«estamos em perigo, e o inimigo, podemos finalmente apreendê-lo hoje, não é outro senão nós próprios.»
Edgar Morin
A catástrofe ecológica que parece pairar sobre o destino da Humanidade – em que momento ultrapassaremos o ponto de não retorno? – pode vir a exceder em muito qualquer hecatombe passada.
Se não conseguir implementar padrões de sustentabilidade, o Homem enfrenta a total destruição do Mundo tal como o conhece, sendo que a vida continuará provavelmente mesmo sem o Homem, mas o a Humanidade não será capaz de sobreviver se continuar a sobrepor-se e impor-se à Natureza, em lugar de procurar e implementar uma estratégia simbiótica, a única que, afinal, poderia parecer "apenas" natural.
E o futuro do nosso Planeta passa, cada vez mais, pela necessidade de envolver o homem comum, aquele que não decide nem legisla, não manda nem desmanda, na causa urgente de proteger a nossa Terra, a única que ainda sabemos como casulo possível para que, no futuro, a civilização (no seu sentido de continuação da história humana) tenha espaço e, acima de tudo, existência assegurada.
É que, no limite, a minha vida e a vida deste Planeta são a mesma coisa, o mesmo ar, o mesmo solo, a mesma água. E eu tenho um acto ainda por fazer, um hábito ainda por contrariar, um empenho soçobrante nesta que devia ser a escolha mais decisiva que alguma vez me será colocada: fazer a minha parte para proteger a biosfera; contrariar as mudanças climáticas e as suas consequências sobre o ambiente em geral e a vida humana em particular; pedir que os homens e as mulheres que a partilham comigo este momento decisivo da nossa história colectiva façam, também, a parte que lhes cabe. Só assim conseguiremos derrotar esse tal inimigo de que fala Morin.
E é no limite do meu eu egoísta, que me faz querer ser parte da solução para que as consequências não me sejam impostas, que aderi ao Blog Action Day de 2009.
Se não conseguir implementar padrões de sustentabilidade, o Homem enfrenta a total destruição do Mundo tal como o conhece, sendo que a vida continuará provavelmente mesmo sem o Homem, mas o a Humanidade não será capaz de sobreviver se continuar a sobrepor-se e impor-se à Natureza, em lugar de procurar e implementar uma estratégia simbiótica, a única que, afinal, poderia parecer "apenas" natural.
E o futuro do nosso Planeta passa, cada vez mais, pela necessidade de envolver o homem comum, aquele que não decide nem legisla, não manda nem desmanda, na causa urgente de proteger a nossa Terra, a única que ainda sabemos como casulo possível para que, no futuro, a civilização (no seu sentido de continuação da história humana) tenha espaço e, acima de tudo, existência assegurada.
É que, no limite, a minha vida e a vida deste Planeta são a mesma coisa, o mesmo ar, o mesmo solo, a mesma água. E eu tenho um acto ainda por fazer, um hábito ainda por contrariar, um empenho soçobrante nesta que devia ser a escolha mais decisiva que alguma vez me será colocada: fazer a minha parte para proteger a biosfera; contrariar as mudanças climáticas e as suas consequências sobre o ambiente em geral e a vida humana em particular; pedir que os homens e as mulheres que a partilham comigo este momento decisivo da nossa história colectiva façam, também, a parte que lhes cabe. Só assim conseguiremos derrotar esse tal inimigo de que fala Morin.
E é no limite do meu eu egoísta, que me faz querer ser parte da solução para que as consequências não me sejam impostas, que aderi ao Blog Action Day de 2009.
3 comentários:
Acho que é mesmo uma característica básica do espírito humano, Hipatia.
É a eminencia da destruição que nos impulsiona em frente, e é a viagem para o futuro que possivelmente causará a nossa aniquilação.
A terra sobreviver-nos-á sempre.
;-)
Somos bem mais perecíveis do que uma qualquer barata, não é?
E, sim, temos esta ânsia da fuga em frente pouco pensada, que o mais certo é acabar connosco. Quando dermos conta e nos marcar realmente o umbigo, talvez já seja tarde demais.
Mais Vozes
Eu estou disponível para colaborar: sugiro que nenhum governante do mundo se desloque em veículos com cilindrada acima dos mil e trezentos centímetros cúbicos em Portugal obrigaria actuais e ex ministros do ambiente a deslocarem-se no veiculo mais económico em termos de consumo existente no mercado aos membros de todos os governos limitaria a velocidade aos 100 quilómetros hora ( estava a lembrar-me dum conhecido acelera defensor das ventoinhas ) e tinha mais uma centena de boas ideias mas como o texto fala de coisas de brincar fico-me por aqui e não perco mais tempo
Anonymous | 10.15.09 - 12:46 am | #
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Para o caso de existirem duvidas a respeito do acelera defensor das ventoinhas inestéticas mas ecológicas sempre posso adiantar que o dito também gosta delas para arrefecer motores de carros vermelhos com muitos cavalinhos
Contradições ecológicas aparentemente claro
Anonymous | 10.15.09 - 12:52 am | #
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«O PM afirmou querer que Portugal esteja «na linha da frente na utilização dos carros eléctricos», o que se traduzirá, por exemplo, no objectivo de que 20% da frota automóvel do Estado tenha emissões zero a partir de 2011.»
É disto que estás a falar? :P
Hipatia | Homepage | 10.19.09 - 7:39 pm | #
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De astrologia de futurologia e de outras coisas acabadas em ia nada entendo eu limito-me a ter opinião sobre aquilo que vejo e, o que vi no almoço de despedida dos membros do ultimo governo foram apenas carritos de consumo reduzido e provavelmente já eléctricos
Anonymous | 10.19.09 - 11:21 pm | #
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http://www.environmentalleader.c...nergy-adoption/
Notícias encomendadas? Só pode! Talvez seja melhor ser só conhecido pelo Ronaldo e o "Allgarve".
Agora, a ver onde ficam estas políticas no meio dos ataques de casma da oposição.
Hipatia | Homepage | 10.20.09 - 1:07 am | #
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Não te enerves que eu reconheço que o anterior governo fez das energias alternativas o ponto mais alto da sua governação .
só que o facto não é impeditivo de te espicaçar um pouco
Anonymous | 10.20.09 - 11:56 pm | #
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