2013-12-04

Esta é a minha linha!



Qualquer maluco tem uma máquina de filmar ou uma máquina fotográfica. E muito pouco discernimento quando chega a altura de as usar. É cada vez mais uma decisão de não ver, sabendo que existem certas imagens em todo lado. Há coisas que não deviam ser para consumo massificado. A morte, certamente, merecia maior pudor. E é agora, aqui, no destino, no suposto consumidor final, que temos de ter a coragem de saber onde traçamos a linha, até onde, em consciência, cada um de nós se permite ir num mundo que tão facilmente desumaniza, banaliza, torna em fait divers qualquer assunto, agora transformado em fogacho perecível e que supostamente se deveria esquecer com um clique, da mesma forma que esbarramos com ele à distância de um clique também. 

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