2005-09-30

Companheiras na desgraça

Your Seduction Style: Au Natural

You rank up there with your seduction skills, though you might not know it.
That's because you're a natural at seduction. You don't realize your power!
The root of your natural seduction power: your innocence and optimism.

You're the type of person who happily plays around and creates a unique little world.
Little do you know that your personal paradise is so appealing that it sucks people in.
You find joy in everything - so is it any surprise that people find joy in you?

You bring back the inner child in everyone you meet with your sincere and spontaneous ways.
Your childlike (but not childish) behavior also inspires others to care for you.
As a result, those who you befriend and date tend to be incredibly loyal to you.


Já está, Luna. Nunca te deixaria sozinha com um teste destes. Até porque também não sei resistir a responder a todos.

Mas agora fiquei para aqui a pensar na treta da inocência... Bem me queria parecer que era um anjo. Eu ainda não sabia que era um anjo. Mas sou. Está aqui a prova. E um anjo "au natural". Que outro feitio podia eu arranjar?

(Dizer que já fui ao casamento de dois ex-namorados não deve ter interesse nenhum, pois não?)

Fim de Semana


aqui


Abro um sorriso do tamanho do Mundo e prendo-me nos braços quentes da ternura.

Confesso um pecadilho com a inocência de uma criança e passeio os olhos pela tarde.

Remeto ao silêncio a canseira quotidiana, celebrando a vida engalanada nos rostos da esperança.

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Bom fim de semana. E eu nem na segunda trabalho... :)

A Rebel For All Seasons


aqui


Morreu aos 24 anos. Mas nenhum adolescente o deixará jamais morrer. E, porra, já passaram 50 anos...

2005-09-29

Saiam-me da frente!


recebida por mail Posted by Picasa


De um momento para o outro, mudaram-me as chefias todas, sem darem cavaco (issa!) e sem pedirem opinião. Nada de novo, portanto. Mas, como de costume, o trabalho - que já não é pouco -, aumenta na proporção directa do desconhecimento do que se passa pelos gajos que aterram de pára-quedas.

Como se tudo isso não bastasse, o cabelo recém desaparecido - o remanescente dele, pelo menos - acorda sempre num "bad hair day" e o meu humor acompanha os percalços da peruca: saiam-me da frente até ao terceiro café, ou não respondo por mim; saiam-me da frente a partir do sexto café, ou vão achar que de manhã eu estava muito bem disposta.

E, sim, hoje estou de todo e mais vale nem ficar por cá muito mais tempo: é que se o dia já estava a ser mau, ter apanhado com um engarrafamento de trânsito por causa da campanha eleitoral, deixou-me mesmo a ver só os fumos da paciência.

Além disso, há a forte probabilidade da PMS ter batido mais forte do que o costume este mês. E o facto de ter emagrecido três quilos e não ter umas putas de umas calças que me assentem bem no cu também não está a ajudar nada.

(Vou-me mas é a ver se como alguma coisa com a Cota Marada, que entretanto mudou de nick, mas eu gosto mais do antigo, para depois ver se o Miguel "crominho" e a MJ me dão a música certa)

Até amanhã.

2005-09-28

Medo

Se não há Deus, tudo é permitido.

Dostoievski - Os Irmãos Karamazov


Eu não acredito num qualquer Deus, tal como o pintam as religiões. E, no entanto, sinto em mim a necessidade de Divino e nem é só por temer a excessiva responsabilidade que comporta a minha solidão responsável, tal como a entendem os existencialistas.

É mais um temer a incompetência, já tantas vezes provada, da Humanidade.

erotismo


aqui

Só para dizer que o comPILAções foi actualizado :))

(a ver se logo arranjo tempo para "blogar"...)

2005-09-26

Socorro!


Cavaco



Dão-se alvíssaras por uma daquelas imagens do gajo a comer Bolo-Rei de boca aberta, que é para eu me lembrar porque não o quero como representante máximo desta republicazinha das bananas.

É que a esquerda não está a ajudar mesmo nada...

2005-09-25

Pílula amarga

Eira de milho
luar de Agosto
quem faz um filho
fá-lo por gosto.

José Carlos Ary dos Santos – Desfolhada


Um filho por gosto é, muitas vezes, o luxo que não se tem, a vocação que não se pode ter. Quantas e quantas mulheres, não só em Portugal mas pelo mundo fora, não têm filhos por todos os motivos excepto o gosto? Quantas neste nosso país, dito civilizado, aos 14, 15, 16 anos, não recorrem às urgências dos hospitais depois de abortos de filhos que eram tudo menos vocações, sujeitando-se ainda a serem julgadas e presas por 3 anos? Quantas e quantas não têm filhos "por engano", "por burrice", "por desconhecimento", "por fé religiosa", o que lhe quisermos chamar, tudo menos por vocação ou gosto?

Quando a Simone cantou o verso de Ary dos Santos (que escapou por pouco ao lápis azul da censura), era um grito de revolta das mulheres portuguesas oprimidas pela moral do "Deus, Pátria e Família", que deviam chegar puras ao casamento e nunca, mas nunca mesmo, fazer filhos por gosto, porque gostar de sexo era pecado.

Hoje, continua a fazer sentido. Porque hoje se continuam a fazer filhos por tudo menos por gosto. Conheço até quem os faça para salvar casamentos condenados, para garantir pensões alimentares, para fazer chantagem emocional, o diabo a quatro. Filhos como armas, não como vocação.

Sim, deviam ser feitos filhos por gosto, como vocação. Mas não é isso que acontece muita vez. Como acontece ainda a muitas mulheres não fazerem sexo por gosto, mesmo que não seja para fazerem filhos. Porque há mulheres de todas as idades, com uma série de formações morais e religiosas; porque há mulheres que não sabem, nunca souberam, ser livres o suficiente na sua sexualidade para fazerem filhos por gosto e a partir daí construirem uma vocação.

E agora até querem descomparticipar a pílula, como se só quem tem dinheiro pudesse foder por gosto... ou ir ali a Espanha desmanchar os acidentes de percurso.

2005-09-24

Vómito


aqui


Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.

Lá vem outra vez o Teddy-Poeta, porra! Não descansa. Não sossega. Não atina.



Ai que náusea!

Amor virtual


No novo mundo virtual, descobre-se que a paridade ganha terreno. Os homens e as mulheres trabalham a sua libido com a mesma constância nos fóruns, nos chats e SMS. A Internet substituiu os bailes populares e as discotecas. (...)Os novos infiéis debicam e multiplicam encontros. (...)Fazem zapping. É uma nova forma de amor com telecomando(...)

Robert Ebguy, in Le Nouvel Obcervateur (citado na Visão de 02/09/2004)


Amor com telecomando? Mas por acaso alguém pode ligar "o amor" clicando num qualquer botão on/off?

Fode-se on-line. Ou há masturbação mútua, higienicamente anónima.

Mas não há como construir amor. O amor é bem mais do que sexo e, mesmo quando mantido à distância, em algum momento precisará da proximidade do tacto, dos cheiros, dos olhares, das substâncias e circunstâncias mútuas, para se consubstanciar.

Ou então fica, também ele, um sentimento fast-food, descartável. Um enamoramento passageiro, com botão on/off e os dias contados e recontados da inconstância.

Pode alguém amar sem confiar? Pode alguém confiar nas palavras tesudas que, dia após dia, são o repertório repetido, os signos e os símbolos expurgados de sentido, dos roteiros das quecas on-line?

Não basta fazer um upgrade dos conceitos. Eles precisam continuar a significar alguma coisa...

2005-09-23

Um rio...


Antony and the Johnsons - River of Sorrow

There is a black river
It passes by my window
And late at night
All dolled up like Christ
I walk the water
Between the piers

Singing
Oh
River of sorrow
River of time, river
River of sorrow
Don't swallow this time

For we all know the baby has expired
Long ago she was pulled from the mire
And no precious liar or well-wisher
Can return the love that was stolen

Oh
River of sorrow
River of time, river
River of sorrow
Don't swallow this time

Can you see the light
At the end of the dark passageway
Take me with you towads this light
Into the darkness passing over the faces in the river
Hear me!
I'm whispering in your ear!

Oh
River of sorrow
Oh, river of time
River of sorrow
Don't swallow this time

Oh
River of sorrow
Oh, river of time
River of sorrow
Don't swallow this time



Até as lágrimas pequenas são salgadas. Até as lágrimas pequenas fazem um rio, fazem um mar.


(...não sequei!)

2005-09-22

Tipos de Corno


aqui


CORNO DESCONFIADO

Um sujeito chega a casa, abre a porta e encontra a mulher de rabo pró ar a limpar o chão... e ela está vestida apenas com um avental!
O traseiro nu e balançado deixa-o excitado e ele nem hesita: baixa as calças e... explode num orgasmo mas, de seguida, dá uma surra na mulher. Ela fica revoltada:
- Tás maluco ou quê? Deixo-te comer sem dizer nada e ainda me bates? Posso saber ao menos porquê?
Ele olha-a com ar zangado e responde:
- Nem te viraste para ver quem era!


CORNO INGÉNUO

Ao chegar mais cedo a casa, o marido encontra a mulher na cama, nua e ofegante.
- O que foi, querida? Não estás bem?
- É um ataque do coração!Ao ouvir isso, o marido corre feito louco ao telefone para chamar a ambulância. Enquanto tenta ligar, o filho chega perto e diz:
- Pai, está um homem nu na casa de banho.
Ele vai até lá, abre a porta e dá de cara com o melhor amigo! Fica indignado:
- Pelo amor de Deus, Ricardo. A Fátima a ter um enfarte e tu aí em pelota a assustar as crianças!


CORNO DISTRAÍDO

O marido chega a casa e fica surpreso ao encontrar a mulher deitada na cama completamente nua.
- O que aconteceu, Clarice?
- Nada, é que nenhum dos meus vestidos é confortável e estão todos velhos!
- Como?? diz o marido, abrindo o armário. Ainda na semana passada compraste três modelos! E olha este vermelho, o azul, o estampado, o cinza-claro, o Ricardo, o verde...


CORNO PRAGMÁTICO

Ele chega de surpresa e encontra a mulher na cama com outro! O marido nem quis saber de nada, sacou logo do revólver.
- Por amor de Deus! - Interrompeu a mulher. - Então não sabes quem pagou aquela dívida do banco? E o apartamento na praia? E o carro novo?
- Por acaso foi você? - Perguntou o marido, dirigindo-se ao outro.
- Fui eu mesmo! - Concordou o amante.
- Então, faca o favor de se tapar, que eu não quero ninguém constipado na minha cama!


CORNO INVISÍVEL

Ele chega mais cedo do trabalho e encontra a mulher na cama com o seu melhor amigo:
- Sandra! Ricardo! Como foram capazes de me fazer uma coisa dessas? Tu, Sandra, a quem sempre fui fiel durante todos estes anos. E tu, Ricardo, a quem ajudei nos momentos mais difíceis e... VOCÊS NÃO SE IMPORTAM DE PARAR UM BOCADO E PRESTAR ATENÇÃO AO QUE ESTOU A DIZER?? (*)





(Confesso: também já contribuí para a espécie. Mas não fui apanhada...)
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(*) recebido por mail

Ratonices


aqui


Sou uma bota velha, daquelas de elástico, no que toca a valores e a princípios... E, sim, sou mesmo teimosa. Tão teimosa que não encontro nunca eufemismos que justifiquem o que está errado. Roubo é roubo. Ponto. Seja de um texto que não nos pertence, seja de uma imagem, seja assaltando e violando o segredo de um PC alheio, seja metendo a mão à carteira, seja arranjando um saco azul ou de outra cor qualquer. É roubo. E não há meias verdades para uma verdade clara. E, ainda que entenda (alguns) dos motivos, recuso-me a compactuar, a desculpar.

2005-09-21

Lilith

(...)
E no amor que dei
e no Amor que tive
eu fui toda mulher – fui vertical

Eu fui mulher em espanto
fui mulher em espasmo
fui o canto proibido e solitário

Só tenho um itinerário: Amor-Mulher.

Manuela Amaral – Auto de Fé


Não quer a rotina da posse, nem o ciúme violento pelo que não tem tendo.

Nem quer o compromisso que cala em léxico ordeiro o desejo violento e verdadeiro.

Quer o encontro abençoado de corpos que se dão em liberdade, cantando na canção do sexo a música da paixão libertadora.

Será demónio condenado por não se privar de ser mais mulher do que farrapo, mais senhora do que capacho.

É o grito da independência em lugar de confissões mornas ou rosários da intolerância.

Não se põe rédeas nem peias, nem crises de moralidade, que não há pecado na natureza, só nos olhos e nas mentes que tentam domar o natural, recriando-o em artifício.

Filha da terra será. Filha pura e insubmissa, de Pai incógnito e ausente. Deusa pagã, matriarca, sem castas nem atilhos.

Dá-se. Por gozo, por prazer. Com fogo e sanha, voracidade. Prazer que se sacia para se renovar.

Não teme a liberdade de se dar por inteiro. Corpos nus rodopiantes, ao léu perante o fogo e o gelo.

É fogo. É gelo. É degelo em combustão.

Cai faminta ainda, voragem sugada e sugadora.

Em liberdade contra a mentira do pecado e a moral da subjugação.

Lilith será. Seremos...



aqui


(um "repost"... lembrei-me dele ao ler o que se vai dizendo lá pelo Charco)

Eclipse (dia 3 de Outubro)


eclipse


Cuidado com os olhos!

(Mais informação aqui)

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obrigada, oh desaparecida!

Bardamerda!


aqui


Quando, finalmente, uma "gaija" até arranjou vontade de vir dizer qualquer coisinha e responder aos comentários, é a porra da netcabo que faz greve...

Não há condições!

(a ver se, logo, funcionamos as duas...)

2005-09-20

Fim da cruzada


aqui


Encontrei os assassinos que procurava e vivi mais do que eles.

Simon Wiesenthal (1908-2005)



(talvez agora descanse...)

2005-09-19

Ai a merda!


aqui


Blogger simpática, independente, sem tabus, capaz de alinhavar duas ou três palavrinhas, procura inspiração desaparecida.

(A inspiração pode vir como quiser, desde que seja em passo de corrida. De preferência, deve cair directamente em cima da cabeça da blogger desinspirada, à semelhança da cagadela de gaivota que caiu na cabeça da M durante o casamento da A.)