Andar no meio do Saara, bem dentro do deserto, onde os espaços são infinitos e se transformam, as cores. Sim as cores, a imensidão, a imponência, a aridez, o calor que entra janela do jipe adentro, ou será por nós adentro? O Sol lá em cima e ao mesmo tempo cá bem perto da pele.
Quem me dera, Bin!
Sobra-me apenas este calor, com cheiro a mata queimada e o céu que, em lugar de azul, se tinge de cinza e fuligem.
Antes o cheiro da areia, da secura. Antes o desejo de uma aragem que não corre. Antes um sol que nos queima até às entranhas. Mas é limpo ainda. Puro. Não cheira a verde destruído.
Quem me dera, Bin!
Sobra-me apenas este calor, com cheiro a mata queimada e o céu que, em lugar de azul, se tinge de cinza e fuligem.
Antes o cheiro da areia, da secura. Antes o desejo de uma aragem que não corre. Antes um sol que nos queima até às entranhas. Mas é limpo ainda. Puro. Não cheira a verde destruído.
1 comentário:
On : 10/14/2005 5:49:18 PM Hipatia (www) said:
Mais Vozes
Hipatia, estamos em sintonia
Acabei agora de fazer um post inspirando-me no Ali Farka Touré e no Bin ( e tu vens, vens )
vague | Homepage | 06.17.05 - 4:38 pm | #
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Não posso
Mas havemos de continuar a sintonizar
Hipatia | Homepage | 06.17.05 - 6:25 pm | #
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Ainda não tinha visto este post Hipatia.
Obrigado pela referência!
Beijos
E um Abraço,
Bin
bin da fauna | Homepage | 06.30.05 - 7:31 pm | #
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E eu só te vi hoje, Bin. A referência é mais do que merecida
Beijinho
Hipatia | Homepage | 07.29.05 - 9:38 pm | #
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