Edvard Munch
Ontem fui ver a estreia, pelo grupo Ensemble, de "A Dama do Mar", para ser confrontada com as verdades e as consequências; ou de como uma mulher reencontra a liberdade enquanto outra se deixa comprar tentando ser livre. A cada um o seu tormento. Terrível! Aquela coisa semelhante ao mar, que atrai enquanto causa temor e é como a vida; ou de como criamos as nossas grilhetas quando nos sujeitamos às escolhas condicionadas, para acabarmos transformados em carpas velhas a nadar num pequeno lago de águas paradas enquanto, a poucos metros, se expande o oceano.
(E, no intervalo, descobri que estava a partilhar a assistência com Manoel de Oliveira. Não, ninguém lhe dá a idade que tem, apesar da bengala!)
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