Temos pelas nossas ruas tantas coisas a serem lembradas, algumas delas que já ninguém sabe porque são lembradas, outras que só foram importantes para aqueles que as mandaram pespegar num qualquer canto, que me espanta que as que deveriam ser recordadas ao "povo de brandos costumes" que, na prática, nunca fomos, continuem escondidas das paisagens urbanas.
Qualquer Nação que não se olha de forma completa, quer para o bem, quer para o mal, nunca terá um retrato real do que foi, do que é e do que quer ser no futuro.
Obviamente, este é o País onde alguns até se lembram de botar faladura sobre o Museu do Holocausto de Berlim. Espero que não sejam da mesma laia os que tardam em erguer uma pequena marca para recordar todos os caídos nos três fatídicos dias de Abril de 1506.
Depois, pode ser que algum dia ainda se fale de outros massacres que, tão convenientemente, permanecem esquecidos e escondidos. Eu não entendo para que serve uma memória amputada. E digo-o aqui do meu Porto, que só permitiu um auto-de-fé intramuros em toda a sua história, apesar de todas as pressões para que houvessem muitos mais: queria a memória perpetuada no palco iníquo onde teve lugar e iria exigi-lo a quem de direito.
Deixo lá em cima um adeus ladino. Por todos os que partiram ignobilmente naquele longínquo mês de má memória.
O link a seguir está no título do post. Assinar não custa nada. E, sendo certo que também não remenda nada, pode ser que, enquanto "costuramos e descosturamos" para corrigir mais um pouco "os panos do tempo", o consigamos fazer com alguma lisura.
Qualquer Nação que não se olha de forma completa, quer para o bem, quer para o mal, nunca terá um retrato real do que foi, do que é e do que quer ser no futuro.
Obviamente, este é o País onde alguns até se lembram de botar faladura sobre o Museu do Holocausto de Berlim. Espero que não sejam da mesma laia os que tardam em erguer uma pequena marca para recordar todos os caídos nos três fatídicos dias de Abril de 1506.
Depois, pode ser que algum dia ainda se fale de outros massacres que, tão convenientemente, permanecem esquecidos e escondidos. Eu não entendo para que serve uma memória amputada. E digo-o aqui do meu Porto, que só permitiu um auto-de-fé intramuros em toda a sua história, apesar de todas as pressões para que houvessem muitos mais: queria a memória perpetuada no palco iníquo onde teve lugar e iria exigi-lo a quem de direito.
Deixo lá em cima um adeus ladino. Por todos os que partiram ignobilmente naquele longínquo mês de má memória.
O link a seguir está no título do post. Assinar não custa nada. E, sendo certo que também não remenda nada, pode ser que, enquanto "costuramos e descosturamos" para corrigir mais um pouco "os panos do tempo", o consigamos fazer com alguma lisura.
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