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Hoje e como sempre, cravos pelo meu avô, pelo meu bisavô, pelos meus que foram à Guerra, pelos que por cá ficaram e resistiram e foram perseguidos e insultados e sobreviveram à pobreza e ao tal de deus pátria e família e que não se foram a salto, até ao dia em que o salto foi realmente dado, mas para a liberdade, consagrada nas ruas antes de haver tempo para ver o tempo andar para trás.
E mesmo que já tão pouco reste desse tempo, para além das homenagens, ou dos cravos que, por memória e respeito, deveriam sempre enfeitar este dia.
Hoje e como sempre, cravos pelo meu avô, pelo meu bisavô, pelos meus que foram à Guerra, pelos que por cá ficaram e resistiram e foram perseguidos e insultados e sobreviveram à pobreza e ao tal de deus pátria e família e que não se foram a salto, até ao dia em que o salto foi realmente dado, mas para a liberdade, consagrada nas ruas antes de haver tempo para ver o tempo andar para trás.
E mesmo que já tão pouco reste desse tempo, para além das homenagens, ou dos cravos que, por memória e respeito, deveriam sempre enfeitar este dia.
3 comentários:
A memória obriga à reinvenção... urgentemente.
Cada vez mais urgente essa reinvenção, Manel. Mas, ao mesmo tempo, sem desbaratar a memória e os seus símbolos. Hoje, como nos últimos anos aliás, voltei a engolir um sapo por ver como o cravo não se crava nem por nada a certas lapelas.
Olá, João. Obrigada pelo convite, que lamento declinar. Este espaço, para o qual tenho cada vez menos tempo, gosta de se manter longe de grandes confusões que a tal da falta de tempo não permite alimentar.
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