2006-10-27

Recriando

A inspiração...


Elogiar é uma arte. Recriar inspiradamente, também.

...o resultado


Estas são duas das cenas mais deliciosas de filmes que não me canso de ver. E Depp conseguiu o que parecia impossível: lembra-nos Chaplin, copia-lhe os movimentos. E, no entanto, há algo de novo ali. Talvez o suficiente para ninguém questionar a inspiração, desmerecendo-a como simples cópia ou, pior, um reles plágio.

Mas a distância entre a inspiração e a cópia pode ser sempre demasiado curta. Tão curta como os motivos, ou os interesses, que movem quem se dispõe a apreciar.

10 comentários:

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

São mesmo geniais estas interpretações! o Depp (meu pai, de tempos a tempos, como sabes) é mesmo belo e talentoso: e tens razão, ele recria, não imita. (olha a Julianne Moore tão novinha!)
(e vou contar-te um segredo: aquele mocinho loiro sentado ao lado do Depp no bar, já esteve sentado ao meu lado noutro bar, na Broadway. Chama-se Aidan Quinn e é uma simpatia. :P :))

Nelson Reprezas disse...

Tu és de uma subtileza extraordinária :)))
Espero que toda a gente te entenda.
Bom fim de semana
:)

deep disse...

Irresistíveis... ambos!
Tem um óptimo e inspirador fim-de-semana!

Anónimo disse...

Qualquer dos filmes é inesquecível.
A Espumante tem razão: de uma subtileza extraordinária!
:)
Bom fim de semana

Hipatia disse...

Agora estou a morrer de inveja! Tu conheceste o Aidan Quinn? Ando a seguir-lhe os passos desde muito antes de virar o irmão mais velho na pirosice do Lendas da Paixão. Eu nunca tenho dessa sorte! O máximo que consegui foi chegar à fala com um tal de Adrian Paul que filmava todo contente mais um episódio do Highlander no centro de Paris. Por acaso, o rapaz era simpático... Mas não era o Aidan Quinn, carago!

Hipatia disse...

Não pretendia ser nada subtil, Espumante. É só que às vezes acho que é melhor fazer um desenho. Ou algo parecido, pelo menos ;-)

Hipatia disse...

São sim senhora, Deep :)

Hipatia disse...

Por mais semelhanças que houvesse, se deturpam a verdade na ânsia de missão, então eu desconfio. Gosto quando a citação não pretende enganar ninguém e até a fonte é mencionada. No cinema, ou nos livros e até mesmo nos blogues. Só isso ;-)

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

Eu não sabia que ele era "o" Aidan Quinn. Soube que era actor (e bailarino). À saída do bar, que ficava ao lado de um teatro onde ele estava a actuar, uma enxorrada de moçoilas de todas as idades é que me fez perceber o "fenómeno". E depois olhei para os cartazes e vi que era o protagonista. Confirmo: é lindo de morrer e muito simpático. Gosta de pãezinhos. Má notícia: eu estava com o meu marido :))))

Hipatia disse...

Sabes, lembro-me dele no "An Early Frost", um dos primeiros trabalhos para televisão sobre a SIDA. Chorei baba e ranho. E até me lembro dele no "Desesperadamente Procurando Susana". Mas eu tenho (sempre tive) um fraquinho por irlandeses (mesmo que este até tenha nascido nos EUA e só depois voltado à terra). E, já agora, satisfaz-me uma curiosidade: tem mesmo um olho de cada cor?

(estou mesmo invejosa!)