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aqui
(às vezes é preciso sair da toca...)
Bom fim de semana!
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Contributo do Gaivina
(E não, também não os compreendo. Mas... ai! ai! Acho que fico nervosa...)
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Vejam só o que encontrei no Bipolar...
E estou perdida de riso com os empates!
Caso não possas cumprir, menino Jesus - e só se ao fim de 2005 anos ainda estiveres em tão bom estado como pareces estar na fotografia -, vem cá a casa dar-me tu uma prendinha daquelas que me deixam sempre tão bem disposta que nem me lembro da crise.
Pensou: this was the night i was going to die...
Mas era demasiado fácil e então não morreu.
E deixou-se ir, num sonho feito feitiço,
para voltar a viver.
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(Nota: Já não está à experiência e é para o novo concurso do Escritor Famoso)
Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!
Sophia de Mello Breyner Andresen – Pudesse Eu
Há tantos poemas que poderia escolher. Há tantos que dizem o que não sei dizer, tecendo em palavras as emoções que me guiam. Há tantos, mas tantos poemas de amor, de dor, de negrume ou alegria, de paixões balançadas, ou de versos esguios. Há tanta palavra bailada, em ritmos sincopados, ou desenhando nas métricas pensamentos voláteis. Há tanto poema. Tanto! Que quase não sei escolher. E então fecho os olhos. E suspiro um "pudesse eu..." E deixo aqui Sophia. Porque sim. Porque há demasiados poemas. Ou porque estes quatro versos resumem o meu olhar sobre o futuro agrilhoado ao presente.
Proximidade e mão amiga. "Proximizade", feita do entusiasmo voluntário de quem quer ajudar a combater a apatia, a dispersão e a insensibilidade que nos ameaça se continuarmos indiferentes ao que se sabe e ao que se vê.
Aqui, já está a acontecer.
Se a imensidão dos dramas torna as hecatombes tão grandes que não conseguimos sequer imaginar a dimensão das tragédias, então que se imagine uma onda rubra de lágrimas; que se imagine um lago de mágoa; que se imagine a dor calada que nos fere as consciências.
Perante tais cenários, sempre achei que sou demasiado banal para ser capaz de fazer qualquer diferença. Mas, ainda assim, não desisto de tentar.
E há mais quem não desista. E há Proximizade por isso.
Divulguem, por favor.