Não sei que vos diga, Catalunha. Eu, aqui neste canto que cerrou trincheiras e só durante 60 anos se deixou subjugar.
Mas sei que a violência gera violência e a violência de Estado faz do pacifista um revolucionário.
Cá do meu cantinho, gosto de imaginar uma Espanha unida, mas entendo a necessidade de emancipação.
Não vos conheço todas as razões, nem para dizerem sim, nem para dizerem não.
Reconheço-vos, no entanto, o direito a dizer, a votar, que assim se vive em democracia. Mesmo e especialmente se depois vos disserem que o vosso voto constitucionalmente não vale nada.
Votar vale sempre a pena: é a única arma que faz sentido para um povo que queira esconjurar a ditadura.
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