.
(leiam nas não vomitem)
.
«Não, com panelairagem indecente tipo sócrates, não quero nada. Esteja, portanto, descansando. E, da minha parte não necessita de acirrar o seu ciúme – eu só de ver algumas paneleirices, já vomito!... Fico off!Portanto. Se ficou com ciúmes, esteja descansado!
Ouviu o sr. o dito guru satâncio a desmentir tal facto? Quando!?
Pois se você nem sabe o que é a coerência e a civilização, como pode perceber o que é a coerência sociológica e civilizacional? Teorias? A civilização e a civilidade, não são teóricas, são práticas. Práticas e indispensáveis: ou se conhecem ou não – cada vez menos, infelizmente, vemos que não: dos gangs, aos assaltos; dos burlões às “paradas” da paneleiragem… cada vez vemos menos civilização na prática social!Se o sr. é um simples leitor de retrete publica… que quer que lhe faça!?
Pois, se um paneleiro vive de comportamentos anormais, mas eu não me relaciono em tais meios, como quer que lhe mostre, a não ser pelas figures indecentes que fazem na rua.Desde quando é aceitável que um individuo venha para a rua, fazer da sua privacidade um espectáculos indecente? Como explica que, algumas entidades ligadas á educação tenham informado alguns estabelecimentos de ensino de que o conteúdo dum site de paneleirice (ilga, salvo erro), “não contém material com relevante valor pedagógico”, mas sim um conteúdo não recomendável a crianças, pelo que se “desaconselha” a sua consulta em trabalhos de âmbito pedagógico, no ramo da sexualidade!? Como explica isto!? Nem um professor me soube explicar!!!!
Paradas e badalhoquice? … Sim , uma parada é um espectáculo indecente de frustrados que não são capazes de se conter… logo perigosos!!! Não são práticas de paneleirice indecente todos os actos pedófilos que estão em julgamento?
A liberdade exige responsabilidade. Onde está ela?O que é isso de opção sexual? Nem duvide que é a natureza que está em cheque! Alias, são sempre os comportamentos irracionais de alguns homens que colocam a natureza em cheque. Como vê, a natureza é anti paneleirice… leve-a a tribuna! Insulte-a! Meta-a na cadeia! Na verdade, a antropologia, só trata do Homem civilizado e não do bicho-homem. Ora, na antropologia, não cabe a paneleirice. Resta o bicho–homem: na biologia, na zoologia! Na biologia, não, porque os indivíduos têm funções próprias consoante a sua espécie, grupo e ordem…
Resta a zoologia!!!
Ou seja, regredir por via da anormalidade(segundo uns é de origem genética, segundo outros é consequência da prática social) comportamental (já que não quer sociológica e civilizacional), à floresta original! Mas, se tem dificuldades em compreender as razões da anormalidade na junção de dois machos, tente calçar dois sapatos do pé direito… depois, perceberá! Não confunda liberdade com libertinagem, porque esta última pode ser criminosa, ou pelo menos um atalho para a estupidez!
No entando, nada tenho contra os comportamentos particulares exercidos em privado. Cada qual é livre de gerir os seus comportamentos, desde que o faça em privado e não venha tentar cuspir odio sobre a estrutura sociocultural de uma sociedade!»
comentário neste post
Este senhor afirma com todas as teclas que José Sócrates é gay. Não tem qualquer prova, mas também acha que não precisa. Ouviu dizer e como não gosta de Sócrates nem de gays, obviamente que Sócrates é gay. Também não tem qualquer teoria que sustente que a homossexualidade é contra-natura. E não parece precisar, já que acha que tem o monopólio das verdades sociológicas e civilizacionais. E também não consegue sequer perceber que possa haver um heterossexual – e mulher – que defende algo diferente. Dai que a Hipátia deste blogue tenha sido transformada em homem no seu discurso. Suponho que também pense que sou gay. Confunde opção sexual com anormalidade, toda a comunidade gay vira pedófila e, para culminar, obviamente que são todos, cientificamente, badalhocos e indecentes. É que este senhor sabe – não precisa fundamentar, porque sabe de verdade sabidinha –, que todos os gays são assim. E ponto final, que nem precisa confirmar qualquer das bojardas em que acredita. Contra este grau de certeza, como argumentar? Nunca vai entender. Nem quer. E depois diz que defende a liberdade mas, obviamente, se a liberdade do outro é diferente da sua, então já só é libertinagem. Como se não fosse previsível em qualquer discurso fóbico e preconceituoso que o outro, o diferente, fique sempre aquém do mesmo quinhão de direitos.
É isto que teme o PS? É esta gentalha cheia de verdades não comprovadas e medos previsíveis que impede que questões de igualdade e liberdade sejam debatidas e consagradas na letra da lei? É por isso que, mais uma vez, a legislação que acabe com a discriminação sexual de gays no acesso ao contrato civil que legitima e legisla a vida em comum, com todos os seus direitos e deveres inerentes, é corrida para debaixo do tapete das prioridades?
16 comentários:
1. admiro a paciência para discutir o comentário em causa. Nunca o apague, é uma pérola [a mim ocorre-me seleccionar, como vero cume, o fantástico: "Ora, na antropologia, não cabe a paneleirice."]
2. No seu post anterior - que provoca esta investida do mais fino recorte técnico - V. faz uma associação, que é recorrente, entre a recusa do casamento homossexual e a homofobia. Discordo completamente, esse é um argumento de índole terrorista, quem não está connosco (a causa) é contra nós (homofóbico) - é perfeitamente legítimo defender modelos de organização social. E todos estes contém dimensões de exclusão
É verdade que todos os modelos de organização contêm dimensões de exclusão. E, em certa medida, atrevo-me a dizer que o grau evolutivo de determinada sociedade se mede também pelo seu grau de tolerância ao diferente. De qualquer forma, no caso em apreço, terá de concordar comigo que, na falta de um debate alargado que sustente o modelo em si, a exclusão é fundamentada na grande, grande maioria dos casos, apenas na homofobia latente, nunca debatida e, especialmente, muito pouco questionada.
Este exemplar supra é por demais exemplificativo. Poder-se-ia esperar que fundamentasse de alguma forma a necessidade de exclusão do outro. Em sociedade, o "nosso" sempre foi defendido do "outro" com base nessa premissa. Mas não. Ali apenas está um discurso homofóbico, camuflado de muitos conceitos mal apreendidos. Mas o que tem piada é que até é mais do que o costumeiro ataque liminar e grosseiro, discriminatório, resumido ao insulto fácil e gratuito. Não deixa de o ser, mas há um esforço de elaboração, ainda que completamente surdo a qualquer argumentação.
Gabo-te a paciência de responderes a neurónios surdos embora perceba que responderes-lhe é não desceres ao nível deles.
Quanto mais não seja porque a Constituição Portuguesa diz que ninguém pode ser descriminado pelo seu sexo, raça e etc. e fazer tal diferenciação seria uma ilegalidade à luz da Constituição. ;)
a) claro que a homofobia é contrária ao casamento homossexual (já li que não se pode chamar assim). Só queria realçar que o inverso não é sempre verdade - e acho que nisto estamos de acordo, mas nem todos o estão
b) não simplifiquemos, o comentário que lhe causa o post não é exactamente homofóbico. Será mais do género raciofóbico. É um estilo que abunda no comentarismo bloguístico - ainda que o seu peso seja muito exagerado pelos críticos deste género. E que é signficativo de um enorme descontentamento algo geral que se escoa através deste meio. Podemos contra-argumentar mas não me parece que seja permeável a isso; podemos ignorá-lo mas ele continua a existir; e podemos invectivá-lo, mas perderemos sempre no braço-de-ferro. Eu acho que o melhor mesmo é assobiar para o lado, não vá o género acampar no nosso quintal, aka, caixa de comentários
Já não é a primeira vez que me aparece uma coisa assim aqui na Voz, tu sabes Maria Árvore. Normalmente ficam-se pelo meu e-mail, com sugestões sobre aquilo que uma senhora deve ou não dizer. Este não é excepção, tirando o facto de não ter tido visão suficiente para sequer perceber qual o meu sexo.
E, sim, para mim resume-se tudo a uma questão de lei, com a Lei Fundamental à cabeça. E de igualdade de todos perante essa Lei :)
Antes de mais, o meu sincero obrigado pelo DESTAQUE - se pensa que me feriu, desista!
Sinto-me, até, elogiado.
O seu “vomitar” é uma expressão metafórica, mas eu vomito mesmo o quando vejo dois paneleiros. Não tenho culpa, é instintivo.
Se confundi uma mulher com um homem…. No mundo da paneleirice, como se pode saber qual é o homem e qual é a mulher?
Com que então quer citações… autores, e bibliografia?
Começo por aqui: (retirado a Agencia Noticiosa EFE)
« El psiquiatra español Enrique Rojas considera que la homosexualidad es “un proceso clínico que tiene una etiología, una patogenia, un tratamiento y una curación“, si bien aclara que “no es una enfermedad”.
Rojas, quien presentó en la Feria Internacional del Libro de Buenos Aires su obra “Adiós depresión”, aseguró en una entrevista con Efe que la homosexualidad es un “desorden psicológico” cuyas causas pueden ser genéticas o desencadenadas por el ambiente.
Los casos de homosexuales de nacimiento, que se deben a “un error cromosómico” según el terapeuta, apenas representan el cinco por ciento, mientras que el resto se “homosexualiza” por influencias externas.
Entre ellas citó el tener en la infancia un padre ausente y una madre posesiva o una “experiencia homosexualizante temprana”, lo que define como sufrir abusos sexuales, así como “la promoción homosexual que hay en el mundo”.
Acusó además a los “lobbys homosexuales” de manipular las estadísticas diciendo que el porcentaje de personas que se sienten atraídas por su mismo sexo es del 15 por ciento de la población mundial, cuando según sus datos en realidad son el cuatro por ciento.
Rojas, quien en su página de Internet se califica como “el psiquiatra tranquilo (que) desespera hasta a su mujer con sus maneras pausadas”, añadió que la homosexualidad es “una moda”.
“Las modas se contagian más que las infecciones y esta moda se traduce en una sociedad como la actual, que una cosa es ser abierto y liberal y otra cosa es no tener criterio”, lamentó.
Rojas se opuso a la posibilidad de que las parejas homosexuales puedan adoptar hijos porque estimó que “va contra los derechos del niño”.
Explicó que según “estudios realizados en Estados Unidos, Canadá y Nueva Zelanda” hay entre un 70 y un 80 por ciento de posibilidades de que un menor educado por un homosexual desarrolle las mismas tendencias sexuales.
De esa manera, “el niño sale ya marcado” y se le priva de que crezca “en un ambiente normal, heterosexual, que es la generalidad”.
“La heterosexualidad es lo normal, la condición natural del ser humano”, dijo.
Así, aseguró que la homosexualidad puede curarse a través de la terapia, creando “un aprendizaje de una nueva conducta para ver cuáles son los factores de la actual y cambiarlos”.
Enrique Rojas es autor de obras como “El amor inteligente”, “Remedios para el desamor” o “Adiós depresión”, en los que ofrece consejos para alcanzar la felicidad, la cual define como “tener una vida coherente”.»
Não penso perder o sono com este tipo de comentário, JPT. Já não é a primeira vez que acontece. Suponho que já tenha acontecido a todos que têm um blogue há alguns anos. E, como das outras vezes, puxo-os para a primeira página para que a pequenez fique bem a nu. Depois... Bem, depois costumo rir-me. Não é bonito, que não devemos rir da desgraça alheia. Mas uma coisa tem sido: eficiente. Talvez seja a minha forma de assobiar para o lado: dar-lhes a visibilidade pretendida e expondo como nada valem, apesar de toda a presunção. Costuma ser o bastante para desistirem: ninguém gosta de servir de palhaço no circo alheio.
Mas numa coisa tem razão: parece-me de facto sintomático de um mal maior. O mesmo mal que, aliás, não se finda na blogocoisa, já que temos gente que deveria ter mais tino a ir às antenas da rádio dizer que o aumento da criminalidade é culpa dos estrangeiros ou lemos chorrilhos racistas sobre ciganos ou portugueses de origem africana. É mesmo raciofobia. Galopante e triste.
Meu caro, disponha sempre: eu vou continuar a achar que é um ser minguado e frustrado e, a partir deste momento, só me resta rir de si.
JPT: cá está. QED. Há quem não dê para mais. LOL
Resta-me dizer-te de costas meio voltadas:
-Fooooda-se!
....
Ele há com cada um, valha-nos a santa paciência.
Anteontem vi mais um casal de homens de mão dada, no chiado. Calhou reparar, e se calhar não vi mais porque também 1)não me choca, logo não faço por reparar 2)ali é habitual.
Será que é isto que faz tanto medo a algumas pessoas? E porquê? De uma coisa tenho a certeza: nenhum deles tinha aliança no dedo. E não é porque não quisessem, é porque não podem. E isso chateia-me.
Ai sim, Jaquelina Pandemónio?
...
Confesso que também não reparo, I. Acho que nunca fui condicionada para ver ou questionar ou criticar esse tipo de comportamento. Como qualquer outra realidade, sempre esteve presente e, por isso, para mim foi sempre algo natural. E, no entanto, entendo que deva ser um acto de coragem para alguns sairem de mãos dadas em certos sítios. E isso, minha amiga, chateia-me :)
(Eu só cá vim fazer coro com a jp ;)
eheheh
(Eu só não digo caraaaaaalho porque alguém podia ficar com inveja do pénis ;-) )
Já li à muito tempo mas se a memoria na me falha a pide prendeu o macaco do zoológico no livro de António Vitorino de almeida Coca-Cola Killer . quem sabe se uma nova pide de bastões compridos não faria as delicias deste senhor
Quanto á zoologia posso afirmar que aqui na minha zona existiu um sacana de um cão que não entrava em paradas mas que era de todo desavergonhado . pelo que vim a saber a situação não é tão invulgar como se posa pensar .
Na minha opinião o problema do PS são apenas os votos . as continhas já devem de estar feitas e provavelmente haverá mais a perder do que a ganhar
frogas | | 09.28.08 - 8:43 pm | #
--------------------------------------------------------------------------------
Achas que este esteve fechado com o gorila no zoo, Frogas? Explicava alguma coisa. Mais ficaria explicava se tivesse estado no zoo preso com os bonobo, lol.
E, sim, é tudo à conta do poleiro. É sempre
Hipatia | | Email | Homepage | 09.28.08 - 10:39 pm | #
Enviar um comentário