A última vez que vi Manoel de Oliveira foi na noite de estreia de "O Mercador de Veneza" no Teatro Nacional S. João. Como de todas as outras vezes, espanta-me o lesto que ainda anda, o articulado que aparenta estar, a energia que extravasa. Não sei se quero chegar aos cem anos. Parece-me um absurdo de tempo e um fardo enorme ter de carregar um século em cima. Mas, de cada vez que vejo o velho Mestre, desconfio que o tempo afinal pode ser leve.
3 comentários:
absolutamente genial!
Achei mesmo que me servia para comemorar o centenário de Manoel de Oliveira :)
Está muito bem vista a observacao.
Mas desconfio que é ele quem faz o tempo mais leve...
Adoa | | Email | Homepage | 12.11.08 - 8:43 pm | #
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No sitio onde trabalho a esmagadora maioria da clientela passa os dias a dizer que do modo como vivem mais valeria embarcar . a realidade é que à hora da refeição estão todos presentes de modo a ganharem forças para continuarem o discurso de todos os dias
frogas | | 12.11.08 - 9:21 pm | #
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Disso não tenho dúvidas Há algo nas personalidades das pessoas que as fazem mais afeitas a desgraças ou às alegrias. E é por isso também que alguém que padeça de uma doença grave, se for um optimista, tem mais probabilidades de vencer a doença do que um outro que a encara derrotado à partida.
Bem-vinda às Vozes, Adoa!
Hipatia | | Email | Homepage | 12.12.08 - 9:55 pm | #
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Já devias saber que sempre houve grandes inconsistências no miserabilismo apregoado, Sapinho
Hipatia | | Email | Homepage | 12.12.08 - 9:57 pm | #
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