2011-04-30
2011-04-29
2011-04-28
2011-04-27
Partilha
Love me just like tomorrow relentlessly long to exist
Love me with a touch of the sorrow
That burst open to disappear with the mist
Take me like the young
Days are numbered
I'm highly-strung
I can't feel a thing anymore
Love me just like the ocean cripples upon the shore
Love me with a line of devotion
Going backwards to what was before
Take me like the young
Days are numbered
I'm highly-strung
But I can't feel a thing anymore
I can't feel a thing anymore…
Love me with a touch of the sorrow
That burst open to disappear with the mist
Take me like the young
Days are numbered
I'm highly-strung
I can't feel a thing anymore
Love me just like the ocean cripples upon the shore
Love me with a line of devotion
Going backwards to what was before
Take me like the young
Days are numbered
I'm highly-strung
But I can't feel a thing anymore
I can't feel a thing anymore…
Chegaremos algum dia a ficar realmente mais fortes? Eu queria fazer-te acreditar que sim. Dar-te num beijo tudo o que já aprendi; sorver noutro tudo o que já aprendeste. Fazer da nossa estranha partilha o caminho para encontrar o caminho verdadeiro. Lavar da alma o feio, o dolorido, secar todas as lágrimas, as choradas e as que nos sufocam de tão contidas. Calar a dor, todas as dores. Dores novas e dores antigas, dores suportáveis e aquelas que nos rasgam. Escoar da memória cada slide sem sentido, cada frase que se repete, ecoa, nos amordaça e nos mirra por dentro.
2011-04-26
Das pontes
2011-04-25
25-A
fonte
Qualquer Nação que não se olha de forma completa, quer para o bem, quer para o mal, nunca terá um retrato real do que foi, do que é e do que quer ser no futuro. Não, eu não entendo mesmo para que serve uma memória amputada, em que até os simples cravos são convenientemente esquecidos, como se resumidos ao direito de serem empunhados pelos que estão à esquerda da barricada política e mero engulho esquecido para os que se quedam à direita. E o próprio ícone deixa de ser capaz de medir - e homenagear - o sentido mais profundo do golpe de estado que se tornou revolução. Termos hoje uma democracia anémica e desacreditada não deveria ser o bastante para esquecermos que, naquela madrugada, jovens capitães arriscaram tudo e, no dia seguinte, as gentes juntaram-se nas praças e nas ruas e, em vez de armas e balas, pintaram o dia de flores. E antes uma pobre democracia do que democracia alguma. Especialmente uma que nasceu, não de sangue derramado, mas de um sentido profundo de alegria e esperança consubstanciadas numa flor rubra. É que hoje, como então, estamos à espera que nos convidem a ressurgir, mas para isso é preciso lembrar - e simbolizar - como foi.
«Os jovens capitães de Abril possuem uma dimensão de coragem adveniente da espessura comovente do seu humanismo. Há qualquer coisa de épico e de poético na arrancada militar desse dia tão longínquo, tão próximo e tão delido no tempo e no esquecimento dos nossos desleixos. "O dia inicial inteiro e limpo", como lindamente lhe chamou Sophia, era o dia esperado pelos melhores de nós. E os melhores de nós desanimavam de o conhecer quando um grupo de homens muito novos nos convidou a ressurgir.»
Baptista Bastos
Baptista Bastos
Qualquer Nação que não se olha de forma completa, quer para o bem, quer para o mal, nunca terá um retrato real do que foi, do que é e do que quer ser no futuro. Não, eu não entendo mesmo para que serve uma memória amputada, em que até os simples cravos são convenientemente esquecidos, como se resumidos ao direito de serem empunhados pelos que estão à esquerda da barricada política e mero engulho esquecido para os que se quedam à direita. E o próprio ícone deixa de ser capaz de medir - e homenagear - o sentido mais profundo do golpe de estado que se tornou revolução. Termos hoje uma democracia anémica e desacreditada não deveria ser o bastante para esquecermos que, naquela madrugada, jovens capitães arriscaram tudo e, no dia seguinte, as gentes juntaram-se nas praças e nas ruas e, em vez de armas e balas, pintaram o dia de flores. E antes uma pobre democracia do que democracia alguma. Especialmente uma que nasceu, não de sangue derramado, mas de um sentido profundo de alegria e esperança consubstanciadas numa flor rubra. É que hoje, como então, estamos à espera que nos convidem a ressurgir, mas para isso é preciso lembrar - e simbolizar - como foi.
O que faz falta
aqui
Hoje e como sempre, cravos pelo meu avô, pelo meu bisavô, pelos meus que foram à Guerra, pelos que por cá ficaram e resistiram e foram perseguidos e insultados e sobreviveram à pobreza e ao tal de deus pátria e família e que não se foram a salto, até ao dia em que o salto foi realmente dado, mas para a liberdade, consagrada nas ruas antes de haver tempo para ver o tempo andar para trás.
E mesmo que já tão pouco reste desse tempo, para além das homenagens, ou dos cravos que, por memória e respeito, deveriam sempre enfeitar este dia.
Hoje e como sempre, cravos pelo meu avô, pelo meu bisavô, pelos meus que foram à Guerra, pelos que por cá ficaram e resistiram e foram perseguidos e insultados e sobreviveram à pobreza e ao tal de deus pátria e família e que não se foram a salto, até ao dia em que o salto foi realmente dado, mas para a liberdade, consagrada nas ruas antes de haver tempo para ver o tempo andar para trás.
E mesmo que já tão pouco reste desse tempo, para além das homenagens, ou dos cravos que, por memória e respeito, deveriam sempre enfeitar este dia.
2011-04-22
Dia da Terra
*«May there only be peaceful and cheerful Earth Days to come for our beautiful Spaceship Earth as it continues to spin and circle in frigid space with its warm and fragile cargo of animate life.»
U Thant, 21 de Março de 1971
U Thant, 21 de Março de 1971
A Terra, bola redonda de brincar, prenha de vida na sua forma feminina, arredondada de promessas, tece os sonhos nas suas vestes de mar azul e algodão branco, enquanto alonga os desejos nos ocres e nos verdes dos seus ais. Corpo de fartura, avara promessa de vida. Aqui. Só ainda está aqui. E, a cada dia que passa, mais pequeno o respeito que lhe temos; cada vez mais fartas as dores que lhe impomos.
Com a crise, não ficará ainda mais esquecida?
Com a crise, não ficará ainda mais esquecida?
2011-04-21
2011-04-20
As vozes do contra
.
«O Bloco de Esquerda (BE) e o Partido Comunista foram convidados, mas não vão comparecer ao encontro desta tarde com as instituições internacionais que estão a trabalhar no processo de ajuda externa a Portugal.»
Fonte
Fonte
E talvez quando mais o país precisava de alternativas e de vozes vindas da esquerda para uma real defesa de direitos consagrados num estado social com os cães aos calcanhares e contra o liberalismo acéfalo em debandada louca, eis que temos mais do mesmo e como de costume, ou pelo menos o costume que teimo em ver e não me convence: ficar de fora, sem ter de ser realmente alternativa, limitando-se depois ao discurso do costume, cada vez mais demagogicamente vazio, deve ser bem mais confortável. E, no fim, é por isto mesmo que, mesmo querendo, mesmo esperando que fosse possível desta vez, acabo sempre por não lhes dar o meu voto.
2011-04-19
2011-04-18
2011-04-17
2011-04-15
Underdogs
Gosto do termo em inglês, até porque, muitas vezes, as equipas mais pequenas da Liga são tratadas abaixo de cão pela comunicação social. E deve ser por isso que eu – que gosto muito de canitos e às vezes bem mais do que algumas pessoas – dou por mim invariavelmente a torcer pelos pequeninos, sendo que muitos desses supostos pequeninos se portam realmente como os grandes se deviam comportar, mas com um esforço incomensuravelmente maior. Parece que era o Liverpool que tinha um jogador que, sozinho, tinha custado tanto como o plantel inteiro do Braga. E o Liverpool também caiu. Como antes o Celtic, ou o Sevilha com aquele fantástico jogo de golo em riste. Ou quantos mais viessem pelo caminho. Ontem lá se foi o Dynamo. Feito! Adio, adieu, auf wiedersehen, goodbye e до побачення para completar o ramalhete. Agora, venham de lá os lampiões que, cheira-me, é desta que vão conhecer a porta da rua via túnel. Siga! E que no fim venha o FCP. Ah que era bonito, carago! Muito bonito. Especialmente se o Braguinha também os despachar para levantar a taça.
Já esteve mais longe
.
Não sei se é melhor, mas que lá vai dando ares vai. E já ganhou por menos. Talvez a estratégia do Relvas de tentar mandar palpites na liderança do PS, apesar dos socialistas terem renovado a confiança no "querido líder", seja a única que se safe: se não conseguem apresentar um candidato credível que seja, o melhor é mesmo decapitar a concorrência. Eu até fornecia o machado, mas depois como é que ficávamos com as sobras que nos propõem?
«Ou estou muito enganado ou no fim disto tudo o Passos Coelho sai, o Cavaco retira-se para Boliqueime, Nobre volta a significar lata de salsichas e Sócrates fica, é paneleiro, é corrupto, é autoritário, é mentiroso, é manipulador da comunicação social, não sabe falar inglês, é incapaz de desenhar uma barraca, mas é melhor do que cinco líderes, mais o Cavaco, o Fernando Lima e a dona Maria juntos.»
O Jumento
O Jumento
Não sei se é melhor, mas que lá vai dando ares vai. E já ganhou por menos. Talvez a estratégia do Relvas de tentar mandar palpites na liderança do PS, apesar dos socialistas terem renovado a confiança no "querido líder", seja a única que se safe: se não conseguem apresentar um candidato credível que seja, o melhor é mesmo decapitar a concorrência. Eu até fornecia o machado, mas depois como é que ficávamos com as sobras que nos propõem?
2011-04-14
2011-04-13
2011-04-12
Inacreditável, mesmo!
fonte
Luís M. Jorge
«Foda-se, é inacreditável que não haja um caralho com dois palmos de testa no maior partido da oposição. O país em ruínas, o Governo nas mãos de um Goebbels da esquerda gira e moderna e aquele atrasado mental desce nas sondagens a dois meses das eleições. Puta que o pariu!»
E já nem vale a pena retirar da equação a hipótese de haver dentro do PSD quem queira dar cabo do PSD de vez.
2011-04-11
Nobre
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Eu gostava realmente de ver, de repente, nascer uma fauna nova: o político amador. Isso! Um gajo capaz de fazer apenas por amor à política e ao povo, na carolice; alguém que não se importasse se ia ou não aparecer nos jornais, nas notícias, nas próximas listas para as próximas eleições, ou se ia receber alguma coisa por fazer. É que, convenhamos, da merda dos profissionais já estamos todos fartos, não é?
Eu gostava realmente de ver, de repente, nascer uma fauna nova: o político amador. Isso! Um gajo capaz de fazer apenas por amor à política e ao povo, na carolice; alguém que não se importasse se ia ou não aparecer nos jornais, nas notícias, nas próximas listas para as próximas eleições, ou se ia receber alguma coisa por fazer. É que, convenhamos, da merda dos profissionais já estamos todos fartos, não é?
2011-04-01
Oh Caraças
. «A campanha eleitoral deve ser uma campanha de verdade e de rigor. Ninguém deve prometer aquilo que não poderá ser cumprido. Este não é o tempo de vender ilusões ou falsas utopias. Prometer o impossível – ou esconder o inadiável – seria tentar enganar os Portugueses e explorar o seu descontentamento. »
Discurso de PR, 31/03/2011
Discurso de PR, 31/03/2011
Mas isto quer dizer o quê? Que partidos tipo BE e PC, sem ambição de serem governo e por isso sempre tão lestos a prometerem mundos e fundos, ficam impedidos de ir a votos? E onde fica a demagogia dos outros, tipo o PP do PP e os beijos lambuzados nas velhinhas das feiras? E os pequeninos, aqueles com programas para os amigos? Só nos sobra a alternância do costume e, mesmo assim, desde que nenhum dos actuais dirigentes e militantes se possa apresentar a votos? Oh senhor Presidente, até parece que já não anda a chafurdar na pocilga da política portuguesa há muitos (demasiados!) anos e com as suas mentirinhas e explorações pelo meio!
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