Sei que há dias em que me olho ao espelho e me sinto muito poucochinha. Só que aquilo que só a idade me ensinou é que essa insegurança tem muito pouco a ver com o meu corpo. Não podia continuar a culpar o meu corpo - como fiz durante muitos anos - pela forma deslocada como sempre me vi no mundo. E hoje em dia assusta-me bem mais estar padronizada, homogeneizada, sem pingo de criatividade ou garridice, sem chama.
Acho que tem a ver com o que chamam maturidade e é bem mais do que as cãs que me pintalgam os cabelos ou o quão mais difícil parece hoje perder ou ganhar um par de quilos. Mas há um conforto com a própria pele que antes não conhecia. A maturidade trouxe-me também essa independência e já não me assusta a autonomia enquanto cobiço o conforto de estar diluída na multidão. Mesmo que esteja, porque estou. Só que a busca já começou a ser feita no sentido inverso…
8 comentários:
Aproveita bem o dia. Mesmo no meio da multidão, continua única. (A inspiração não é uma das minhas qualidades!)
Parabéns! Beijinhos
Ai, essa falta de criatividade, de brilho, e conformar-se no conforto de ser mais uma. E, ao mesmo tempo, o aceitarmo-nos melhor. Por aqui também, muito; e se a primeira me aborrece, já a segunda me satisfaz muito ;)
Muitos parabéns, muitos!
Parabéns atrasados....
Olha que a maturidade é um valor importantíssimo! Infelizmente nem sempre depende dos anos que vivemos, há quem nunca a adquira :)
Beijinhos.
Também nunca sei o que dizer :D olha, eu digo obrigada :*
Verdade, amiga. Mas apesar da maturidade ainda sou uma jovem por dentro. Bem dentro, por tras da PDI. Obrigada :)
Muito gostava de saber o que me fazias perdida no spam, Izzie. As minhas desculpas por só ter visto agora :(
obrigada :*
No Letras, há uma "lembrança" para ti. Bjs
Vi finalmente, Deep. Não se nota como a idade pesa e as distracções se amontoam?
Obrigada!
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