aqui
Gosto de olhar o céu ponteado de luz. Sabê-la distante. Sonhar um dia em que as distâncias sejam transponíveis num suave piscar, em que o tempo e o espaço se curvem a nosso favor. Imaginar que há mundos paralelos. Pensar em buracos negros como caminhos, em lugar de sorvedouros sem fim. Pensar a hipótese de outras rotas, descobrimentos sem encobrimentos das verdades, viagens ancoradas em astróides, encontrar a medida certa para um espaço sem fim, ou curvo, ou em expansão, ou em regressão. Imaginar o estrondo silencioso de todos os big bangs iniciais e a velhice brilhante de luzes que, às tantas, já se extinguiram. E gosto de imaginar que, lá longe, há uma hipótese de vida.
2 comentários:
Imaginemos então!
E tem um óptimo 2010.
:))
Para ti também.
Enviar um comentário