O excelentíssimo senhor meu patrão resolveu dar-me um telefone. Ena! pensei eu: um telefone à pala? Contentinha, trato de descobrir o que ai vem: um telelé de vinte e cinco aéreos que tem rádio. Não tem mais nada, mas tem rádio! Não tem agenda nem calculadora. Só rádio! Apre! - pensou aqui a "je" - com aquela merda não ando eu! E como o telefone aqui da jeitosa já tem seguramente uns quatro anitos e há muito que passou o tempo de fidelização, entra-se no site para saber quanto fica - na maior das legalidades que, como vereis depois, eu ainda sou crente - para mandar desbloquear o bicho. Sabeis quanto, sabeis? Sessenta e dois aéreos e uns quebrados! Mas estão doidos ou quê? Já marquei hora para o servicito ser feito por um quarto da coisa e é só que não estou com vontade de ser pirata por aqui. E, com estas coisas, uma gaja que tenta ser séria - mas não anda porque não anda com um telemóvel com rádio - vai à candonga para poupar uns cobres. É que o tempo está de crise, porra!
(nos entretantos, o telemóvel novo - sim, novo mesmo e não custou vinte e cinco aéreos - está para ali a tentar instalar o GPS, mas diz que o número de série é falso; estou cá com uma vontade de mandar a minha operadora de sempre ir meter telelés pelo cu acima!)
2 comentários:
Ah... ainda não tinhas descoberto que os télélés tem a função principal de nos sacar o guito?!
mesmo as promuções com que a operadora nos alicia, têm sempre esse propósito?!
Ah pouzé, bé bé!
Mudaram a legislação e obrigaram as operadoras a terem de permitir que os telemóveis fossem desbloqueados de forma "legítima". Mas o preço que aquelas pedem para o fazer é tal que o tuguinha continuará a ir alegremente ao lugar do costume. Se o telemóvel está fora da garantia, vai dar ao mesmo, não é?
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