aqui
Há muito tempo atrás – muito mesmo, que por aqui a efemeridade ganha destaque – construí um grupo de amigos e, como quase sempre acontece, fui perdendo o rasto a vários, sabendo onde outros estão mas, por aquele pudor que o tempo impõe quando o convívio diário se perde, deixando de lhes visitar amiúde as caixas de correio ou os telefones, ou até mesmo os sítios onde os sei agora. Depois, vêm as Festas e penso que uma vez por ano também vale – ainda que tão pouco! – para dizer que sim, que me lembro, que tenho saudades. Pior são aqueles a quem já não sei encontrar, ou porque os e-mails mudaram, ou porque os telefones já são outros, ou porque querem mesmo ficar longe deste mundo efémero e concentrarem-se nas suas vidas para além disto. Mas também acontece que alguns amigos me (re)encontram e não se esquecem. E quando sou eu assim lembrada, anos de desilusões batem em retirada. Obrigada por virem!
12 comentários:
É... cada vez vamos sentindo mais a falta de alguém.
E às vezes ficamos com um olhar parvo a olhar para a mensagem que chegou, felicíssimos por ainda haver laços que se preservam :)
ainda há dois dias me aconteceu: recebi um mail da Noruega duma amiga que prezo muito mas que mais ou menos pelas razões que aliças já há n tempo não nos contactávamos, cada um no seu rumo e raramente coincidentes (não é do bloganço). e, então... morava em Sines! :)
fiquei mesmo contente!
cg
ps: um ponche a ferver e bebido de trago mata qualquer micróbio e põe o hospedeiro com aquela maravilhosa cara nº 4 ;)
Boas Festas
;)
Acontece assim em todas as vidas. Também me sabe bem encontrar (e perdoar) amigos que julgava perdidos.
Aproveito para reforçar os votos de Festas Felizes. :)
Recebi novas de pessoas dos blogues e também de gente que conheci na net ainda antes de haver blogues, Carlos. Soube bem! :)
Boas festas, Efe. E um beijo repenicado de parabéns atrasados :*
Não precisei perdoar nada, felizmente. Apenas sentir-me aconchegada por permanecer nas lembranças de algumas pessoas :)
Amiga... maior que o pensamento
por essa estrada, amiga vem
Não percas tempo que o vento
é nosso amigo tambem.
Oh Yeha...
Oh Yeahhhhh :D
Sabes que sempre que leio esse "oh yeah" me lembro do Louis Armstrong no final do "It's A Wonderful World"? Combinar isso com a voz do Zeca Afonso é do caraças! :D
Sabes Hip, a mim recorda-me tambem a Janis Linn Joplin, não porque tenha sido uma expressão que ela utilizasse, à semelhança do Louis, mas pelo agudíssimo olhar social que transpirava nas letras das suas song's "ther's no tomorrow, ther's no yesterday... it's allways the same fuk'in day man".
O meu inglês de doca está cada dia mais apurado...
Oh Yeah!!!
Também :)
E um tempo em que havia intervenção, em lugar de demissões sucessivas.
Oh Yeah!
Enviar um comentário