É, mas eu não entendo nada destas coisas da moda, nem chego sequer a perceber por que motivo um determinado tipo de gajedo chega aos quarenta e aloira, passando a bando de clones todos demasiado idênticos. A começar nos penteados.
6 comentários:
Anónimo
disse...
Alguém lhe deve ter dito que é parecida com a senhora anterior...
Pode muito bem colar-se à outra para dar ar de profunda, mas aquela mala e aqueles sapatos dizem tudo... ou como a própria diria: "são pra lá de" horripilantes :p
Já reparaste que agora há uma moda nas mulheres em que ser burra é que é ser inteligente? são coisas que me ultrapassam, tal e qual como aquelas pessoas que se drogam só para poderem ser drogados...
(o horripilante é meu, que acho que ela não consegue ser assim tão burra ;))
É bem verdade, hoje em dia as mulheres deixaram de ficar grisalhas para ficarem loiras.
Eu é que não, livra. Nem loiro compacto nem madeixas...
(os sapatos são horríveis, a mala feia e não combina, e a saia parece um trapinho que ela atou à cintura, pronto, já cumpri a minha quota de má língua diária)
Vou confessar uma grande lacuna na minha cultura: não sei como responder às tuas perguntas porque nunca li nenhum livro da senhora. Umas palavrinhas que debitou aqui e acolá foram o suficiente para me fazerem poupar dinheiro e também não conheço ninguém que tenha um dos livrinhos para eu o surripiar e assim livrar uma boa casa de tão pesado fardo. O curioso é que a Anne Heche, no “Men in Trees” também tem um livrinho publicado sobre assuntos muito “na moda”. Só não sei se se auto-plagia como faz a senhora, segundo as sumidades que se deram ao trabalho de a ler só para conseguirem diz mal. Eu sou mesmo mais básica: ataco nas fotografias que dão bem menos trabalho e são provavelmente ainda mais elucidativas, lol
Por isso digo que aloiram. Como se, ao chegadas a determinada idade – provavelmente já descasadas várias vezes e a começarem a sentir um certo peso de alguma coisa que as faz temer a falta de outro peso –, se dirigissem aos magotes aos mesmos cabeleireiros e às mesmas lojas e ficassem todas “horripilantemente” parecidas. E, sim, fazem-se de burras, talvez para não fazerem fugir a caça que sobra. Ou então para poderem, umas perante as outras, manterem-se inofensivamente parecidas e de unhas bem escondidas, que as mulheres de que falo têm sempre muitas amigas com exactamente as mesmas preocupações e (des)conversam sobre carteiras e sapatos e gajos para ficarem sempre num determinado patamar de conforto onde a conversa precisa ser inócua e não potenciadora de conflitos. Depois, muitas delas talvez temam estarem a perder a vez para as pitinhas da nova geração com tudo ainda no sítio e desatam a procurar uma certa visibilidade – se tiverem foto na Caras tanto melhor – que lhes permita manterem uma certa ilusão do holofote.
Aquela roupinha é mesmo do pior, não é? E que amiga lhe terá dito que aquelas sandálias podiam sair à rua? E em que revistinha leram que aquela carteira era fashion? E porque quer alguém correr atrás da fama e, depois, confundir-se profundamente num bando de tias envelhecidas e sem assunto que, à falta de melhor, ameaçam com o muito que ainda têm para escrever? E será que todo este bando – esgotado que está o menu do costume – se prepara agora para uma Ellen na vidinha estafada?
6 comentários:
Alguém lhe deve ter dito que é parecida com a senhora anterior...
Escrever mais? Para quê?
Bom resto de semana! :)
Pode muito bem colar-se à outra para dar ar de profunda, mas aquela mala e aqueles sapatos dizem tudo... ou como a própria diria: "são pra lá de" horripilantes :p
Já reparaste que agora há uma moda nas mulheres em que ser burra é que é ser inteligente? são coisas que me ultrapassam, tal e qual como aquelas pessoas que se drogam só para poderem ser drogados...
(o horripilante é meu, que acho que ela não consegue ser assim tão burra ;))
É bem verdade, hoje em dia as mulheres deixaram de ficar grisalhas para ficarem loiras.
Eu é que não, livra. Nem loiro compacto nem madeixas...
(os sapatos são horríveis, a mala feia e não combina, e a saia parece um trapinho que ela atou à cintura, pronto, já cumpri a minha quota de má língua diária)
Vou confessar uma grande lacuna na minha cultura: não sei como responder às tuas perguntas porque nunca li nenhum livro da senhora. Umas palavrinhas que debitou aqui e acolá foram o suficiente para me fazerem poupar dinheiro e também não conheço ninguém que tenha um dos livrinhos para eu o surripiar e assim livrar uma boa casa de tão pesado fardo. O curioso é que a Anne Heche, no “Men in Trees” também tem um livrinho publicado sobre assuntos muito “na moda”. Só não sei se se auto-plagia como faz a senhora, segundo as sumidades que se deram ao trabalho de a ler só para conseguirem diz mal. Eu sou mesmo mais básica: ataco nas fotografias que dão bem menos trabalho e são provavelmente ainda mais elucidativas, lol
Por isso digo que aloiram. Como se, ao chegadas a determinada idade – provavelmente já descasadas várias vezes e a começarem a sentir um certo peso de alguma coisa que as faz temer a falta de outro peso –, se dirigissem aos magotes aos mesmos cabeleireiros e às mesmas lojas e ficassem todas “horripilantemente” parecidas. E, sim, fazem-se de burras, talvez para não fazerem fugir a caça que sobra. Ou então para poderem, umas perante as outras, manterem-se inofensivamente parecidas e de unhas bem escondidas, que as mulheres de que falo têm sempre muitas amigas com exactamente as mesmas preocupações e (des)conversam sobre carteiras e sapatos e gajos para ficarem sempre num determinado patamar de conforto onde a conversa precisa ser inócua e não potenciadora de conflitos. Depois, muitas delas talvez temam estarem a perder a vez para as pitinhas da nova geração com tudo ainda no sítio e desatam a procurar uma certa visibilidade – se tiverem foto na Caras tanto melhor – que lhes permita manterem uma certa ilusão do holofote.
Aquela roupinha é mesmo do pior, não é? E que amiga lhe terá dito que aquelas sandálias podiam sair à rua? E em que revistinha leram que aquela carteira era fashion? E porque quer alguém correr atrás da fama e, depois, confundir-se profundamente num bando de tias envelhecidas e sem assunto que, à falta de melhor, ameaçam com o muito que ainda têm para escrever? E será que todo este bando – esgotado que está o menu do costume – se prepara agora para uma Ellen na vidinha estafada?
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