2005-08-07

Dead words on deaf ears

For what, was said the frivolous response which is now clear
Dead words on deaf ears

God Forbid - Dead words on deaf ears



Foi o primeiro jornal que vi por dentro. Que vi como se faz. Lembro-me das rotativas, do cheiro de papel e tinta misturados, do fascínio de ver como, a correr todos os dias, se cumpria a dedicação diária de pôr as notícias na rua.

Não serei a melhor pessoa para escrever sobre a morte de mais um jornal. Não os compro. Nenhum deles.

Mas gosto de ver que existe um grito de luta. E vou sempre admirar os resistentes, os que não baixam os braços, os que querem continuar apesar de todas as pressões que o vil metal nos impõe, cada vez mais, no dia a dia.

E este post é para todos quantos ainda não baixaram os braços. Para os que encontraram neste nosso espaço da net a que tantos chamam já blogoesfera, a alternativa para continuar.

Não tem rotativas. Nem cheiro a papel e tinta. Mas tem a vontade.

Para todos os que fizeram, desde sempre, O Comércio do Porto e, hoje, ainda se recusam a baixar os braços, fica aqui a minha homenagem.

E fica também um pequeno pedido aos que vierem à Voz ler este post: encham aquele blogue de page views.

Já agora, façam o mesmo pelo "A Capital", que encontram aqui.

1 comentário:

Hipatia disse...

On : 8/7/2005 5:40:41 PM cap (www) said:

Olha que esta altura do ano é a pior para abrir blogues, ou para ter visitas.


On : 8/7/2005 5:47:20 PM Hipatia (www) said:

Pois é Cap A quem o dizes. Estou quase a fazer um aninho

Mas não custa tentar, não é?