Sento-me no velho sofá. O portátil ao colo. Passo as mãos pelos cabelos. Brancos. Só alguns. Inspiro fundo e faço música com o teclado. Componho uma história, dou-me uma vida, um nome, problemas, alegrias, irritações, satisfações. Sou uma mulher completa na pauta da vida. Completamente.
Os meus dedos mexem-se com a mestria de um pianista. Palavras jorram-me das entranhas. Crio-me. E recrio... me. Sou fabulosa.
Não há espaço, nem tempo. As minhas mãos recebem a informação do meu cérebro a uma velocidade estonteante. Têm de o acompanhar na criação. Nada pode ficar esquecido.
Há um fluir de ideias, um florescer da mente. Se parar, morro. Se morrer não existo. Se não existir é porque não criei, não floresci, não entrei na Primavera.
Os meus dedos mexem-se com a mestria de um pianista. Palavras jorram-me das entranhas. Crio-me. E recrio... me. Sou fabulosa.
Não há espaço, nem tempo. As minhas mãos recebem a informação do meu cérebro a uma velocidade estonteante. Têm de o acompanhar na criação. Nada pode ficar esquecido.
Há um fluir de ideias, um florescer da mente. Se parar, morro. Se morrer não existo. Se não existir é porque não criei, não floresci, não entrei na Primavera.
Então não paro... Deixo-me acontecer!
8 comentários:
... e deixas-te acontecer muito bem! :)
Grande post! Deixa-te acontecer mais vezes, Miquinhas. A gente agradece :)))
deep, obrigada, senti-me bem quando deixei. =)
Hip, eu devia, devia... isto é que é mesmo ser eu... a acontecer! ;)
*merci*
Escrever tem algo de mágico como se brotasse de nós. :) Mas essa naturalidade é fabulosamente transpirada pela ginástica que deste aos neurónios. :)
E como é fabulosamente bom ficcionar...
;)
E fizeste muito bem em não teres parado.
Beijinhos F.
E aconteceste lindamente... como sempre!
Marie, é isso. de vez em quando é isso. brota de mim! =)
(pena mesmo ser só de vez em quando...)
Toze, atão nã é? ;)
Alien, obrigada, merci e por aí! =)
mfc, sempre... sempre... não! mas obrigada pela simpatia. =)
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