Os votos ainda não estão todos contados e já parece que será sim. Terá bastado este "abalozinho" da economia internacional (que afectou tão fortemente a Irlanda) para a derrocada dos argumentos do não?
A vida descostura, o homem passa a linha, a corrigir os panos do tempo.Mia Couto
2 comentários:
Mais Vozes
A verdade verdadinha verdadeira é que não sou nem a favor nem contra aquilo que não conheço . a minha posição é simples é de estar contra pelo simples facto de pensar que se os responsáveis pela coisa ma tentam ocultar e se assim é, é porque na realidade a coisa não presta .
Quanto á Irlanda tenho a certeza que seriam feitos os referendos necessários até que o povo irlandês concordasse com a coisa
Quanto ao facto da mudança sempre ouvi dizer q a fome e o frio metem a lebre ao caminho o que não é bem a mesma coisa que dizer q a fome e o frio mudem modos de pensar
Anonymous | 10.03.09 - 9:51 pm | #
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Essa de que ia haver quantos referendos quantos fossem necessários é um insulto gigantesco a todo um povo, dás-te conta? Fazer dos irlandeses imbecis foi tarefa da campanha do não, neste referendo que perderam. Nós, por cá, tentarmos impor o mesmo rótulo de imbecilidade aos irlandeses só porque não gostamos de ver que o Tratado de Lisboa – que leva a cara do Sócrates – possa ser aprovado. Mas a verdade é que o discurso do orgulhosamente sós que os defensores do não na Irlanda tentaram vender viu-se condenado pela forma como a economia internacional está interligada. E, sem o resto da Europa, a Irlanda pouco vale hoje em dia. O mesmo para o caso português.
Hipatia | Homepage | 10.05.09 - 10:01 pm | #
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Por acaso penso que insultuoso foi terem iniciado os preparativos para o segundo quando se deram conta de que os resultados dos primeiros não convinham, e se bem me lembro a coisa começou logo a seguir ao fecho das urnas .
Também estou em querer que a cara do Sócrates não influenciou em nada as opiniões dos irlandeses, como em nada devem ter influenciado as opiniões dos tugas que não gostam do senhor .
E desculpa que te diga de novo , insultuoso é pedir uma opinião e, quando a opinião não serve voltar a pedir na esperança de que esta se modifique e venha de encontro ás nossas ideias, é na minha opinião , tão ou mais insultuoso, do que não as pedir quando a isso se comprometem
Como é evidente não discuto as tuas opiniões a respeito do tratado e da influencia que este possa ter ou não na vida daquela gente. não creio que as tuas e as minhas opiniões tenham algum interesse para o caso . ao contrario das tuas e das minhas opiniões existem princípios que quando se metem em causa podem dar origem a grandes problemas
Sabes hipatia ,estou disposto a apostar que se aqui se tem repetido o referente sobre o aborto nos moldes em que na Irlanda se repetiu o do tratado de Lisboa , se isso tem acontecido, tu estavas a argumentar exactamente do mesmo modo que eu.
E parto do principio que argumentarias deste modo porque acredito que respeitas a legitimidade do voto independentemente deste ir ou não de encontro ás tuas ideias
. este voto é tão inteligente ou imbecil quanto o anterior pensar de outro modo é que não me parece muito democrático
e por favor não te zangues nem me apelides de imbecil por pensar de modo diferente do teu . não creio que a imbecilidade seja um direito constitucionalmente previsto mas tenho a certeza de que os imbecis nunca foram proibidos de votar
Anonymous | 10.06.09 - 12:02 am | #
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Insultuoso não é teres opinião. É achares que iam fazer referendos sucessivos até terem a resposta sim, como se os irlandeses não tivessem liberdade para dizerem sempre não, se essa fosse de facto a opção e como se, desta vez, não tivessem ido até mais irlandeses votar. Podemos então dizer que, na Noruega, vão continuar a fazer referendos, só porque os noruegueses disseram duas vezes que não há EU? E que tal aquele belíssimo argumento tipicamente português de dizer que o referendo em que os irlandeses disseram não ao Tratado de Lisboa não é para mexer, mas podemos sempre fazer por cá um terceiro referendo à IVG? E há muitos motivos e até as campanhas tal como foram feitas, especialmente pelo não das duas vezes e do chinfrim xenófobo que exalaram. Mas o que acho realmente mais interessante é como, num ápice, o não se transforma em sim quando é no bolso que mexem e o tal do Tratado – e a EU, obviamente – passam a ser apetecíveis. Em Julho passado até a Islândia bateu à porta. Obviamente podemos sempre optar por uma abordagem à AJJ e assumir que são todos loucos, só porque não fazem o que ele quer.
Hipatia | Homepage | 10.08.09 - 7:54 pm | #
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Tinha aqui no que afirmas mais do que assunto para te moer a tola , mas infelizmente tenho pouco tempo
Penso que basta esta tua frase para entender a tua dificuldade em defender esta dama
(Como se desta vez não tivessem ido até mais irlandeses votar .)
Falta dizer que todos os q votaram a mais votaram sim e que muitossssss dos q tinham votado não se tornaram inteligentes
E não estou para te moer a mona por isso por aqui me fico
E claro que concordo com o que não dizes claramente a respeito de eles serem patetas para não dizer mais a respeito de muitíssima coisa
O exemplo para o mundo se bem me lembro ainda não há muito tempo, até para ti Sócrates isto se a memoria não me falha
Anonymous | 10.08.09 - 10:35 pm | #
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