aqui
2009-11-29
Lastros
aqui
2009-11-28
2009-11-24
Para o meu amigo
2009-11-23
Ou as versões...
Found at bee mp3 search engine
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Medo
«So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is fear itself -- nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.»
2009-11-22
2009-11-21
2009-11-20
Os anos oitenta
aqui
Agora é que foi!
aqui
Quem me manda a mim acreditar nas actualizações daqueles gajos? 8? Qual 8? Então o 7 não era tão mais bonito? Além de que funcionava. Mal, mas pelo menos funcionava.
Apre!
2009-11-18
2009-11-16
Meninos, hoje não se fuma!
Vai daí, era bom que deixassem mesmo de fumar, não era? Há quem diga que se o fizessem viviam mais tempo, e tinham mais saúde, e gastavam menos por mês, e os vossos filhos ficavam mais contentes, e tinham menos mau hálito, e compravam menos pastilhas, e a vossa casa cheirava menos mal, e os vossos amigos (quando vão a casa deles) não vos diziam "Se queres fumar vai para a varanda!", e...
Que vos parece?
2009-11-11
Desabafo
aqui
Há muitos anos atrás, quando comecei a aceder à Internet, fazia-o essencialmente para pesquisa. Só bem depois, já estando a trabalhar, contratei um serviço lentíssimo - pelo telefone, obviamente, que no sítio onde vivia as mariquices da banda larga teimaram a chegar - que me custava os olhos da cara. Mas a partir daí a minha ligação à Internet passou a ser também lúdica. Cirandei por vários espaços sem me prender em nenhum, até encontrar um pequeno fórum onde todos pareciam conhecer-se. Como nunca fui pessoa envergonhada, arranjei um nick e tratei de mandar uns bitaites. Não foi preciso muito e já estava a ser insultada, com direito a e-mails e tudo. Obviamente que dei de frosques, ingénua como só se foi realmente ingénuo durante muito pouco tempo neste meio.
Passados uns tempos, por curiosidade ou rebeldia ou pêlo na venta ou fosse o que fosse, arranjei outro nick e voltei ao mesmo fórum. O nick novo era a combinação das três letras do meu nome (como depois passou a ser habitual nos blogues) e dava-me uma trabalheira enorme manter convenientemente unissexo, para evitar insultos gratuitos à minha condição de mulher, como tinha acontecido antes.
Foi já com esse nick que recebi um e-mail muito simpático de uma outra frequentadora do fórum, a que respondi agradada. Desde esse dia, ela é minha amiga, mesmo com muita distância pelo meio. De todos os amigos que fiz na net é, sem dúvida, (mesmo que por semanas ou até por dias) a amiga mais antiga.
Através dela, conheci-lhe a família: três filhos incríveis e lindos que vi crescer e um maridão fantástico, que adoro, um doce de homem. E esse homem fabuloso está a morrer. Deram-lhe uma semana de vida e eu só posso descer a sul no Sábado. E eu ando a adiar descer, por mil e um motivos que nem sei bem se eram realmente importantes. E eu hoje só tenho lágrimas e tristeza e muita pena. Além de uma raiva imensa de estar tão longe, de ser tão impotente, de não poder salvar a minha amiga da dor e o seu amor da morte e aqueles meninos lindos que eu vi crescer de perderem um pai.
Por isso, não estou cá, nem vou responder aos comentários ou ler seja o que for. Perdoem, mas hoje só vim para o desabafo. Aqui, como sempre, consigo gritar. Não resolve nada, mas alivia.
2009-11-10
Em alternativa...
Buddy Christ
«Quando entrei para a escola primária, em 1977, na sala de aula lá estava, o homem bom, morto havia quase 2000 anos. Semi-nu, pregado numa cruz, a escorrer sangue da testa e das chagas. Bem por cima do quadro, era impossível ignorá-lo.
Aquilo incomodava-me, juro que me incomodava. Tinha seis anos e tinha que, todos os dias, ser confrontada com a imagem de um homem morto de forma especialmente perversa. Para mim, não era o filho de Deus que ali estava, mas uma vítima de tortura, ainda preso ao instrumento da sua morte. A figura não me suscitava exaltação ou gratidão pelo seu sacrifício, apenas horror e asco. »
I.
2009-11-09
Coisitas
Berliner Mauer
aqui
2009-11-08
Devia ser assim tão simples
«Se não acreditas no casamento entre pessoas do mesmo sexo, então não cases com alguém do mesmo sexo»
Está de chuva
aqui
As bátegas da chuva fria do Inverno que parece por fim ter chegado aninham-se nos beirais e vão escorrendo pelas vidraças como lágrimas. Escorrem calmas, fazendo trilhos no domingo que se arrasta. Dentro do quarto o tempo vai morno agora. A tempestade já passou.
2009-11-06
Desencontro
aqui
2009-11-05
Haja liberdade para (des)crer...
Crucifixos nas escolas
A escola laica é o reflexo de um Estado laico onde, ao contrário dos estados confessionais, a liberdade não é apanágio da religião oficial mas um direito de todas, direito igualmente conferido aos ateus, cépticos, agnósticos e livres-pensadores.
Perante a agressividade de várias religiões na disputa do mercado da fé, esta decisão histórica deve servir de aviso às professoras que pretendem dar aulas de burka, às comunidades que pretendem ver as escolas transformadas em madraças e a todos os prosélitos que querem uma escola ao serviço das suas crenças.
A jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem remete para o foro privado as práticas religiosas cabendo aos Estados respeitá-las e defendê-las.
Intransigente na defesa da laicidade do Estado, que o mesmo é dizer, do direito de todos os cidadãos à crença, descrença ou anti-crença, a AAP reitera a sua satisfação e solidariedade pela sábia decisão tomada pelo referido Tribunal.
Reduzir o espaço de confronto religioso entre os fundamentalistas de várias religiões é contribuir para a paz e a liberdade, dois valores fundamentais da democracia.
Espera ainda a Associação Ateísta Portuguesa (AAP) que o Governo português exerça a vigilância que deve em relação aos abusos que ainda persistem, por incúria, nas escolas e hospitais públicos.
2009-11-04
Do mal o menos (ou algo assim)
Let's pretend it's not
It doesn't mean a thing
O sexo hoje é demasiado explícito em todos os sentidos. Nada contra o sexo explícito. Não sou pudica. Mas a forma explícita como se tenta chegar a ele faz-me confusão: os engates básicos, as bocas em tom de frase feita e sem magia, o propor sexo sem sequer se saber se beijar aquela boca vai saber bem. É óbvio que o nosso corpo recorda o prazer, ainda que seja necessário que a mente reconstrua esse prazer para o adaptar ao dia-a-dia. E sexo é bom. Antes tê-lo do que deixar o corpo em pousio. Mas questiono-me se algum de nós quererá ser só, por mais satisfatório que momentaneamente isso pareça ou seja, o dildo particular de outra pessoa. Por curiosidade, necessidade física, ego, seja o que for, transformarmo-nos em objecto dar-nos-á, em última análise, um mero alívio físico. No fim, cada um de nós descobrirá que isso não basta. Mesmo que também não faça mal nenhum.
2009-11-03
Tristes T(r)ópicos
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«Le savant n’est pas l’homme qui fournit les vraies réponses, c’est celui qui pose les vraies questions.»
National Geographic dá o 7º ao Douro
DESTINO TURÍSTICO SUSTENTÁVEL
2009-11-02
2009-11-01
Bailarinas
aqui
As palavras são sempre o que quisermos fazer com elas. Dependem da nossa vontade, até quando descodificamos a vontade dos outros. Para mim, são uma das poucas formas que conheço para dar ordem ao meu caos sem ser devorada por ele. Há dias em que são tristes e feias; noutros dias, vestem-se de alegria e beleza. E, num mundo que não controlo por mais que me esforce, são sempre o pouco que detenho e dão-me uma miragem de poder. Mesmo mudas. Ou até quando estão mudas. É que basta um sopro e hei-las, de novo bailarinas, cheias de vida.