Nota-se, pois! Cada vez faz mais falta um Zeca Afonso, que não sei se os Deolinda nos servem realmente, para além de toda a tinta parva que já correu a propósito da geração parva.
Não tenho qualquer dúvida de que esta geração que agora chamam de parva anda a pagar pelos desvarios das duas gerações anteriores. Mas também não me iludo facilmente com a geração parva: foram criados no facilitismo dos pais (e dos avós, que criaram os pais na euforia pós 25-A) e estavam à espera que fosse tudo fácil. Quando deixou de ser, virou fado. E eu não gosto de fado, nunca gostei. Nem da mentalidade derrotista e subsidiodependente e esta mania de séculos de que é ao Estado que cabe ser pai, mãe e amante.
4 comentários:
Mas mal se nota...
:)
Nota-se, pois! Cada vez faz mais falta um Zeca Afonso, que não sei se os Deolinda nos servem realmente, para além de toda a tinta parva que já correu a propósito da geração parva.
O Zeca está vivo...
Mas os deolinda puseram o dedo numa ferida aberta... e não é a geração que a tem que é culpada dessa ferida!
Não tenho qualquer dúvida de que esta geração que agora chamam de parva anda a pagar pelos desvarios das duas gerações anteriores. Mas também não me iludo facilmente com a geração parva: foram criados no facilitismo dos pais (e dos avós, que criaram os pais na euforia pós 25-A) e estavam à espera que fosse tudo fácil. Quando deixou de ser, virou fado. E eu não gosto de fado, nunca gostei. Nem da mentalidade derrotista e subsidiodependente e esta mania de séculos de que é ao Estado que cabe ser pai, mãe e amante.
Enviar um comentário