Tendo sido abençoada com uma saudável confiança na minha heterossexualidade, nunca me senti ameaçada pela sexualidade alheia. Deve ser por isso que nunca vou conseguir perceber o grau fóbico com que alguns reagem perante a homossexualidade. Eu não tenho medo que alguma coisa me pegue e nunca precisei fechar à chave a porta do armário para não ter que enfrentar o monstro. Mas, na verdade, tudo se resume ao facto de já me bastarem as minhas manias. Dispenso, por isso, as patologias alheias.
6 comentários:
Concordo!
Exactamente!
É claro que esta tua opinião é ofensiva para quem enfiar a carapuça, e só a enfiam porque a cabecinha está formatada para isso. Quero lá saber se o meu amigo X ou Y é gay!?! Claro que quero saber se isso for motivo de angústia para ele, mas por essa causa. De resto é para o lado que durmo melhor. E parece que este horror que ainda há quem sinta, deve ser por acharem que é uma doença que se pega! Ando um tanto farta dessa conversa.
Ainda bem, Planos de Liberdade. Ainda bem! Bem vind@ à Voz em Fuga.
Cereja, se leres um dos comentários que me deixaram no post "viral" talvez percebas melhor este post. Eu ando mesmo destreinada: costumava pespegar com os absurdos na primeira página e dar-lhes direito a link. Agora nem me apeteceu. É uma coisa tão pobre e tão pequenina e eu ainda estou naquela fase zen a pensar se vou ou se fico para esticar isto muito mais. Fica só este post na primeira página a ver se percebem o plano geral da coisa, sendo a coisa esta minha casa que já tem demasiados aninhos para quem a conhece ou quem se der ao trabalho saber com que vai contar. É que ter andado desaparecida pode fazer supor que não tenho unhas afiadas, mas nunca tive mesmo açaimo nas letras nem nas opiniões :)
OK, Hipatia, já me situei... Não tinha lido. :)
E fui talvez um pouco motivada por o que se tem também discutido lá pelo facebook. Mas ainda ontem deixei por lá um comentário dedicado àqueles que ainda consideram que ser gay é uma doença e, ainda por cima, contagiosa.
Ouvi há pouco Paula Teixeira da Cruz sobre adopções. E foi só assim: adopções. Não deixou que os jornalistas as qualificassem em função do sexo dos pais adotantes.
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