2010-01-13

Haiti


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Se a imensidão do drama e o aumento exponencial de vítimas torna a hecatombe tão grande que não a conseguimos sequer imaginar, que se imagine então a dor calada nos silêncios defuntos e moribundos. Choremos com eles e por eles, mas que amanhã se faça alguma coisa para ajudar: que o preço de um pão, de um cigarro, de um café, encontre outro destino.

4 comentários:

Bartolomeu disse...

A tragédia que devastou o Haiti e que a todos sensibiliza, pela dimensão e o horror, está eminente em qualquer outra parte do mundo.
Não é novidade para ninguem as alterações climáticas e as alterações geológicas que estão a ocorrer a nível do globo e que já vêem a ser diagnosticadas desde ha algum tempo por cientistas.
Temos assistidos com mais frequência aos alerta das entidades competentes para a ocorrência de fenómenos meteriológicos de maior dimensão e para as possíveis causas dos mesmos. Alguns conselhos são dados às populações, visando evitar que sejam vítimas desses fenómenos.
Contudo, muito mais é urgente ser feito, antes que um fenómenos de maiores dimensões ocorra e Portugal seja palco de uma tragédia. Uma das medidas a tomar, tem a ver no meu ponto de vista com o estudo de uma solução a dar aos edifícios em estado avançado de degradação que se encontram espalhados pelas principais cidades do país e que, numa situação de catástrofe, serão certamente os primeiros a ruír, arrastando consigo os que lhe estão contíguos. Agrava esse cenário, o facto de alguns deles se encontrarem habitados.
Parece-me ainda ser da maior utilidade pública, a criação de um programa de aconselhamento efectivo do que fazer e das medidas a tomar, onde e a quem as populações se dirigirem, no caso de um fenómeno de grandes dimensões ocorrer.
Os fenómenos císmicos e meteriológicos, não são humanamente evitáveis. São contudo previsíveis e essa previsão, permite que sejam programadas, formas de prevenção, simples e práticas o mais possível, de forma a minimizar os danos e as perdas de vidas humanas.
Para tanto, só é preciso que não falte a boa-vontade e o sentido de realidade e que os nossos governantes não se lembrem só de Santa Bárbara, quando estalam os trovões.

Hipatia disse...

Lembras-te há uns anos de terem feito uns simulacros em Lisboa para o caso de haver um 1755? Lembras-te de toda a tinta de correu? Lembras-te os comentários de enfado, a maçada que estava a ser, a trabalheira? Num mundo ideal, seria excelente ter "a criação de um programa de aconselhamento efectivo do que fazer e das medidas a tomar, onde e a quem as populações se dirigirem". Mas, na realidade, não confio assim tanto nos portugueses na generalidade e nos mouros em particular :)

Bartolomeu disse...

;)))
Vais ver que, às tantas... são os mouros que fabricam os cismos... só pra xatiar...

Hipatia disse...

Nem por isso. Só acho que estando o sul do País tão sujeito a estas catástrofes, a maioria prefere andar numa alegre ignorância do que pode acontecer e do que é preciso fazer quando acontecer.