Mais atentos, sem dúvida, mas isso não tem servido de nada às tantas de vítimas, mesmo quando denunciam, mesmo depois das queixas na polícia, mesmo quando nem assim estão seguras.
E gostaste da imagem que escolhi? A associação italiana Telefono Donna pretendeu usa-la numa campanha contra a violência doméstica e foi alvo dos maiores insultos e pedidos de censura pelos papa-hóstia italianos. Em Portugal, não há muito tempo, apareceu um cromo (Marinho Pinto) a apelar a que este voltasse a ser um crime privado. Deve ser por isso que não basta mesmo só estarmos atentos.
Mudou alguma coisa: todos podemos denunciar e o crime não desaparece quando a mulher, quase sempre coagida, retira a queixa. Mas isso não quer dizer que não esteja praticamente tudo mal à mesma: não há acompanhamento real dos queixosos pelo que, quando o agressor aparece para transformar em actos as tantas de ameaças, não há qualquer barreira ao seu sucesso. Vai preso a seguir, é certo, ou mata-se como um bom covarde. Mas isso deve interessar bem pouco à vitima.
7 comentários:
E, infelizmente, cada vez mais atentos... :(
Nem me digas nada.
Impressiona-me imenso o facto de muitas vítimas mortais serem mais novas que eu. Não mudou nada, pô?
Depois venho por cá responder. Agora tenho a treta do Jantar de Natal :)
Beijinhos aos dois
Ganda ressaca... :P
Mais atentos, sem dúvida, mas isso não tem servido de nada às tantas de vítimas, mesmo quando denunciam, mesmo depois das queixas na polícia, mesmo quando nem assim estão seguras.
E gostaste da imagem que escolhi? A associação italiana Telefono Donna pretendeu usa-la numa campanha contra a violência doméstica e foi alvo dos maiores insultos e pedidos de censura pelos papa-hóstia italianos. Em Portugal, não há muito tempo, apareceu um cromo (Marinho Pinto) a apelar a que este voltasse a ser um crime privado. Deve ser por isso que não basta mesmo só estarmos atentos.
Mudou alguma coisa: todos podemos denunciar e o crime não desaparece quando a mulher, quase sempre coagida, retira a queixa. Mas isso não quer dizer que não esteja praticamente tudo mal à mesma: não há acompanhamento real dos queixosos pelo que, quando o agressor aparece para transformar em actos as tantas de ameaças, não há qualquer barreira ao seu sucesso. Vai preso a seguir, é certo, ou mata-se como um bom covarde. Mas isso deve interessar bem pouco à vitima.
Ressaca? Para isso era preciso que não trabalhasse num sítio que marca jantares de Natal à 5ª feira ;-)
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