Eu insisto: para lá de toda a nossa mania, muito além de qualquer programa de opinião, completamente ao lado de tudo o que, para muitos, era suposto ser a onda do momento, ou de bom tom, ou o it da oportunidade, o Portugalinho real é aquele que continua a juntar dez mil pessoas no Porto para ouvir Tony Carreira. Se isso fosse reconhecido, ninguém ficaria tão espantado com as escolhas que os portugueses continuam a fazer, quer em matéria cultural, quer em matéria política. O Portugalinho real está a léguas da blogosfera bem pensante, dos jornalistas que não escrevem para O Crime ou a Maria, dos debates da treta e das intrigas do costume. As elites continuam a vestir apenas o seu snobismo e quer-me parecer que, com as suas guerras internas, apenas conseguem perder qualquer capacidade mobilizadora. O Tony Carreira continua a encher salas e tem quem o siga há décadas. Se se candidatasse à Presidência da República, talvez desse uma abada à concorrência.
2010-03-07
Dos espantos
aqui
Eu insisto: para lá de toda a nossa mania, muito além de qualquer programa de opinião, completamente ao lado de tudo o que, para muitos, era suposto ser a onda do momento, ou de bom tom, ou o it da oportunidade, o Portugalinho real é aquele que continua a juntar dez mil pessoas no Porto para ouvir Tony Carreira. Se isso fosse reconhecido, ninguém ficaria tão espantado com as escolhas que os portugueses continuam a fazer, quer em matéria cultural, quer em matéria política. O Portugalinho real está a léguas da blogosfera bem pensante, dos jornalistas que não escrevem para O Crime ou a Maria, dos debates da treta e das intrigas do costume. As elites continuam a vestir apenas o seu snobismo e quer-me parecer que, com as suas guerras internas, apenas conseguem perder qualquer capacidade mobilizadora. O Tony Carreira continua a encher salas e tem quem o siga há décadas. Se se candidatasse à Presidência da República, talvez desse uma abada à concorrência.
Eu insisto: para lá de toda a nossa mania, muito além de qualquer programa de opinião, completamente ao lado de tudo o que, para muitos, era suposto ser a onda do momento, ou de bom tom, ou o it da oportunidade, o Portugalinho real é aquele que continua a juntar dez mil pessoas no Porto para ouvir Tony Carreira. Se isso fosse reconhecido, ninguém ficaria tão espantado com as escolhas que os portugueses continuam a fazer, quer em matéria cultural, quer em matéria política. O Portugalinho real está a léguas da blogosfera bem pensante, dos jornalistas que não escrevem para O Crime ou a Maria, dos debates da treta e das intrigas do costume. As elites continuam a vestir apenas o seu snobismo e quer-me parecer que, com as suas guerras internas, apenas conseguem perder qualquer capacidade mobilizadora. O Tony Carreira continua a encher salas e tem quem o siga há décadas. Se se candidatasse à Presidência da República, talvez desse uma abada à concorrência.
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2 comentários:
Hipatia,
Nada de exageros, o Portugalinho até sabe distinguir um cargo de chefe do Estado, dum cantor afamado, digamos assim. Tanto assim é, que reelegeram o actual PM, esse mimo do pensamento mais elitista socialista, ao invés do dançarino Jerónimo, ou da bruxa má :P
Pois, estava a falar de chefe de estado e não em chefe de governo. Mas deves ter razão: depois daquela reportagem caseira de ti Aníbal e ti Micas, talvez não devesse ter ido por ai. É que nem o bacalhau cozido escapou! Só de o imaginar a comer bacalhau cozido de boca aberta... antes ouvir o Tony Carreira :D
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