Está tão actual! Ainda é o povo a tentar fazer manguitos aos políticos e a ver que, como de costume, ainda é o povo a pagar todas as facturas. O Zé Povinho, o das calças rotas, da juba farta, do garrafão do tinto e da impertinência rebelde do manguito: a eterna vítima.
Na verdade, talvez tenha agora alterado um pouco a indumentária. Provavelmente já não sai à rua de chapéu nem de garrafão de tinto. A barba e o bigode também devem estar mais aparaditos e já comprou umas calças novas aos chineses. Mas, quanto ao resto, tudo igual. Até ainda deve andar acompanhado pela Maria Paciência, porque há casais que não se divorciam.
No fundo, ele é, ainda, cada um de nós. E eu só gostava que houvesse força nos bracinhos deste povo para fazer os manguitos necessários.
Na verdade, talvez tenha agora alterado um pouco a indumentária. Provavelmente já não sai à rua de chapéu nem de garrafão de tinto. A barba e o bigode também devem estar mais aparaditos e já comprou umas calças novas aos chineses. Mas, quanto ao resto, tudo igual. Até ainda deve andar acompanhado pela Maria Paciência, porque há casais que não se divorciam.
No fundo, ele é, ainda, cada um de nós. E eu só gostava que houvesse força nos bracinhos deste povo para fazer os manguitos necessários.
2 comentários:
Um aparte: nunca simpatizei com a figura! Falta-lhe acção ulterior ao gesto...
Pois! Depois do gesto, veio - como sempre - apenas o queixume e o fado.
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