As igrejas da tua terra são do mais lindo que há. E os azulejos, caneco, que maravilha, e tão bem conservadinhos, ao contrário dos nossos, aqui na moirama...
Na foto, parece realmente que está tudo muito conservadinho, I. Mas na realidade e ao vivo... a coisa muda de figura. Assim como a zona envolvente. Reflexos de uma política municipalista, governamenta e social, desleixadas. Se o Estado e os orgãos regionais não restauram nem mantêm, então compete ao pobáço arrgaçar as mangas carágo. Poque aquele templo, assim como os restantes monumentos, são património da sociedade e, em última instância essa sociedade não se veve alienar dos seus direitos, mas também das suas obrigações. Foda-se e olha que era um excelentíssimo murro nas bistinhas dos responsáveis da tasca que os Portuenses davam, se conseguissem mobilizar-se e fazer obra, digo-te já.
Já agora, há quanto tempo não vens cá? Eu não tenho que defender o Rio que, por mim, o homem já tinha ido ao rio há muito tempo, mas a Igreja de Stº Ildefonso esteve em obras (acho que a Câmara não teve nada com o assunto) e a zona envolvente do Teatro foi toda redesenhada e não está nada mal. Especialmente se compararmos com outras zonas, essas sim que até me fazem corar de vergonha.
Depende da zona, que há sítios - por onde não te levei - que estão uma miséria. E a cidade está escura, que a CMP parece que quer poupar na conta da luz e o trânsito continua a ser caótico, se bem que nada parecido com o de Lisboa. O metro deu jeito, sem dúvida, mas fazem-me falta as flores nos Aliados: nunca vou perdoar a quem asfaltou o jardim! E ainda há toda a treta do Palácio de Cristal e do Parque da Cidade e da zona histórica cheia de miséria e miseráveis. Mas a cidade tem sabido reconstruir os seus espaços e, em alguns dias, temos até surpresas muito agradáveis. Tens de voltar com tempo e luz: ver a cidade de noite é ver menos de metade do que ela é :)
5 comentários:
Olha, quando vou à Inbícta, fico sempre no Hotel Batalha, quase em frente à tua igreja.
As igrejas da tua terra são do mais lindo que há. E os azulejos, caneco, que maravilha, e tão bem conservadinhos, ao contrário dos nossos, aqui na moirama...
Na foto, parece realmente que está tudo muito conservadinho, I. Mas na realidade e ao vivo... a coisa muda de figura. Assim como a zona envolvente. Reflexos de uma política municipalista, governamenta e social, desleixadas.
Se o Estado e os orgãos regionais não restauram nem mantêm, então compete ao pobáço arrgaçar as mangas carágo. Poque aquele templo, assim como os restantes monumentos, são património da sociedade e, em última instância essa sociedade não se veve alienar dos seus direitos, mas também das suas obrigações.
Foda-se e olha que era um excelentíssimo murro nas bistinhas dos responsáveis da tasca que os Portuenses davam, se conseguissem mobilizar-se e fazer obra, digo-te já.
E pertinho do Teatro Nacional S. João :)
Já agora, há quanto tempo não vens cá? Eu não tenho que defender o Rio que, por mim, o homem já tinha ido ao rio há muito tempo, mas a Igreja de Stº Ildefonso esteve em obras (acho que a Câmara não teve nada com o assunto) e a zona envolvente do Teatro foi toda redesenhada e não está nada mal. Especialmente se compararmos com outras zonas, essas sim que até me fazem corar de vergonha.
Depende da zona, que há sítios - por onde não te levei - que estão uma miséria. E a cidade está escura, que a CMP parece que quer poupar na conta da luz e o trânsito continua a ser caótico, se bem que nada parecido com o de Lisboa. O metro deu jeito, sem dúvida, mas fazem-me falta as flores nos Aliados: nunca vou perdoar a quem asfaltou o jardim! E ainda há toda a treta do Palácio de Cristal e do Parque da Cidade e da zona histórica cheia de miséria e miseráveis. Mas a cidade tem sabido reconstruir os seus espaços e, em alguns dias, temos até surpresas muito agradáveis. Tens de voltar com tempo e luz: ver a cidade de noite é ver menos de metade do que ela é :)
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