Dead words on deaf ears
God Forbid - Dead words on deaf ears
Foi o primeiro jornal que vi por dentro. Que vi como se faz. Lembro-me das rotativas, do cheiro de papel e tinta misturados, do fascínio de ver como, a correr todos os dias, se cumpria a dedicação diária de pôr as notícias na rua.
Não serei a melhor pessoa para escrever sobre a morte de mais um jornal. Não os compro. Nenhum deles.
Mas gosto de ver que existe um grito de luta. E vou sempre admirar os resistentes, os que não baixam os braços, os que querem continuar apesar de todas as pressões que o vil metal nos impõe, cada vez mais, no dia a dia.
E este post é para todos quantos ainda não baixaram os braços. Para os que encontraram neste nosso espaço da net a que tantos chamam já blogoesfera, a alternativa para continuar.
Não tem rotativas. Nem cheiro a papel e tinta. Mas tem a vontade.
Para todos os que fizeram, desde sempre, O Comércio do Porto e, hoje, ainda se recusam a baixar os braços, fica aqui a minha homenagem.
E fica também um pequeno pedido aos que vierem à Voz ler este post: encham aquele blogue de page views.
Já agora, façam o mesmo pelo "A Capital", que encontram aqui.
1 comentário:
On : 8/7/2005 5:40:41 PM cap (www) said:
Olha que esta altura do ano é a pior para abrir blogues, ou para ter visitas.
On : 8/7/2005 5:47:20 PM Hipatia (www) said:
Pois é Cap A quem o dizes. Estou quase a fazer um aninho
Mas não custa tentar, não é?
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