há silêncios ensurdecedores. De qualquer forma, o palavroso Prof. Marcelo já tinha dado ontem o mote e era previsível de que lado ia rebentar a corda.


(mas o pior de tudo é que ao ver como isto está a dar jeito ao PS não consigo deixar de suspeitar que há ali ainda muito filme por revelar)

2009-09-20

Wir kennen uns schon lange

Há dúvidas?

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«O caso das escutas de Belém suscita a mais preocupante das perguntas: terá este jornal uma agenda política oculta?»

Provedor dos Leitores do Público



Visto deste lado, a questão é se algum jornal deixa de ter uma "agenda política oculta".

Coisas que não percebo

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«(...)toda a fase de inquérito do processo Casa Pia vai ser avaliada pelo órgão de fiscalização e disciplina dos juízes, um facto noticiado dois dias após a sentença que ditou o «erro grosseiro» de Rui Teixeira e a consequente indemnização a pagar, pelo Estado, a Paulo Pedroso.»


*

«Três membros do Conselho Superior da Magistratura (CSM) nomeados pelo PS levantaram dúvidas sobre a avaliação de ‘Muito Bom’ atribuída ao juiz Rui Teixeira, que esteve à frente do caso de pedofilia da Casa Pia, e a nota está suspensa até que chegue ao fim o processo da indemnização reclamada ao Estado pelo ex-arguido Paulo Pedroso.»



Um Juíz acusado de "erro grosseiro" tem direito a avaliação de "muito bom" e contesta-se o chumbo da nota? Que raio de avaliação é esta?

2009-09-19

Só à vassourada?


aqui


Então Cavaco sempre autorizou? Apesar de tudo, estava a querer acreditar que não e que tudo seria a consequência do zelo de um fuinha manga de alpaca interessado no que pensa que pode agradar ao chefe e armado de um poder maior do que aquele que pode, comprovadamente, ser-lhe atribuído.

Posto isto, digo já que nunca votei Cavaco Silva; nunca gostei de Cavaco Silva; acho que a fauna produzida pelo cavaquismo é profundamente nociva e que o BPN é apenas a ponta da meada; não acho sequer que o cavaquismo tenha sido um período de desenvolvimento conseguido e acho que foi, essencialmente, um desperdício dos tantos de milhões que serviram variadíssimas negociatas ao grande e ao pequeno nível da pulhice.

Mas acho também que a culpa de termos Cavaco Silva na Presidência da República é da esquerda que, nas últimas eleições presidenciais, deu um valente tiro no pé e, como sobra, apanhamos com Cavaco Silva em Belém e agora é aguentar e esperar pela não reeleição nas próximas que, se a memória não se provar mais uma vez curta, será a consequência necessária de um enviesamento perigoso e nocivo do que é a função da Presidência da República e de um cargo que é suposto defender, além do badalado "todos os portugueses", também a dignidade das instituições nacionais e da democracia.

E é por isso que, a ser verdade que o Presidente da República autorizou que fossem feitos dossiers stasistas e lançou, via Público, um tiro ao porta aviões em início de campanha eleitoral que, qual bomba velha, acabou a rebentar-lhe nas fuças semanas depois, então este PR é incompetente até nas artes de Maquiavel e, acima de tudo, demasiado nefasto para tentar sequer armar-se em garante da democracia. Além disso, faltou-lhe inteligência: a seguir a um Público, aparece sempre um DN e, o mais certo, é continuarem nos próximos dias a aparecer mais uns quantos e-mail e, talvez, até uns exemplares dos tais dossiers.

A campanha vai feia e suja. Os chamados "casos" substituíram-se à política e a verdade, quer invocada, quer apenas sempre esquecida, é arma ou defesa vazia de sentido quando apenas importam os podres e jamais o interesse da polis. E o silêncio de Belém (ou comentários estranhos apenas aparentemente inócuos) assusta-me, como me assusta a história de que já mandaram fazer uma varredura – mas sem SIS, também invocado aparentemente sem provas e supostamente sem dossiers – para saber se havia escutas e não se encontrou nenhuma. E dizem agora que o director do Público também há-de ir à vidinha depois das eleições (ainda que a Manelinha tenha ido antes dessas), como se apenas mudando as pedras do xadrez se mostrasse qualquer real alteração e como se não fosse mais do que previsível que, mesmo que sufragados (dificilmente de forma universal), os políticos portugueses, quando mudam e vão à vidinha, não ficassem irremediavelmente substituídos por outros que tais e a merda continuasse a cheirar ao mesmo.

E, depois do dia 27 de Setembro – com Freeport por resolver, com o Preto e a outra de mala (e talvez cuia) na AR, os sobreiros e os contentores, o TGV, o aeroporto e os espanhóis, os grupos económicos e a comunicação social serviçal –, se houve escutas teremos um provável governo à espera de demissão (se o PS ganha as eleições e se provam as escutas, não pode haver nem alternativa nem perdão) e um PR que, caso continue a calar e a consentir e não consiga provar nada, talvez devesse começar a varrer assessores e, caso não resulte, que se varresse a ele próprio para outra freguesia.

2009-09-16

Iupi!!!!!!!!!!

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Já perdi a conta aos posts sobre o regresso, profundos e cheios de significado, que escrevi para depois apagar. Nada disso tem mais sentido do que dizer apenas que resolvi aparecer. Não sei se por muito ou pouco tempo; mas a vida sem blog pode ser tão aborrecida quanto o ter que pensar em algo para publicar aqui regularmente.

The Old Man



Olha, Fab, eu acabei de o reencontrar :D

Perdi o humor

Dão-se alvíssaras a quem o encontrar.
Vivo ou Morto!
(De preferência vivo.)

Não sei se o perdi no trabalho, numa loja, no super-mercado, no café...
Talvez o tenha deixado dentro de algum livro, esquecido.
Será que o deixei cair quando ia na rua?

Da saciedade


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O limite chama-se intimidade. Plena, sôfrega, rasgada. Defeitos ao léu, a carne e a alma a nu. Uma casa em lume brando. Só passa – se chega a passar – quando as relações entram em autofagia e estragam o banquete.

2009-09-15

Já nem há ladrões como antes



E lá se foi Swayze



«Se o cancro for diagnosticado em estádios mais avançados, como acontece na maior parte dos casos, apenas resta proceder a um tratamento de carácter paliativo, eliminando o foco tumoral e colocando sondas de drenagem para evitar a acumulação de bílis nas vias biliares, juntamente com a medicação adequada para aliviar a dor e restantes incómodos. »



Doencinha manhosa, pá!

2009-09-14

(...)



(post à procura de título)

Bullying


aqui

Sócrates fez de bully. Pareceu-me durante todo o debate tentar levar Ferreira Leite a explodir. E enquanto aquele espectáculo triste continuava, eu pensava que se devia ter mais respeito pelos velhotes. Até – e sobretudo – quando os velhotes metem os pés pelas mãos e esquecem-se do que fizeram e disseram ontem. Mas não é a marrar contra os outros que se apresenta uma alternativa, porra! Só prova que se gosta de andar à cornada, coisa que também já deu mau resultado para outros lados do Governo.

2009-09-13

O umbigo não é sempre esse


aqui (clicar para aumentar e ler legenda)


Que mania têm os homens em acharem que a primeira coisa que uma mulher faz ao escolher uma lingerie é pensar em agradar-lhes!

2009-09-09

Dez (mas havia mais)


aqui

Parece que a Fab não resistiu a pôr-me em jogo (logo agora que, nas notícias, está o meu acabado Boavistinha, snif!) e, vai daí, cá estou eu amarrada a dar dez cartões vermelhos a coisas básicas que me tiram mesmo do sério:
  1. Unhas roídas: pel’ amor dos deuses! Mas que raio de complexo mal resolvido faz essa gente andar sempre a chupar o sabugo?


  2. Unhas dos pés tamanho XL e com manicura francesa: parece que é moda e ficam assim umas garras a saírem pela sandalita fora com o branquinho na ponta. Apre! Até no jardim zoológico se encontram patas mais bonitas!


  3. Genitais masculinos depilados: eu quero lá bem saber de quais desculpas e/ou argumentos possam ser invocados, que aquilo parece o pescoço de um peru morto e sem serventia.


  4. Cheiro a sovaco: acho que nem é preciso explicar, certo?


  5. Cheiro a vinho pela manhã: ou, ainda mais provável, cheiro a bagaço da digestão da véspera reforçado a mata-bicho à saída de casa.


  6. Bufas no elevador: tenho um qualquer vizinho que é perito e ainda não descobri qual; quando descobrir, vai haver baile na reunião de condóminos.


  7. Mais do que o gajo ao volante que atira as beatas, o gajo que desce o vidro e atira o escarro fresquinho.


  8. Portugueses novo-ricos em férias no estrangeiro, a reclamarem de tudo enquanto fazem uma sandocha e limpam os bigodes ao cotovelo.


  9. As crias dos portugueses em férias, sempre de goela sonoramente aberta e a estrebucharem no meio do chão.


  10. A Manuela Moura Guedes: é que já não há cu para a história da coitadinha que anda – e andam – a tentar inventar em todo lado, a mais aquelas beiças escarrapachadas em tudo quanto é revista de tudo quanto é quiosque.



E as vítimas da corrente são: Bartolomeu, Bagaço, Carlos, Frogas, I., JoãoG e Manel.

2009-09-08

Dez cartões vermelhos

A pópular menina Emiele deu-me cartão verde para atribuir 10 cartões vermelhos. E eu pus-me a escrever.

Ora bem, dou cartão vermelho...
1. ... a tantos dias de voto. Bem se podia ter feito tudo num, ou pelo menos em dois. Ainda por cima, temos legislativas e autárquicas com tão poucos dias de diferença. Blhéck!
2. ... ao radicalismo vegetariano. Respeito todas as convicções, mas irrita-me aquele pessoal que chama assassinos e outras coisas aos que comem carne e peixe.
3. ... aos que chamaram Gripe Suína à Gripe A ou H1N1. Óinc óinc óinc!
4. ... aos que estacionam em lugares para pessoas com mobilidade reduzida, desrespeitando quem realmente necessita.
5. ... às faltas de civismo e de educação. Por exemplo: o cartão vermelho nro. 4 ali de cima; atirar beatas e outras coisas pelas janelas do carros; desrespeitar filas e passar à frente dos outros com a desculpa de que é só para fazer uma perguntinha; deixar o lixo espalhado nos locais onde se vai fazer piqueniques, à pesca, ou caça (levem um saco para o efeito, porra!, a Natureza é de todos nós), etc..
6. ... a quem maltrata animais. Deve-se denunciar este tipo de situações.
7. ... aos críticos, discriminadores, e desrespeitadores dos praticantes de Naturismo. É uma filosofia de vida salutar que defende, entre outras coisas, a harmonia com a Natureza. Todos têm os seus direitos. Os Naturistas têm os deles.
8. ... a quem acha que campismo é coisa de pobre. Cambada de ignorantes! Sim, claro, o campismo é mais acessível a todas as bolsas (e vai daí também depende do Parque onde se escolhe ficar). No entanto não é () por isso que a malta gosta de acampar. Experimentem!
9. ... a quem não tem mais nada que fazer a não ser analisar e criticar a vida dos outros. Todos nós, em certa medida, gostamos de uma boa fofoca. Mas há pessoal que abusa, irra!
10. ... à publicidade na RTP2. Sempre tive um certo orgulho por o meu canal apenas passar publicidade institucional... quem o viu e quem o vê!

E eu passo o cartão aos fabulosos meninos:
Claire, Deep, Hipatia (sorry, não resisti), Miguel, Rosa, e Su.

2009-09-07

Escolho alegrias


aqui

Deixo cair
As palavras tristes
Desenho antes esperança
E recomeço
No limite da linha
Em traço
Com palavras novas
Limpas
Livres

Escolho alegrias

2009-09-02

Gripe A e eleições

Nunca pensaram na relação?
Nesta coisa das jogadas políticas vale tudo. A Gripe pode ser usada pelos partidos da oposição como argumento contra o PS e contra Sócrates como prova de um (des)governo na área da saúde. Mas a própria Gripe pode afastar eleitores, não só do PS, de todos os outros partidos e até os votos em branco pode fugir....
Irão colocar máscaras e álcool-gel perto das mesas de voto? Porquê a pergunta? Vá lá, vamos ser paranóicos só por um bocadinho. Nos fatídicos dias de exercer o vosso dever cívico levem a vossa própria caneta, para começar. E é melhor não fazerem a cruzinha muito encostados ao quer que seja. Ah, pois é, então nunca pensaram que o vírus também é capaz de ir votar nesse dia?!!