Em época de férias, o carteiro habitual que faz a ronda pelo bairro social que fica perto do sítio onde trabalho, foi substituído por um qualquer desgraçado – provavelmente contratado só para os meses de férias – para assegurar o meritório ofício de garantir que a nossa fabulosa correspondência (no meu caso, as contas do costume e a revista da DECO) chega ao destino. Pois no caso daquele bairro social (e da maioria, suponho) a principal correspondência do mês não são as contas (que não pagam), mas antes o cheque do rendimento de inserção. Ora os cheques atrasaram-se. E o carteiro novo foi parar ao hospital com um enxerto de porrada resultante do elevado civismo de quem lhe fez uma espera para a seguir ir fazer outra para levantar o carcanhol que tão pouco esforço mereceu a ganhar. E a verdade é que isto só pode estar mesmo tudo abandalhado: é que quem havia de dizer que ser carteiro agora é uma profissão de risco?
2 comentários:
!!!!!!!!
Estou pasma. Filhos da puta.
Filhas da puta: parece que foram as gajas - coitadinhas, tão desempregadas, tão desocupadas, tão infelizes! - que apanharam o gajo.
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