José Luís Obiratã - Ensaio em Vermelho
Ultimamente tenho falado várias vezes de cores por aqui. Penso que, a esta altura do campeonato, já todos sabem que gosto de vestir-me preferencialmente de preto e tenho um carinho especial pelo vermelho, que uso amiúde em doses suaves, para contrabalançar com o vigor luminoso da cor quente o negrume com que me pinto. Queria até - mas não consegui - um carro vermelho...
Mas confesso que ver a palavra escrita a vermelho me causa muita espécie: tenho um director que é todo sorrisinhos pela frente e - depois - desata a escrever mails com letras tamalho 16 e vermelho vivo. Ora, eu cá (nestas coisas como em muitas outras) vou sempre pela voz do povo que diz que escrever a vermelho é mandar alguém à merda. Ou então, pura e simplesmente não gosto, porque acho sempre que a utilização da cor da sinalização do perigo é o estratagema fácil para chamar à atenção para o que não tem interesse nenhum.
Claro que, nos entretantos, eu escrevo a azul-cueca, por isso nem deveria pôr-me para aqui com estas coisas... mas é que gosto bem mais do azul-cueca para que os olhos - e as meninges, os neurónios... - não se sintam agredidos.
2 comentários:
Essa do Azul-cueca ...fez rir Às gargalhadas carago.
Será que o teu director não desbotou a letra e passou do vermelho ao rosa ?;-))
Mas dou-te razão em relação à cor da letra.
Beijo colorido.
Então que haveria eu de chamar ao azul com que escrevo? Haverá melhor definição? É ou não é tal e qual a cor daquelas "truces" que se costumam ver penduradas a secar em todos os prédios que acham que a fachada serve para ter roupa pendurada? Ora confere aqui:
http://kimp.blogtok.com/paginas/45/imagens/mini_18_15_10_cuecas.jpg
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