Durante uma semana, optei por igualar os meus horários aos dos alemães e austríacos que partilhavam comigo os diferentes restaurantes. Da única vez que fiz o horário típico de um português em férias, ia-me dando uma coisinha má: se podia estar a partilhar um restaurante com 200 fedelhos teutónicos sem nunca dar por eles, mal me aventurei num grupo com 3 "piquenos" dos nossos, a gritaria, a má-educação e os ataques de rabugice audíveis a dez quilómetros fizeram-me logo convencer nas vantagens de me levantar e tomar o pequeno-almoço com as galinhas.
E já nem sequer tentei jantar em horário diferente do dos loirinhos simpáticos, sorridentes e, sobretudo, auto-suficientes. Tem-me bastado ver por cá crianças birrentas a espernear. Não era em férias que as queria aturar também, especialmente uma alienada de quatro anos que foi toda a viagem de avião de ida a passar-me por cima com a complacência da mãezinha e um pai ainda mais distraído e que sempre que me aparecia à frente estava aos berros de goela bem aberta, com gritos piores do que um porco durante a matança.
Não tenho grande hábito em dizer mal do povinho português, nem em armar-me aos cucos sobre as vantagens de se ser expatriado. Gosto do meu País e escolhi ficar a viver cá, de todas as vezes que a vida me ofereceu hipóteses de partir para longe. Mas as crianças portuguesas, extra-mimadas e malcriadas, começam a bulir-me com os nervos. E, quando as comparamos com outras, então ainda fica pior.
Note-se, no entanto, que nesta pequena ausência não tive de gramar nem com fedelhos italianos, nem com fedelhos espanhóis e, desta forma, os portuguesinhos saíram penalizados. Mas, porra!, de que forma se notava a diferença nas educações!
E já nem sequer tentei jantar em horário diferente do dos loirinhos simpáticos, sorridentes e, sobretudo, auto-suficientes. Tem-me bastado ver por cá crianças birrentas a espernear. Não era em férias que as queria aturar também, especialmente uma alienada de quatro anos que foi toda a viagem de avião de ida a passar-me por cima com a complacência da mãezinha e um pai ainda mais distraído e que sempre que me aparecia à frente estava aos berros de goela bem aberta, com gritos piores do que um porco durante a matança.
Não tenho grande hábito em dizer mal do povinho português, nem em armar-me aos cucos sobre as vantagens de se ser expatriado. Gosto do meu País e escolhi ficar a viver cá, de todas as vezes que a vida me ofereceu hipóteses de partir para longe. Mas as crianças portuguesas, extra-mimadas e malcriadas, começam a bulir-me com os nervos. E, quando as comparamos com outras, então ainda fica pior.
Note-se, no entanto, que nesta pequena ausência não tive de gramar nem com fedelhos italianos, nem com fedelhos espanhóis e, desta forma, os portuguesinhos saíram penalizados. Mas, porra!, de que forma se notava a diferença nas educações!
6 comentários:
Os miúdos portugueses são mesmo insuportáveis!! Não há volta a dar! Eu que há uns anos tomei conta de uma miudinha de 5 anos no Algarve, a certa altura só me apetecia afogar a miúda juntamente com a mãezinha!
Os nórdicos nisso são fabulosos: não há más criações, não há guinchos, birras, berros, berrarias e sabe-se lá mais o quê.
mas... será saudável toda esta contenção na educação?
Não há assim a modos que... um meio termo???
Beijinhos e welcome back!!
fil.
Dizem que berrar abre o pulmão.... e perfura os tímpanos.
As tuas férias? Descansas-te? Arejas-te a Joaninha quanto baste? Tive saudades tuas, beijinho.
Que sociedade te parece mais evoluída: a nossa ou a nórdica? Pois não sei se quero o meio-termo. Pelo menos em relação a fedelhos malcriados.
Arejei pois! E que bem me soube! E que falta me fazia!
Beijos e parabéns pela exposição :***
Olha, Micas, nas (poucas) viagens que tenho feito, constato o mesmo que tu. Abençoadinhos sejam os pais nórdicos, que sabem o que quer dizer "educar".
Este ano, em NY, andámos um dia no Metropolitan a "fugir" de um casal tuga: mal ouviamos os berros da filhinha parávamos de falar português e apressávamos a visita à sala em que estávamos. Dava tempo.
E o meu gajo deu uma descompostura a um casal de teens tugas que faziam uma sessão fotográfica em frente a um quadro, ignorando os avisos da guarda.
A sério, um gajo envergonha-se a cada segundo...
É isso mesmo! E eu, como podes calcular, dei descompostura também e de uma forma até um bocadinho mal-educada: mas é que já não aguentava com a miúda aos pinotes em cima de mim e os paizinhos com "oh Bia, não faças isso" em tom de frete e sem resultados. Depois do ralhete, desapareceu a miúda (finalmente!) e quem me criticou com um "é uma criança, se tivesses filhos percebias", acabou a ressonar finalmente descansado. Para o raio com fedelhos malcriados! Não há cu que os aguente!
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