2013-07-08

Super-mulheres



Nós até sabemos que podemos e devemos dizer tudo, fazer tudo, sem cobranças, para além das tantas que já fazemos diariamente a nós mesmas. De saltos altos, na maioria dos dias, para que ninguém esqueça que há nisto tudo uma certa dose de masoquismo. Somos uma geração de super-mulheres. E, no entanto, continuamos a cair como tordos. Este fim-de-semana foram mais duas. Uma à facada. A outra nem percebi bem como, que a notícia dedicou-se à história com mais fogo de artifício. Mas também está morta. É que as super-mulheres da vida real ainda não conseguiram realmente os super-poderes. Mas eu, que sempre gostei de heróis que usam a inteligência e os gadgets em vez de confiarem na mutação de genes, continuo sem perceber como uma sertã à cabeça ou o ferro de engomar espetado no entre-pernas não pode resolver muita coisa atempadamente. Será da tal dose de masoquismo?

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