Michael Wincott
Existe qualquer coisa que me fascina quando um crânio parece não querer ficar preso sob a pele que o protege, como se o desenho da caveira, a linha do maxilar, as maçãs do rosto, tomassem vida própria. São normalmente rostos inesquecíveis, mesmo que o nome se nos escape, corpos esguios e angulosos, presenças com substância. Quando acrescentam uma fabulosa cabeleira negra e uma voz rouca e quase assustadora, temos o típico bad guy dos filmes. E roubam quase sempre as cenas aos protagonistas simplórios. Como o Michael Wincott, a minha modesta contribuição para a série dos feios-giros da Luna.
8 comentários:
Parece que criei o meu "eu hoje acordei assim". ;)
Esta tua frase "um crânio parece não querer ficar preso sob a pele que o protege" diz tudo.
Sobretudo porque é a imagem perfeita daquilo que penso e nunca a soube escrever. Fiquei roidinha de inveja! ;)
Exactamente Hipatia
E sempre mais apetecíveis que os bonitinhos
Acho que também vou ter de inventar um, Luna. Parece-me excelente para os dias de branca total ou completa falta de tempo. Mas já tentei com a Joshmania e depois esqueci-me do assunto. Vai dai, estou a pensar não te deixar esquecer os feios-giros ;-)
LOL, Maria Árvore. Sabes que andei às voltas com a frase? Não sabia muito bem como dizer o que queria dizer. Mas parece que se percebe, o que quer dizer que afinal consegui. Podes ficar com a frase, se quiseres. Afinal, deve ser sintoma de que gostamos de coisas parecidas :D
Claro, Marta. Quem já viu um bonitinho, é o mesmo que já ter visto todos. E um bom vilão é quase sempre 2/3 de um filme comestível ;-)
nunca fui de bonitinhos... gosto do charme e do encanto que os normais possam ter... no entanto adorava encontrar um deus grego pa me regalar a vista já que isto tá mauuuuuu
Eu gosto de pessoas normais até a cairem um bocadinho para o esquisito. Acho que me fartaria rapidamente com um qualquer Apolo :D
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