Os meus dedos tacteiam o teu corpo como penas, desenhando no cálido da tua pele os caracteres com que te dedilho a suor e desejo. Escrevo-me em ti. Obcecada. Cabeceio nos teus braços. Como-te com os olhos, com os lábios, com a língua, com os meus dedos que ainda te escrevem, se tatuam na tua pele, depenam-te de mansinho os pêlos que se irisam por entre as minhas impressões digitais, agora letras. Letras vermelhas. Ou então cor de fogo, não fosse esta febre, esta quase loucura, que me sorve, sorvendo-te até não sobrar nada. Ou até começar um novo exercício de caligrafia…
(este post andava perdido por outros espaços; agora está onde faz sentido)
2 comentários:
Que letra bonita! :)
eheheh
;-)
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