uayebt
Uma infestação de spam levou-me aos arquivos. Perdi-me na história e no rasto de mim que por aqui fui deixando. É que tenho alguns textos neste blogue que pari das entranhas. São extraordinariamente pessoais, doloridos e meus. Como tenho textos feitos com memórias indeléveis, cheiros que eu senti, o que toquei, a música que estava a ouvir, os espaços que habitei. Meus. Ou textos breves, de alegria transbordante. Esses sorrisos e gargalhadas também me pertencem ainda. Ou os gritos indignados e os amuos e as irritações. Ou as lágrimas. Meus. No meu blogue. Tudo o resto é acessório para encher a página, letra esparramada à pressa e logo esquecida. Os textos que ainda sinto destes tantos anos de voz em fuga, são os mais pessoais, os mais íntimos. E ultimamente ando demasiado perdida de mim.
Uma infestação de spam levou-me aos arquivos. Perdi-me na história e no rasto de mim que por aqui fui deixando. É que tenho alguns textos neste blogue que pari das entranhas. São extraordinariamente pessoais, doloridos e meus. Como tenho textos feitos com memórias indeléveis, cheiros que eu senti, o que toquei, a música que estava a ouvir, os espaços que habitei. Meus. Ou textos breves, de alegria transbordante. Esses sorrisos e gargalhadas também me pertencem ainda. Ou os gritos indignados e os amuos e as irritações. Ou as lágrimas. Meus. No meu blogue. Tudo o resto é acessório para encher a página, letra esparramada à pressa e logo esquecida. Os textos que ainda sinto destes tantos anos de voz em fuga, são os mais pessoais, os mais íntimos. E ultimamente ando demasiado perdida de mim.
(*) talvez a miga queira direitos de autor...
6 comentários:
Falando sério, acho que nunca pari textos das entranhas, íntimos, profundamente meus. Se o fizesse, acho que hoje os teria apagado, ou, simplesmente, contemplado. De longe. Já me incentivaram a "explodir", a deitar tudo cá para fora, a ser eu e mais eu. Não me sinto nesse direito, pelo menos por aqui, com nome próprio: sou apenas mais reservado. Só, apenas e apesar.
E esses serão sempre os textos que mais nos dizem...
Paulo, apesar de tudo, senti-me sempre muito livre neste espaço. E também por isso me agarro com unhas e dentes ao tanto de despercebido que é e sempre foi. Costumo dizer que é anónimo e anódino. Depois, nunca corri atrás de visibilidade por isso mesmo: muitas das pessoas que por aqui passam não vão nunca perceber quando digo que, depois de outros espaços, precisava realmente de anonimato e de valer apenas pela palavra escrita. Mas tu conheceste-me noutros registos e sabes bem o que era já não ter direito a argumentos, só ataques ou elogios. E eu sempre me pelei por uma boa discussão. Aqui no blogue, tenho tido isso mesmo e, ainda assim, mantido um saudável low profile que me faz bem e, acima de tudo, preserva a tal da liberdade para escrever das entranhas.
(não sei se este é um bom sítio para explodir)
Pois são :))
Já agora, perdoa a indiscrição: és a Sofia d' "O Tecto"?
Mas tu tens um dedo que adivinha?...
(sou!) :)
Fui dar uma vista de olhos ao ervas de cheiro e "cheirou-me". Bom ver gente a regressar no meio de tantas partidas!
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