Found at bee mp3 search engine
A million roads, a million fears
A million suns, ten million years of uncertainty
I could speak a million lies, a million songs,
A million rights, a million wrongs in this balance of time
Ainda estou aqui eu, só não sei se plena. Sem dúvida mais velha, mais cínica, mais magoada. Como se tivesse sido um acaso encontrar e perder um rumo e, depois, como se não me restasse muito mais do que deixar congelado um pedaço de mim. O pedaço onde encerro ainda todas as verdades fundamentais, tudo o que sei, tudo o que sou.
E há dias em que olho raivosa essa imagem do eu que fui, numa espécie de acerto de contas com o destino irremediavelmente perdido pelos tantos e excessivos passos, com tudo o que pus de parte para seguir em frente, as concessões, as cedências, o falhanço provável de (quase) todos os sonhos.
Nesses dias sobra um quase gosto de derrota, um reconhecer de que seguir em frente, mesmo tendo sido o único caminho possível, não foi necessariamente a forma perfeita de me manter fiel a mim mesma, senhora do meu direito à utopia. E não me chega que me digam que foi crescer.
E há dias em que olho raivosa essa imagem do eu que fui, numa espécie de acerto de contas com o destino irremediavelmente perdido pelos tantos e excessivos passos, com tudo o que pus de parte para seguir em frente, as concessões, as cedências, o falhanço provável de (quase) todos os sonhos.
Nesses dias sobra um quase gosto de derrota, um reconhecer de que seguir em frente, mesmo tendo sido o único caminho possível, não foi necessariamente a forma perfeita de me manter fiel a mim mesma, senhora do meu direito à utopia. E não me chega que me digam que foi crescer.
8 comentários:
mas tentaste não foi.... ? :)
bj
teresa
Vou tentando. Dia 15 de Outubro tentarei mais um bocadinho :)
(se ainda não conheces, pedia que seguisses o link no banner ali ao lado que acabei de colocar)
Não percebi muito... mas vejo que algo te preocupa.
Vamos beber um copo?!
A mim também não me chega, e também vou tentando.
O problema é que são tantas direcções a puxar-me, que às vezes acabo paradita no meio do cruzamento. Se abre o sinal contrário, é um sarilho.
Fui criada na utopia, numa certa ideia de cidadania e responsabilização pessoal, na mitologia da minha própria família e no seu exemplo de resistência. Hoje, não me reconheço em quase nada. E é por isso que, mesmo gostando de ir beber um copo contigo por qualquer motivo, neste particular não me parece que fizesse qualquer diferença.
Eu já me sinto há muito abalroada :(
Na impossibilidade de to dar pessoalmente, só me apetece virtualmente dar-te um beijinho. E força, minha invicta!
(soube bem!)
Enviar um comentário