aqui
Eu explico: fui comprar uma mala de viagem. Tamanho médio. Cá por casa existia o tamanho pequeno e o tamanho grande. E vou precisar do tamanho médio. E as lojas estão todas com saldos e promoções, pelo que me pareceu a altura certa para comprar uma coisa que uso, quando muito, uma vez ao ano, sem me sentir profundamente chulada.
E ala que se faz tarde, até que encontrei a mala do tamanho que queria, de uma cor que não desgosto, por um preço que achei melhor do que a encomenda: 32 euros.
Convém que faça aqui uma ressalva para explicar que sou extraordinariamente forreta e, se vou gastar dinheiro, que seja de preferência pouco, que a relação qualidade-preço o justifique e que não há mal nenhum se o que compro é em tudo o artigo original mas não traz o nome da marca pespegado para pagar duas vezes mais.
Não me importo de andar mais uns metros, quilómetros que sejam, mas espero fazer sempre uma boa compra. Hoje, examinei a mala de fio a pavio, medi-a de alta a baixo, apertei, alisei, vi que tal eram as rodinhas, como se comportavam os fechos e os aloquetes, tudo e mais alguma coisa: a típica cliente chata e empata que faz perguntas que não lembram ao diabo e a que as vendedoras raramente sabem responder sem soarem as estopinhas.
Mas 32 euros é pouco e a mala é boa e coisa e tal e parece-me bem e pronto, afinal lá levo esta. Deixo a malinha que tinha estado a espiolhar e espero que me tragam a malinha que vou levar, contando que a mesma fosse em tudo igual à outra. E paguei.
Ao acartar com a mala lá ia dizendo de mim para mim que já tinha percebido porque a mala era tão barata: era bem mais pesada do que contava que fosse. Tão mais pesada que a acartei para casa a pensar se, afinal, tinha feito boa compra.
Pois bem: devo ter feito a melhor das compras. Mal abri a mala em casa, dei com a filha mais pequena a ocupar-lhe toda a barriguinha. É que comprei um dois por um.
Acho que, no meio de tanta volta torta que a minha vida tem dado ultimamente, pensar em férias já me está a fazer bem. Até à carteira!
E ala que se faz tarde, até que encontrei a mala do tamanho que queria, de uma cor que não desgosto, por um preço que achei melhor do que a encomenda: 32 euros.
Convém que faça aqui uma ressalva para explicar que sou extraordinariamente forreta e, se vou gastar dinheiro, que seja de preferência pouco, que a relação qualidade-preço o justifique e que não há mal nenhum se o que compro é em tudo o artigo original mas não traz o nome da marca pespegado para pagar duas vezes mais.
Não me importo de andar mais uns metros, quilómetros que sejam, mas espero fazer sempre uma boa compra. Hoje, examinei a mala de fio a pavio, medi-a de alta a baixo, apertei, alisei, vi que tal eram as rodinhas, como se comportavam os fechos e os aloquetes, tudo e mais alguma coisa: a típica cliente chata e empata que faz perguntas que não lembram ao diabo e a que as vendedoras raramente sabem responder sem soarem as estopinhas.
Mas 32 euros é pouco e a mala é boa e coisa e tal e parece-me bem e pronto, afinal lá levo esta. Deixo a malinha que tinha estado a espiolhar e espero que me tragam a malinha que vou levar, contando que a mesma fosse em tudo igual à outra. E paguei.
Ao acartar com a mala lá ia dizendo de mim para mim que já tinha percebido porque a mala era tão barata: era bem mais pesada do que contava que fosse. Tão mais pesada que a acartei para casa a pensar se, afinal, tinha feito boa compra.
Pois bem: devo ter feito a melhor das compras. Mal abri a mala em casa, dei com a filha mais pequena a ocupar-lhe toda a barriguinha. É que comprei um dois por um.
Acho que, no meio de tanta volta torta que a minha vida tem dado ultimamente, pensar em férias já me está a fazer bem. Até à carteira!
2 comentários:
:)
Só me ocorre dizer que há dias felizes. :)
E tu já merecias que a sorte se virasse para ti. :)
Verdade, Maria Árvore, que este ano tem sido bastante aziago.
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