2008-11-29
Vozinhas interiores
2008-11-28
Inquéritos parlamentares?
aqui
Mais do mesmo
aqui
(...) entrevemos a probabilidade de uma idade média planetária.(...) Em vez de uma síntese fecunda entre a ordem e a desordem, que deveria ser o progresso, vemos desenhar-se a justaposição de uma ordem rígida (garantida por aparelhos implacáveis) e de uma desordem não criadora (onde se dissolverão as regras "civilizadas")
Edgar Morin, Sociologia - A Sociologio do Microssocial ao Macroplanetário2008-11-26
O Natal é Christmas
As nossas tradições vão sendo misturadas com outras, de outros países. O que é normal, é da globalização! Até as músicas, nas lojas, são maioritariamente cantadas noutras línguas (I wish you a Merry Christmas, I wish you...). Creio que o mesmo deva acontecer nesses outros países... talvez... (será?)
Depois, quando vamos comprar postais, encontramos tantos a dizer “Merry Christmas” quantos os que dizem “Feliz Natal” (nalgumas lojas mais até dos primeiros). E damos por nós a ficar indecisos na escolha.
Antigamente era o Menino Jesus a distribuir as prendinhas. Veio a publicidade e impôs a figura do Pai Natal, aquele velho de barbas que se veste de vermelho e tem uma pança sem ar nenhum de caber numa chaminé. Agora, até já ouvi umas crianças chamar-lhe Santa Claus. Santa Claus?! Mas o que é isto?! Podem até já não acreditar, mas sabem falar português, certo?
Ah! Falta falar da competição de luzes. Coisa muito pouco ecológica, diga-se de passagem. Antes, o elemento que tinha luzes a piscar era a singela árvore de Natal na sala. Nos dias de hoje, além do interior, é o exterior do lar, ou home sweet home, a estar enfeitado e com luzes a piscar. Nem quero imaginar as contas de luz do mês de Dezembro!
Por tudo isto, e mais algumas coisas deixadas de fora para não tornar o post ainda mais longo, o Natal de hoje é Christmas!
Pronto. Fico-me por aqui. Se me esquecer de vos desejar um Feliz Natal, sempre vos posso gritar Merry Christmas! Posso?
2008-11-25
Dia internacional da eliminação da violência contra a mulher
Em Portugal, país supostamente evoluído da tal Europa Ocidental que desenhou a carta dos direitos humanos, os crimes que se acolitam no regaço dos lares são considerados públicos. Isto quer essencialmente dizer que podem ser denunciados por qualquer um que presencie a violência ou, mesmo não a presenciando, tenha conhecimento da mesma, nomeadamente pelos traumatismos mais ou menos disfarçados dos corpos torturados ou pelas reacções disfuncionais, ainda que demasiadas vezes camufladas, que as vítimas apresentam.
É-me profundamente difícil lidar com a necessidade de um dia para dizer que não deveriam ser necessários dias assim. Qualquer meu conceito de igualdade esbarra nessa necessidade de discriminação positiva. E, no entanto, tal como em cada 8 de Março, cá estou hoje a escrever sobre o assunto. Com a noção que, para além das parangonas e dos abaixo assinado e das notícias que amanhã já não valerão nada, em Portugal morrem mulheres a um ritmo alucinante, enquanto outras se escondem aterrorizadas, estrangeiras na própria vida, náufragas de direitos, exiladas e párias na sociedade que continua a fechar os olhos.
E será que queríamos ter?
(Ai, Mouraria, poizé, que bós num tendes fado, ora toma e embrulha.)
I.
2008-11-24
Azo
aqui
Cegueira
Numa última nota, junto a minha voz à daqueles que elogiaram a representação de Julianne Moore, ela está mesmo fenomenal!
2008-11-23
Coisas que não entendo
aqui
Agora o que não percebo mesmo é como um dedo tão jeitoso, que nos facilita tanto a convivência social quando nos passamos dos carretos e avançamos para bem longe do recato da civilidade, tem um nome tão pouco interessante como médio. Ora! Quando o uso ou tenho vontade de usar, há muito pouco de médio nas intenções. Aliás, há tudo menos intenções medianas. É de uma clareza absoluta. Erguido, qual torre, é explícito na vontade e no propósito.
Big brotherzinho
aqui
Segundo esse senhor – que podemos considerar como um belo exemplar do tal povinho que ainda vota e que irá votar – a coisa ficava resolvida se fossemos buscar em segunda mão a Inglaterra aquelas câmaras de filmar que estão nas ruas (que custaram um balúrdio mas que agora se descobriu que ninguém usa de verdade), as trouxéssemos para cá, as instalássemos em todas as salas de aula e as deixássemos a filmar.
Depois, de forma aleatória e sem ninguém saber quando, como e onde, seriam seleccionadas 5 ou 6 aulas de cada professor. Essas cassetes seriam então enviadas para outra escola, escolhida também de forma aleatória, para que um grupo composto por um professor, um psicólogo, um representante dos pais, um representante do pessoal administrativo e um representante dos alunos, se encarregasse de avaliar o professor que tinha tido as suas aulas gravadas.
É, era um big brother dentro de cada sala de aula. E era avaliação feita por quem nada teria de amiguismos com o professor a avaliar. E era ver se num instante não tínhamos todos os professores nos eixos. Viessem depois dizer que essa avaliação não valia. Ou viessem depois dizer que preferiam antes esta que agora dizem que não pode ser.
E, vejam só, isto vem de um pai de alunos, trabalhador e pagador de impostos. O tal que às tantas pensam que cativam mostrando na rua 120 000 cantores da revolução de versos mancos. E, convenhamos, cada vez me parece mais que a tal "sinistra ministra" vai conquistando apoios e não é só entre os membros do governo.
Se os professores se atrevem a mais umas manipulações de alunos com ovos à mistura ou mais umas passeatas em época de aulas ou se chegam mesmo a beliscar nem que seja ligeiramente o ano escolar dos alunos, cheira-me que vão aparecer muitos mais pais na rua do que todos os professores no activo que, de facto, saíram na manifestação e todos os outros que vão de costume com eles para ajudar a fazer número.
2008-11-21
2008-11-20
Outras vozes.
Em fuga, ou não...
A sério! ;)
2008-11-19
Nem às paredes confesso
Vozinhas interiores
ou que as crises estão em crise!
(Valerá a pena sonhar?)
2008-11-18
Lá se vai um belo insulto!
«O presidente da Câmara de Ponte de Lima confirmou ao JN que a entrega foi uma "experiência" para os jovens "se familiarizarem com os computadores" e que os alunos estavam devidamente avisados que não iriam ficar com eles para já. Segundo Daniel Campelo, os 259 computadores estão nas instalações das escolas à espera das necessárias formalidades e do pagamento para serem entregues.»
in, Jornal de NotíciasMas não é que o raio da notícia afinal tem mais uns parágrafos?
OK, OK, há vários motivos legítimos para mandarmos o actual PM ir apanhar florzinhas, especialmente quando ele apenas parece querer fazer florzinhas para as câmaras de tv e fotógrafos, de peito feito e arrogância pendurada na fronha.
Mas tenham dó! Escolham uma a sério. Ele há tantas!
___
E rais'parta a mulher que não acerta uma!
Toma Zé!
Swans - You Know Nothing | ||
Found at bee mp3 search engine |
And nothing is written in the book, reality is made by you
(...)
Your shadows swallow everything it feels. You punish us with bliss
E nem te atrevas a fechar o tasco!
2008-11-17
Interpretação dos sonhos
aqui
E, no meu sonho, a minha colega de metro e meio cantava lindos cânticos ao Senhor ladeada por dois latagões de gaita-de-foles e kilt.
Obviamente que, como eram ranchos, os latagões escoceses rodavam de kilt esvoaçante – enquanto tocavam gaita, claro – pelo meio das voltas de um vira bem minhoto que, não sei por qual razão esquisita, tinha passado a ser tocado com nova melodia e versos bem estranhos (Hossana, Hossana!).
Mas desusado mesmo é que, em homenagem à minha colega que continuava a cantar hinos de louvor ao Senhor, os escoceses da gaita tinham por baixo do kilt umas belíssimas cuecas de renda branca.
Hmm…
Hoje é dia do Dia do Não Fumador...
Se eu não fumar tabaco hoje é o meu dia, mas se me agarrar à erva ‘tá-se bem?!
2008-11-16
Já está!
O Voz em Fuga começou por ser o blogue da Hipátia. Em Janeiro de 2006, passou a ser o blogue da Hipátia e do Gaivina. Hoje, é também o blogue da Fabulosa. E, sim, a porta estava entreaberta e eu estava à espera do primeiro texto e a aguardar para ver que tal ficava o lilás combinado por e-mail contra o fundo escuro. Ficou bonito!
Sei que vão correr bem estes novos arranjos no arrendamento. Cada um tem a sua cor – pareceu-me uma boa forma para cada um manter o seu espaço – e a casa sempre foi grande demais só para mim. Já pensei fechá-la muitas vezes, já tentei pô-la em leilão outras tantas, já a deixei ao abandono por não saber onde mais me sentar, onde arrumar a tralha, como lhe dar um arranjo geral. Agora passamos a ser três e sei que os textos a lilás que vão passar a enfeitar a Voz darão prazer a todos os que se habituaram a vir por aqui. E talvez tragam novos amigos, originem novas tertúlias nas caixas de comentários, favoreçam este gosto que ninguém nos tira de partilhar em palavras o prazer que temos em escrever.
Depois, sempre tive medo que me acontecesse alguma coisa e não houvesse alguém para fechar as luzes e bater com a porta. E nunca tive muito tempo para gerir um blogue. O Gaivina, vai mês vem mês, perde a password. Agora estou mais sossegada: a Fabulosa vai tomar conta desta casa que, a partir de hoje, é também dela.
Bem-vinda, Fabulosa!
Centralismo
aqui
A chegada
ou First things first
Coloco as malas no hall de entrada e desço para ir buscar o resto. Quando finalmente está tudo em casa, dou uma volta pelas divisões, abro a janela da sala e fico a apreciar as vistas. Inspiro fundo. Inspiro fundo uma e outra vez para absorver a essência do sítio. Acho que vai ser bom estar por aqui durante uns tempos... em fuga.
Na cozinha, um chá verde está quentinho dentro dum bule simpático. Ela preparou mesmo a minha vinda! Abro duas portas dos armários antes de conseguir encontrar as chávenas, agarro numa e sirvo-me. Ao lado do fogão um pote de mel chama por mim e procuro nas gavetas uma colher para me servir. Como é que ela adivinhou que eu só gosto do chá assim, com uma colherzinha de mel? Na mesa da cozinha um toalhete e um bolo convidam-me a sentar ali.
O acolhimento é óptimo, só falta mesmo a minha anfitriã. Coloco a loiça na máquina e dirijo-me às minhas coisas no hall de entrada. Sei que tenho de as arrumar, mas não há pressa. Procuro o portátil e sento-me na sala: “Ora bem, deixa cá ver como é que vai ser o meu primeiro post!”
2008-11-15
Uma perguntinha
aqui
2008-11-14
E eu também!
One sunny day in 2009 an old man approached the White House from across Pennsylvania Avenue, where he'd been sitting on a park bench.
He spoke to the U.S. Marine standing guard and said, 'I would like to go in and meet with President Bush'.
The Marine looked at the man and said, 'Sir, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here'.
The old man said, 'Okay' and walked away.
The following day, the same man approached the White House and said to the same Marine 'I would like to go in and meet with President Bush'. The Marine again told the man, 'Sir, as I said yesterday, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here'.
The man thanked him and, again, just walked away.
The third day, the same man approached the White House and spoke to the very same U. S. Marine, saying 'I would like to go in and meet with President Bush'.
The Marine, understandably agitated at this point, looked at the man and said, 'Sir, this is the third day in a row you have been here asking to speak to Mr. Bush. I've told you already that Mr. Bush is no longer the president and no longer resides here. Don't you understand?'
The old man looked at the Marine and said, 'Oh, I understand. I just love hearing it.'
The Marine snapped to attention, saluted, and said, 'See you tomorrow.'
Sem pio
aqui
5 cl de Whiskey Irlandês
1 colher a chá de Açúcar Mascavado
Café bem quente
Natas
Aquecer previamente o copo com whiskey, deitar o açúcar e o café. Mexer bem.
Em seguida verter as natas, suavemente, no topo, sem deixar misturar.
Polvilhar com canela (opção)
Aproveito e apresento-vos a receita que hoje à noite me vai fazer companhia. Se não matar o bichedo, mal não deve fazer e, pela certa, vou quente para a cama.
2008-11-13
La luna llena sobre Porto
Desculpem que o telemóvel não dá para mais. Mas a Lua está um espanto!
(Patologista, vai à janela, por favor!!!!)
- - - | ||
Found at bee mp3 search engine |
PWDs to the White House!
aqui
«PWDs have a single-layered coat that does not shed, and therefore their presence is tolerated extremely well among many people who suffer from dog allergies. Some call PWDs hypoallergenic dogs»
in, wikipedia2008-11-12
Hora da carta
Eu continuo a ser – juro! – uma menina bem comportada. Eu como a sopa, eu não minto (muito), eu porto-me bem e respeito os mais velhos, eu só insulto taxistas e outros cromos de toda a espécie atrás do volante, mais os árbitros e os futebolistas, bem como, ocasionalmente, os jornalistas e pouco (raramente!) imbecis que têm um blogue e restantes políticos com e sem poleiro. Mas tenho a certeza que se vivesses cá também insultavas!
Ah! E dou sempre um cigarro ao arrumador de carros e digo bom dia e boa tarde e, porque sou pelintra e nem quero pensar em parecer-me com aquela senhora com ar de fedelha que diz que escreve livros, digo sempre "bom-apetite" aos que comigo ainda partilham a hora da refeição.
Já tentei pedir-te gajos de sonho. Não resultou! Este ano, mudei de estratégia e porque a minha mãe é minha e muito minha e gosta da filha, desta vez o pedido do gajo foi logo para ela. Às tantas, tenho o gajo mais garantido do que o par de peúgas, mas como há a tal da crise, não sei que faça com a conta das viagens. Assim como assim, talvez as peúgas façam jeito, que sempre poupo no aquecimento.
O ano passado não quis complicar. Viste como fui linda, Pai Natal? E pedi paciência. Só paciência, Pai Natal! Onde foi que a meteste que não chegou à minha chaminé? Ainda está no cu de Ju… (quer dizer) no nariz do Rudolf?
Este ano, Pai Natal, nem brinques! A crise vai preta! Negríssima! Por isso, Pai Natal, fica lá com os gajos e a paciência e traz-me só uma coisinha: o poder de compra que tinha há dez anos atrás. Vale?
Beijinhos, Pai Natal
Maria Hipátia Ludovina da Silva, uma menina sempre bem comportada.
2008-11-11
Magusto
2008-11-10
Grunft!
aqui
Foda-se! Entre o não gostar de chocolate e não poder ir às compras sem ficar deprimida, gaja que é gaja faz o quê quando lhe apetece espairecer depois de um dia de cão?
2008-11-09
O Muro da Vergonha
Eu, ingénua, pensei nesse dia que o Futuro tinha mesmo de ser melhor. Não pensei que outros muros eram possíveis, não pensei ver gente esfaimada a praticar o canibalismo para conseguir chegar a esta Europa apenas aparentemente sem muros e a ser de novo recambiada. Não pensei que um dia ia haver um cartão azul que aprisionasse esta Europa dentro das suas paredes. Não pensei que o medo se instalasse ainda.
Naquele dia foi a esperança. Depois veio a realidade. E sei hoje que nunca mais na minha vida vou sentir o mesmo, aquela felicidade sem nexo de quem vive para ver a História acontecer.
2008-11-08
Shylock
aqui
«I am a Jew. Hath not a Jew eyes? Hath not a Jew hands, organs, dimensions, senses, affections, passions; fed with the same food, hurt with the same weapons, subject to the same diseases, heal'd by the same means, warm'd and cool'd by the same winter and summer, as a Christian is? If you prick us, do we not bleed? If you tickle us, do we not laugh? If you poison us, do we not die? And if you wrong us, do we not revenge? If we are like you in the rest, we will resemble you in that.»
William Shakespeare, The Merchant Of Venice, Act 3, scene 1, 58–68História
«O pessimista queixa-se do vento, o optimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.»
Willian George Ward2008-11-07
2008-11-06
agora a votos
2008-11-05
Grunft!
aqui
2008-11-04
01
aqui
Depois, encontro um nome de um blogue e acho a possibilidade fascinante. Será realmente possível fazer um tratado, ou sequer escrever um relato tão feiticeiro como o do livro onde o autor obviamente se inspirou?
Talvez eu esteja já demasiado cansada, ou demasiado velha, ou demasiado descrente para achar que o amor é fácil, tão fácil como abrir um blogue e povoa-lo de palavras e links. Talvez eu não acredite que bastam cliques ou pageviews, ou demasiadas palavras. Ou talvez me seja já só possível querer e compreender o amor naquele lugar distante onde se dilui a completude da palavra, povoado apenas pelos silêncios cúmplices. E esse lugar mágico nunca o encontro – nem quero encontrar – num recanto da net cheio de 0 e de 1 e de vazio.
Ora batatas!
.
«Na reunião com os deputados do PSD, Maria José Nogueira Pinto manifestou-se contra o complemento solidário para os idosos. "Dar aos idosos 80 euros é um ultraje e um insulto porque eles, diabéticos, vão beber cerveja e comer doces e serão roubados pelos filhos", afirmou»
in, Jornal de Notícias
_______________
(Haja paciência! Entre a Palin lá nos States, a MFL e agora esta, será que as gajas tiraram o mês para envergonharem o género à conta de ditos parvos?)
2008-11-03
Delicadinhos
«A líder do PSD considerou que os grandes investimentos do Estado só ajudam a reduzir o desemprego para os trabalhadores de países como Cabo Verde e a Ucrânia.»
in, TSF
2008-11-02
BPN nacionalizado
«o BPN está centrado na figura de Oliveira e Costa, que se articula com um grupo preciso, sustentado em relações pessoais (tendo inclusive levado o filho, José Augusto, para a gestão). (...) o BPN tem uma base política clara, tendo ido buscar pessoas ligadas ao PSD. Para além de Oliveira e Costa, o CEO, e do líder do Conselho Superior, Rui Machete, também Dias Loureiro, Amílcar Theias, Daniel Sanches e Arlindo de Carvalho, todos ex-ministros sociais-democratas, estiveram sentados em órgãos sociais do grupo. Oliveira e Costa é ainda uma figura controversa, tendo estado associado a uma polémica de perdão de juros fiscais a empresários de Aveiro.»
in, Público (15/02/2008)Há tempos que se sabia que havia problemas graves para os lados do BPN e, com a chegada de Cadilhe, as denúncias, as auditorias e as várias negociações entre o Banco, a CGD e o BdP, seria de esperar que as coisas estivessem mesmo tremidas.
Agora pergunto-me é se o PSD precisava de mais esta. Ou mesmo Manuela Ferreira Leite. Porque, mais do que um Banco que acaba nacionalizado à conta dos resultados de uma gestão danosa e da incúria de quem se serviu da Instituição para apenas enriquecer à grande, há as consequências para o maior partido da oposição.
E se a oposição já andava em frangalhos, agora pior pode ficar. E eu temo que seja desta que a maioria absoluta do Governo PS se aproveite do caos alheio para destrambelhar de vez.