2008-01-09

Cingel


aqui

À conta de não haver referendo ao Tratado de Lisboa já li dos maiores absurdos que alguém pode proferir. Chega-se ao ponto de, para fabricar um ponto de vista, se provar que se tem memória de galinha quando se queria mostrar memória de elefante. E a resposta à perguntinha de se teria havido maioria para o PS se o programa de Governo não prometesse o referendo ao novo tratado, é sim: ninguém queria saber do novo tratado naquela altura, nem sequer se seria referendado. O pessoal queria era livrar-se de Santana Lopes e de Paulo Portas o mais rapidamente possível. E, por mais que custe a tanta gente que Jorge Sampaio tenha acabado com aquele governozinho de anedota que nem sequer tinha ido a votos, o certo é que a maioria para o PS veio menos da competência e das promessas apregoadas do que do fartos e enojados que todos andávamos com os desvarios da coligação PSD-CDS. Custa? Ah pois custa! E ainda deve custar mais o medo com que se fica por um José Sócrates mentiroso poder permanecer no poleiro. Mais uma vez, não tanto pela competência, muito mais pelo desnorte e inépcia das alternativas.

2 comentários:

Filipa Paramés disse...

Não sei o que é pior. Sei que o meu voto não vai para o sr. engenheirom nem para o PS. Lamento. Não consigo. E não quero com isto dizer que os outros são melhores ou piores...

Quanto ao Tratado, quando alguém se der ao trabalho de explicar no que consiste, talvez opine.

beiju!

Hipatia disse...

Eu achava que nunca mais votaria no Sócrates na vida. Mas, porra!, tendo o Menezes aconselhado pelo Santana como alternativa, nem sequer a opção do voto em branco me parece viável :S