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Sempre mantive diários. Sempre tive o hábito de escrever, mesmo que agora quase não use papel e esferográfica. Mas guardo em casa dos meus pais, ainda fechados com umas chaves que nunca guardaram realmente segredo algum, uma série de pequenos livros pintalgados com o que já fui. Hoje desfolhei um com saudade e quase vergonha, como se estivesse a violar realmente o segredo de alguém tão diferente do que sou agora. Mas foi giro pegar no diário, ler o que escrevia então, surpreender-me com o que escrevia então e, até, estranhar a minha letra. Há muito tempo que tenho uma caligrafia bem diferente, não necessariamente mais bonita, mas mais firme. Na realidade, acho que até a minha caligrafia perdeu candura.
8 comentários:
também eu estive a ler coisas tão antigas que guardo há anos e anos ... :)
bj
teresa
Pois é, menina, com as devidas diferenças de estilo, este texto poderia ter sido escrito por mim. Também eu, desde pelo menos a adolescência, escrevo diários - mas sem chave; nunca consegui escrever no único que tinha chave). Também, de vez em quando, os folheio e me surpreendo com o que escrevi e com o que há de mim (e que já esquecera) nessas palavras. Como a minha caligrafia mudou... a de hoje é uma vergonha! :)
Tem um óptimo fim-de-semana. :)
Eu já não sei o que é caligrafar :(
E que tal, Teresa?
:***
Menina, vim agora do teu. Não sobrou nem um bocadinho de roco aqui para mim? Nem uma migalhinha? Snif!
Paulo, uma frase dessas e só me apetece ser má, perguntando (enquanto bato a pestana, obviamente) se alguma vez soubeste :D
É bem verdade que, por vezes, olhamos como estranhos para aquilo que um dia escrevemos!
Verdade :)
E olha que, mais de cinco anos depois de começar, até tremo se preciso ir aos arquivos aqui da tasca :D
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