A posse irrita-me. A falta de espaço é claustrofóbica. A tua voz a escorrer dentro de mim liberta um mar que não conheço, irado, tormentoso, cinzento e tempestivo. Depois, arrulha com os temas da Primavera, acalma-se, escorre. Desato os sons presos na garganta e rio. Não de ti. Rio de mim e deste rio tormentoso pronto a estourar contra a tua voz ciumenta, como onda nas praias de Inverno. E rio. Tanto e tanto que te levo comigo. E é então, quando a tua gargalhada cresce no meu ouvido, que te quero.
6 comentários:
Desoladamente... a posse é o prefácio da criação!
Desoladamente aplica-se bem :)
Que lindo poema!
Seu blog é simplesmente maravilhoso...
Meu blog:diarios-do-anjo.blogspot.com
Ótimo domingo pra ti! Abraço!!!
bye bye
Bem, eu estava a tentar a prosa... Mas obrigada :)
Bom Domingo!
e rio ~ e rio
:)
Rir faz e sabe bem ;-)
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