Gostava tanto de me sentir realmente patroa daquela gente que senta o cu no Parlamento e, munida de avaliação por objectivos, análises de produtividade, gráficos de absentismo, etc, etc, etc, ter o real poder (para além das várias tentativas inócuas com quatro anos de permeio) para lhes terminar a mama - perdão! o emprego - por cauda mais que justa. Não acham que, há muito, a maioria já provou a sua incapacidade para se adaptar ao posto de trabalho? É que, olhando para os resultados do desempenho e as contas finais do exercício, diria que já nem são precisas mais provas. Só faltava mesmo era eu conseguir despedir a cambada sem a suspeita mesquinha de que apareceria logo cambada igual.
12 comentários:
Menina, não é bem assim... há lá camaradas do PCP e do BE (e do CDS)que trabalham com muito afinco. Já do PS(D) aquilo parece uma galhofa...
Bom dia, Coxa!
(não te melindres, escreve o perneta)
Se lhes fossem aplicar os critérios que querem aprovar para o código do trabalho, nunca se mantinham num emprego doze meses seguidos. Umpf.
O rebanho devia ser extinto...
Mas Paulo Abreu, isso não altera o que disse a Hipatia - afinal seria uma 'avaliação de desempenho' como qualquer outro trabalhador. Nos casos que citas (e concordo) seria aprovados; nos onde não justificassem estar ali sentados, iam para casa! Simples e justo.
Então dirias que, mais do que a quantidade do factor trabalho, estamos perante um problema com a qualidade do factor trabalho? É que, olhando aos resultados do exercício, diria que tem importado muito pouco se há ou não afinco. Certo?
Menina, se lhes fossem aplicadas as mesmas regras que ao Zé Povinho, acho que nem tinham lugar nas Novas Oportunidades :((
Extinto não digo, Manel, ou ainda nos aparece outro velho das botas. Mas bem que podiam ir para a sopa dos pobres, a ver se aprendiam qualquer coisinha.
Mas, Cerejinha, nós sabemos que, quando se começa a falar em avaliações do desempenho, há sempre uns que são mais filhos do que o resto dos enteados. Aliás, nunca cheguei a perceber porque não descem cem mil em passeata por uma qualquer avenida abaixo a pedir que sejam avaliados directamente estes, em vez de pedirem que não sejam avaliados nenhuns. Mas enquanto se votar na alternância em função da cor do partido e não directamente no cromo que senta o cu na AR, escolhido por selecção directa em real competição com outro cromo qualquer, nem bem importa se há ou não "avaliação" de 4 em 4 anos.
Hipatia, Pé-de-cereja, esse tipo de modelo de avaliação não pode ser teoricamente utilizado no parlamento. Ponto. Se não gostam dos que lá estão, votassem noutros. Se nem lhes querem ver a fronha, 'bora lá fazer uma revolução ditatorial! Exclamação.
Não Paulo, não é preciso uma "revolução ditatorial". Bastava a eleição directa, em lugar da eleição diferenciada por via dos partidos: passavas a ter uma cara e uma pessoa a quem cobrar o voto entregue, em lugar deste sistema em que não há, realmente, nem responsabilização, nem avaliação, daqueles que estão lá para nos representar e, na prática, jogam à brincadeira dos partidos e representam-se a eles mesmos. E, vê lá, até continuava a ser democracia :P
Eleição directa sem partidos, melher...? Cada deputado, uma grande ideia? Tu é maluka! :P
a verdadeira democracia directa, ora :P
Enviar um comentário