Há quase 24 anos, Mandela estava finalmente livre. Meses antes, tinha caído o Muro de Berlim e viviam-se tempos de euforia e esperança, rapidamente comidos pela realidade. Talvez por isso, para mim, para além de tudo o que foi para toda a gente, Nelson Mandela sempre representou um breve período na minha vida em que fui capaz de uma fé ingénua num futuro brilhante e que, por um instante, também eu acreditei num mundo de bem em que tudo de bom seria possível. O velho, doente e envelhecido símbolo partiu hoje; eu, na realidade e tristemente, há muito que já o tinha deixado partir.
2 comentários:
Foi uma morte muito anunciada... Um símbolo enorme, e uma vida impressionante!Também falei dele lá pelo Cerejas...
Marcou mais do que uma geração. Impossível deixar passar em branco o dia em que partiu.
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