2006-09-18

Egoísmo


aqui


A felicidade só pode ser mesmo um estado de espírito egoísta. Talvez por isso nos seja sempre tão mais fácil partilhar as tristezas e as lágrimas. Dessas, não vemos hora para nos livrarmos; na felicidade, todos os momentos são demasiado pequenos e, atrapalhados em aproveitá-los ao máximo, viramo-nos apenas para nós. Depois vamos ter com os amigos e partilhamos o contentamento. Mas isso já não é bem, bem, contar da felicidade.

De qualquer forma, ando a precisar de estar contigo e contigo e contigo e com a Cota sem link. Apesar dos reveses que, volta e meia, me atingem, ando a precisar contar-vos do contentamento, para que percebam que - algures, de quando em vez - estou a ser banhada de momentos felizes. Como se, ao expressá-los, os cristalizasse de alguma forma...

8 comentários:

vanus disse...

ai mulher, deves andar mesmo de passarinho verde à frente para precisares de estar comigo :p

vague disse...

quase me apetece aproveitar a deixa da vanus :P, mas vou deixar passar, ehehe

Hipatia disse...

Olha-me que duas! Tenho saudades vossas, porra! Porquê? Não posso?

Grunft!

Maria Arvore disse...

Ai mulher que é bom ver-te assim tão feliz. :))
E partilhar aqui essa felicidade, não pode ser egoísmo. ;)

Hipatia disse...

Oh Maria Árvore e se eu te convidasse para um "cumbíbio de gajedo" no primeiro fim de semana de Outubro?

Prepare-se a Capital que a Hipátia está a caminho! E talvez nem a Torre de Belém fique ainda de pé...

;-)

Bastet disse...

Já pensei em ir buscar-te ao colo mas já nem com a minha melga posso, isto da idade! E que tal pores-te a caminho? Hum? As saudades por cá também são muitas amiga! :)****

Hipatia disse...

Com ou sem popó, apareço por ai :) Se for sem popó, depois tu lá terás de aparecer ;-)

Anónimo disse...

Mais Vozes

Faltam aí os momentos bons que mais do que serem partilhados com outra pessoa, são mesmo vividos a dois (ou a três, a quatro, a cinco,.................) e portanto não são egoístas.
Para além de quanto nos sentimos bem ao fazer outrém feliz.
E.A. | Homepage | 09.18.06 - 7:30 pm | #

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Ali em cima, falo da minha necessidade de me dar aos abraços, às conversas, das minhas queridas amigas. Nos olhos delas - e nos risos, nas partilhas, nos abraços, até nas despedidas - vejo-me como nunca nenhum espelho me mostrará. É egoísmo, por certo. Mas eu só sei receber quando posso dar. E a elas dou sempre um pedacinho de mim, recebendo bem mais em troca
Hipatia | Homepage | 09.18.06 - 7:40 pm | #

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Todos os egoísmos fossem assim.
E.A. | Homepage | 09.18.06 - 7:46 pm | #

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Nunca percebi a má vontade que existe contra o egoísmo. Não consigo imaginar o traste que deve ser uma pessoa que não seja minimamente egoísta. Nem para que serve. De que gosto eu no outro senão do seu egoísmo? O que é que é mais ele próprio do que o seu ego? Duas pessoas são dois egoísmos em confronto. Às vezes dá. Outras vezes não.
ikivuku | Homepage | 09.18.06 - 8:28 pm | #

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E não o são quase todos?
Hipatia | Homepage | 09.18.06 - 9:22 pm | #

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Tens razão, Ikivuku (que bom voltar a ler-te por aqui!). Eu cá acho que só sabemos receber quando sabemos dar, que só somos egoístas verdadeiramente quando sabemos o tanto que temos e, esse, nunca pode ser feito apenas pelo "um". Quem não se ama, não saberá amar verdadeiramente; quem não sabe viver, não sabe ensinar a viver; quem não sabe sorrir, nunca provocará um sorriso insustentavelmente verdadeiro. Nas nossas circunstâncias encontramos o nosso eu, o nosso ego...
Hipatia | Homepage | 09.18.06 - 9:27 pm | #