2019-06-12

Do tempo

Enquanto o Verão finge que chega para se provar logo a seguir sol de pouca dura, começo a ponderar as virtudes dos auto-bronzeadores cada vez que dou com o trombil (e as pernas, credo! as pernas...) logo pela manhã no espelho. É que eu a cores (e se não estiver pintada) tenho ar de alma penada acabada de sair da tumba. Assusto-me a mim mesma! Ninguém merece e logo pela manhã, ainda com a bexiga demasiado cheia. Sim, que o medo e as bexigas cheias raramente dão bons resultados e, com um olho aberto e outro ainda fechado, ver um fantasma desgrenhado não é exactamente o melhor dos bons-dias. Porque raios não me devolve o espelho imagens a preto e branco? É que nunca se notam tanto os defeitos, bolas! E a última vez que experimentei um auto-bronzeador fiquei amarela. E pior que uma alma penada a cores, só mesmo uma alma penada com ar de sofrer de icterícia.

1 comentário:

Anita dos Anjos disse...

Olá Mia... Sigo seu blog há muito tempo... Amo poesias, amo ler... Estou retornando ao meu: diarios-do-anjo.blogspot.com
Passa lá para uma visitinha, estou postando um Conto chamado Haziel.
Aguardo sua visita! Beijinhos...